Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


segunda-feira, 4 de março de 2013

Um polígono irregular



 
 
VAIDADE x HUMILDADE - 24/10/2007

 

L--- SOB UMA VISÃO GEOMÉTRICA - 11/09/2007  - L--- é um polígono irregular. Tem diversos lados, completamente diferentes um do outro. Com suas diversas faces antagônicas, pode ser visto como uma triste figura disforme.

 

Os diversos lados de um

polígono irregular

 

PT acua Eduardo Campos, por Ricardo Noblat

Se comprado apenas pelo que diz para divulgação, até que L--- parece bonzinho quando quer.

BOM MOÇO - L--- quis parecer bonzinho em Fortaleza, na semana passada, ao responder perguntas sobre a hipótese de o PSB lançar Eduardo Campos, atual governador de Pernambuco, para concorrer à sucessão de Dilma em 2014. "Não podemos impedir as pessoas de fazerem o que é do interesse dos partidos", disse L---, o cordato.

FALSO DEMOCRATA - Foi adiante: "Defendo a liberdade incondicional de cada partido de fazer o que bem entenda. Se não fosse assim, o PT não teria chegado à presidência da República. Portanto, eu jamais tomaria qualquer atitude para impedir que um companheiro fosse candidato a presidente".

PATRIOTA - Do alto de sua experiência, sugeriu, bondoso: "O ideal é que a gente consolide as forças que estão mudando este país".

ALTRUÍSTA - Por fim, elogiou o próprio Eduardo: "Ele é uma personalidade que pode desejar qualquer coisa que ele quiser neste país. O meu papel é fazer todo o esforço para que a gente esteja junto. Temos que construir uma aliança muito forte".

ME DÁ, MAS EU NÃO TE DOU... - Eduardo apoiou L--- em quase todas as eleições presidenciais disputadas por ele. L--- só apoiou Eduardo para que ele se reelegesse governador.

No ano passado, Lula e Eduardo haviam combinado que o deputado Maurício Rands, do PT, seria o candidato dos dois a prefeito do Recife. O PT controlava a prefeitura há 12 anos.

Um dia, Eduardo ficou sabendo que Lula tinha entrevista marcada em uma emissora de rádio para anunciar a candidatura a prefeito do senador Humberto Costa (PT). Foi nessa ocasião que a boa relação entre os dois começou a ir para o buraco.  (MENTIRA OU CONTROVÉRSIA?: meu papel é fazer todo o esforço para que a gente esteja junto)

...

MENTIRA COM PERNA CURTA - L--- ainda tentou negar que tivesse alguma entrevista marcada para anunciar o nome do novo candidato do PT a prefeito do Recife. A conversa que começara formal terminou azeda. Eduardo atraiu todos os partidos que apoiavam o PT e elegeu um prefeito do PSB.

Desde então, ele e Lula nunca mais se viram ou se falaram.

À Dilma, recentemente, Eduardo disse que somente no próximo ano o PSB se posicionará sobre a eleição presidencial. Adiantou que o partido tende a disputar a eleição com candidato próprio, mas que não poderia garantir que o fará.

Dilma foi hábil. E renovou seu desejo de contar com o apoio do PSB - seja no primeiro ou num eventual segundo turno.

De lá para cá tudo desandou.

CANALHICE POLÍTICA GENERALIZADA - O PT apertou Lula para que ele apertasse Eduardo. Lula apertou os irmãos Gomes (Cid, governador do Ceará, e Ciro) para que eles ameaçassem rachar o PSB.

Sem candidato forte ao governo de Pernambuco, o PT acenou para Fernando Bezerra Coelho, ministro da Integração Nacional por indicação de Eduardo. Fernando lançou uma nota de quatro linhas negando o aceno.

Eduardo sabe que Fernando quer sucedê-lo. E que poderá aderir ao PT.

Em 1986, então secretário de Estado do governo Roberto Magalhães, do PDS, Fernando largou o cargo para apoiar Arraes, candidato a governador pelo PSB. Em 2002, mudou-se para o PMDB e apoiou Jarbas Vasconcelos, que quatro anos antes vencera Arraes. Finalmente, em 2006, voltou ao PSB para apoiar Eduardo, candidato ao governo.

A ofensiva do PT contra Eduardo põe em risco duas condições essenciais à consolidação da candidatura dele a presidente: a unidade do PSB e a unidade das principais correntes políticas de Pernambuco.

Caso Fernando acabe no PT para disputar o governo, sua candidatura subtrairá parte da força da ampla coligação partidária que sustenta a ambição presidencial de Eduardo. L---  sabe disso. E por saber...

...

MEDO:  Eduardo é da base de apoio e tira votos de Dilma. De resto, desmancha o cenário considerado ideal por L--- para ganhar outra vez: PT, apoiado por um monte de partidos x PSDB quase só.

Eduardo deixaria a base do governo na companhia de outros partidos. Nenhum partido parece disposto a trocar Dilma por Aécio.

Eduardo mete muito medo no PT. A pecha de direitista, privatista e anti-Lula não gruda nele. É preciso, portanto, sufocá-lo logo de saída. Todas as armas serão usadas para isso. 

Muitos alegarão que o artigo acima é apenas a opinião pessoal de um jornalista, porém todos sabem que "onde há fumaça há fogo". Além disso, jornalista algum arriscaria sua credibilidade ao fazer comentários baseados em mentiras.

 
 

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