Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

TUTTO IN FAMIGLIA (ate una troia *)

 
Fichas-sujas comandam prefeituras nos bastidores - LUIZA BANDEIRA/BHZ; DANIEL CARVALHO/SP, NELSON BARROS NETO/BA
 
 
Políticos fichas-sujas, que na reta final das eleições do ano passado abandonaram a disputa para eleger familiares como prefeitos, estão agora atuando nas administrações dos parentes.
 
Em alguns municípios, a oposição diz que os atuais prefeitos são laranjas e que quem comanda a prefeitura, de fato, são seus padrinhos, que abriram mão da candidatura para não serem barrados pela Lei da Ficha Limpa.
 
Continua em
 
Vale a pena ver, com mais essa bandidagem política, a situação em que está cada uma das cidades citadas no artigo.
 
Como estarão as que não foram citadas? 
 
 
*  troia = sacanagem, em italiano




Um comentário:

  1. Quem está do lado do Brasil?
    Por Pedro Luiz Rodrigues

    O Presidente do PT, deputado estadual (SP) Rui Falcão, no melhor estilo Guillermo Moreno, acha que é muito importante para o futuro da agremiação que comanda saber, quem no meio empresarial, “está do nosso lado, quem não está”. Foi isso o que disse e está claramente aspeado, ao jornal Valor, em matéria muito precisa de Cristian Klein.
    Para quem não se lembra, Guillermo Moreno é o Secretário de Comércio Interior da Argentina, muito utilizado pela Presidente Cristina Kirchner como uma espécie de máquina de demolição contra tudo e contra todos que ousem não se enfileirar “do nosso lado”.
    Foi ele, por exemplo, que levou à destituição da direção e de boa parte do corpo técnico do Indec (equivalente ao nosso IBGE) pelo simples fato de não concordar com os índices de inflação apurados pela instituição. O resultado está aí. A Argentina no caminho de ser excluída do FMI por falseamento de dados.
    O mesmo Moreno é o responsável pela aplicação de um velho e reconhecidamente ineficaz remédio anti-inflacionário: o congelamento de preços. Além do mais, ele que é o sabichão e pode tudo, proibiu os supermercados de anunciarem seus preços nos jornais ou na televisão.
    Para um partido, como o PT, que detém boa parte do poder em nosso país, a declaração de Rui Falcão, meu ex-colega de Jornal da Tarde – e ex-diretor de redação da revista de negócios Exame – tem o claro sabor de uma ameaça.
    Uma ameaça inócua, a bem dizer, que não pode ser levada a sério num país onde a democracia e as leis ainda têm valor. Essa coisa de se não estiver ao meu lado, está contra mim, além de refletir impulso politicamente primitivo, é simplesmente inaceitável.
    A pergunta que decorre de tal declaração é: o que vai o PT fazer com quem não estiver de seu lado? Cortar os empréstimos do BB, os financiamentos da Caixa? Suspendê-lo da lista dos que podem tomar recursos do BNDES?
    O Banco Rural esteve muitíssimo do lado do PT. Mas que pode qualquer um fazer, mesmo que se ache poderosíssimo, por seus grandes amigos, num país onde felizmente vige a democracia e o direito?
    Pois bem, em 2005, o Banco Rural ocupava a 18º posição entre os maiores bancos privados em ativos, de acordo com dados do Banco Central. Hoje, procurei na lista da Exame dos 50 maiores bancos brasileiros e não encontrei o seu nome.
    Qual a razão desse declínio? Misturar negócios com política, achar que se deve fazer tudo para agradar quem estiver de plantão no poder. A instituição ficou famosíssima por ter ajudado membros do então comando do PT no esquema do mensalão. E daí, será que o próprio PT mantém hoje suas contas nesse banco?
    As empresas visam o lucro e geram empregos. Pagam salários e impostos que é o que mais deveria interessar a administração pública.
    Produzirão mais, gerando mais empregos e pagando mais tributos se puderem contar com boa infraestrutural, fornecimento de energia adequado, segurança jurídica e uma boa política macroeconômica.
    São desnecessárias baboseiras ou ameaças.


    site CH

    ResponderExcluir

Opinião dos leitores