Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sábado, 21 de janeiro de 2012

Frustração ao ritmo do Bolero de Ravel...


  - Final do filme Retratos da Vida -

As frustrações de L.I. parecem até o som acima
do Bolero de Ravel: vão se avolumando. 




Primeira frustração: filme foi fracasso de bilheteria

Além de ser obrigado a deixar  o  cargo, poder, viagens,  ostentação, o ex-presidente L.I. se viu no meio de diversas frustrações.  Tudo começou quando ainda era presidente, no lançamento do filme sobre sua vida.  Foi tapeação em cima de tapeação que não recebeu atenção do público.  Só mesmo um megalômano alucinado poderia imaginar que brasileiros trocariam o chopp de domingo para ficar horas em fila de cinema para ver a história da carochinha que já estavam fartos de ouvir o próprio L.I. contar pelo mundo afora.  O filme, segundo esperavam,  seria visto por uns 20 milhões de espectadores; foi o filme mais caro produzido até hoje; teve farta publicidade; foram confeccionadas cerca de 430 cópias. Porém, com tudo isso, o filme fracassou miseravelmente
(http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=10236, Metamorfose Digital




Segunda frustração - Saída sem cho-ro-rô
A vaidade de L.I. saiu do governo de cabeça baixa, pois a megalomania esperava multidões aglomeradas pelas ruas de Brasília, chorando inconsolavemente a perda do  presidente que se dizia deus, mesmo sabendo que ele seria substituído pelo seu 'continuísmo', como ele mesmo afirmava há mais de um ano antes do prazo permitido para propaganda política .
 

Terceira frustração - pupila tem vontade própria
Depois que Dilma Rousseff o substituiu na presidência, certamente L.I. teve surpresa dupla: 
1 - Ao escolher uma candidata que jamais havia se candidatado  nem a um simples emprego público, tinha certeza de vê-la  meter os pés pelas mãos;  "ter que enfrentar"  os brasileiros insatisfeitos arrancando os cabelos aos gritos de  "Volta, Lula, por favor! ela é ótima, mas precisamos de você!".  Mais uma vez não acontecenteu o que esperava.  
2 - O comportamento de Dilma ficou muito diferente do que imaginara.  Embora ainda se mostre sua pupila e o use em casos de dúvidas, não  aceitou o papel de simples marionete. A presidente é ela, não ele. 


Quarta frustração

Assim que deixou de ser presidente da República, L.I. se transformou num homem de saúde debilitada, obrigado a fazer sessões de quimioterapia.  Sua aparência ficou completamente diferente, ao raspar cabelo, barba e bigode.  Ao menos fisicamente ficou despersonalisado.  Pior, assim que soube do câncer, antes mesmo de falar com amigos e parentes,  L.I. correu para fazer um vídeo comentando o assunto e chamou logo a imprensa.  Resultado: nenhum, porque seus fiéis eleitores nem se abalaram com seu problema de saúde. 




Quinta frustração, a mais recente
"A presidente Dilma Rousseff atingiu no fim do primeiro ano de seu governo um índice de aprovação recorde, maior que o alcançado nesse estágio por todos os presidentes, inclusive L.I., informa reportagem de Bernardo Mello Franco, publicada na Folha deste domingo."  Nada pior do que uma frustração como essa para um megalômano.
 

 

AGORA, VAMOS ÀS APOSTAS


Em PERCA TEMPO - O BLOG DO MURILO (http://avaranda.blogspot.com/2012/01/cade-ala-dos-mensaleiros-revista-epoca.html), temos a história da Escola de Samba que escolheu L.I. como tema para o desfile deste ano.  Depois de ler o artigo, é apostar e depois conferir: SERÁ A PRÓXIMA FRUSTRAÇÃO DE LUIÍS INÁCIO?



Quem sabe o desfile será a sexta grande frustração do ex-presidente?  I - Não poder aparecer no desfile; II - ver a escola não ganhar, mesmo sendo ele o "tema";  III - ver a escola de samba perder o desfile mesmo que ele seja o tema e esteja presente.






Montagem com as imagens abaixo
que não têm o nome dos desenhistas











PT - estrela cadente e decadente



Palavras da presidente Dilma:

"Vocês viram  a repercussão positiva para o governo
por eu ter nomeado uma pessoa altamente qualificada para o Ministério da Ciência e Tecnologia, em vez de colocar um Político?  Estou pensando em fazer isso daqui para a frente, a começar pelo Ministério do Trabalho."


