Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Ri, palhaço... A HISTÓRIA DO CARNAVAL

“A tradição” carnavalesca do Rio de Janeiro surgiu
à base da canetada.

 
 
 
Ri, dança e rebola
enquanto o governo te esfola
 
 
 
O carnaval foi construção do Estado Novo
 
Com o fim da monarquia, o Brasil entrou em  crise de identidade.  A fidelidade ao imperador dava um traço de união a um país com realidades regionais completamente diferentes.  Em l930, Getúlio Vargas assumiu o poder numa revolução que prometia renovação nacional e assumiu cunhos fascistas em l937.   Nesse tempo, tratou de tentar construir uma identidade nacional para um país marcado pelo federalismo  e pelas disparidades (quando não antagonismos) regionais.  O samba era um estilo da Bahia  que havia se implantado com sucesso no Rio de Janeiro e começava a ficar conhecido no restante do país por meio do rádio, que chegou  aqui em l922 – originalmente, uma música irreverente que satirizava os poderosos e exaltava a malandragem.  Era também pouco nacionalista.  Os grupos de samba costumavam ter sessões de sopro inspiradas no jaz norte-americano.  

Quando o samba se tornou a música mais popular da capital da República, o governo tratou de enquadrá-lo:  sambas com apologia ao crime e à malandragem foram censurados.  Quando o carnaval era uma festa caótica onde uma das maiores diversões era atirar água (ou outros líquidos) uns nos outros.  O samba não era o ritmo favorito: nos bailes, predominavam as polcas, valsas e tangos.  Nos cordões, ranchos e sociedades carnavalescas e marchinhas dividiam o espaço com modas e maxixes.
A primeira escola de samba, a Deixa Falar, foi fundada em agosto de 1928, no bairro de Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. Em l932, os desfiles se tornaram oficiais e , no ano seguinte,  já recebiam auxílio financeiro da prefeitura.  O regulamento tornava obrigatória a ala das baianas e proibia instrumentos de sopro, considerados influência estrangeira.  Em l937, com a ditadura do Estado Novo, o tema foi restrito a edificantes celebrações da história e cultura do Brasil.  “A tradição” carnavalesca do Rio de Janeiro surgiu à base da canetada.  (Aventuras na HISTÓRIA - pág.23)
 
***
No artigo acima, que não saiu na revista Veja, lemos algumas palavras que nos lembram nossa vergonhosa atualidade:  PROMESSAS - EXALTAÇÃO - MALANDRAGEM - CENSURA - OBRIGATORIEDADE - DITADURA - RESTRIÇÃO - CELEBRAÇÕES - CULTURA NO BRASIL.
 

Caso algum 'experiente sabedor de tudo'
 tenha que contestar, dolorosamente, o artigo acima,
dirija-se aos editores da Revista
(e não encha o saco para não ser humilhado).
 
 
E não esqueça: anonimato é característica de medrosos e covardes.
 
 
 

2 comentários:

  1. kkkkk, bota os petralhas pra correr Jurema, é isso aí; lugar de jumento é no pasto!

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  2. "lugar de jumento é no pasto!" - KKKKKKKKKKKKK

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