Enfim, vimos  um técnico, uma pessoa decente e de acordo o cargo de Ministro de Ciência e Tecnologia ser indicado pela presidente Dilma.   Segundo um especialista, Marco Antonio Raupp "é um homem competente, que tem experiência em gestão e receberá uma equipe primorosa."


O PT, inteiramente voltado para o oportunismo, não gostou de ver um técnico na vaga onde colocaria mais um dos seus.  O partido anda muito revoltado por achar que a presidente Dilma Rousseff está minguando o espaço do partido no Planalto.  O PT perdeu a pasta ... e nem sabia o que tinha dentro


Como dificilmente haverá diminuição na quantidade escandalosa de ministérios, que não servem para coisa alguma a não ser aumentar os custos da União, poderíamos sugerir que o governo separasse ministérios gênero ministério da pesca para distribuir aos apadrinhados. Afinal, não é nada, não é nada mesmo.  Abaixo a relação dos ministérios, só para lembrar o que poderia ser doado ao apadrinhamento.


O presidente do PT passou quarta-feira em  Brasília, mas não foi chamado por Dilma para conversar e muito menos para ser consultado.



Vale a pena ler o artigo  Já o PT é só reclamações por ficar sem a pasta - Maria Lima 20/01/2012





Relação dos 38 Ministérios: Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Cidades, Ciência e Tecnologia, Comando da Aeronáutica, Comando da Marinha, Comando do Exército, Comunicações, Cultura,  Defesa, Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Educação, Esporte, Fazenda, Integração Nacional, Justiça, Meio Ambiente, Minas e Energia, Planejamento, Orçamento e Gestão, Previdência Social, Relações Exteriores, Saúde, Trabalho e Emprego, Transportes. 


Montagem com a charge abaixo






sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

'Ernesto Castanha: Entre amigos'





Para quem visitar o blog e o perfil do Ernesto e admirar  trabalho artesanal,  encontramos  uma brasileira  que vive na  Espanha  e é decoradora de interiores, além de muitos outros. (Decoração e Invenção). 
http://decoracaoeinvencao.blogspot.com/ 


Ainda tem muito mais! Mas vamos para um assunto que todos adoram: degustação. Além de alguns drinks - para não acusarem o blog de 'feminista' - está a receita de Torta de banana com leite condensado. Justamente a torta que minha bisavó fazia e só agora vou fazer de novo!!!!!!!!! Está no Canal Degusti com brasileira Simoninha Fava (brasileira - Rio Grande do Sul). http://canaldegusti.blogspot.com/
Quase esqueci que existe
esse horror chamado política.




Distribuição e desigualdade



Segundo pesquisa feita por uma ONG voltada para o combate à pobreza e à injustiça social, o Brasil é o segundo país incluído no G-20 onde é maior a desigualdade , ficando abaixo apenas da África do Sul.


No entanto, dentro do mesmo grupo, O Brasil é visto como o quarto país a melhorar a distribuição de renda.

Seria mais ou menos assim: duas crianças, a  'rica'  que acabou de ganhar de presente uma linda bicicleta;  a outra, pobre, olha para o presente de seu amiguinho e demonstra a tristeza por não ter um brinquedo como aquele.   O pai, um homem muito abastado,  ao perceber o problema daquele amiguinho pobre, decide fazer justiça e distribuir a renda (no caso, a bicicleta).  Pega a bicicleta e... a divide ao meio.


Ninguém avisou o abastado homem que, para manter a igualdade entre as pessoas o correto não é dividir(distribuir) com os mais pobres o que têm os mais ricos. O correto seria dar aos menos favorecidos condições de também 'comprarem  sua bicicleta'. Ou, então, que dêem o que é deles, não dos outros.

 


Frases interessantes ditas por pessoas
que "vivem muito bem, obrigado", 
e se consideram técnicos na desgraça alheia.


"Mesmo que o Brasil tenha avanços no combate da pobreza, ele é ainda um dos países mais desiguais do mundo, com uma agenda bem forte pendente nesta área", disse um entendido no assunto numa em entrevista à BBC Brasil.


 "... é importante que o governo mantenha as políticas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e que o Estado intervenha para melhorar o sistema de distribuição de renda


"Os mercados podem criar empregos, mas não vão fazer uma redistribuição (de renda)", afirmou à versão brasileira da rede britânica.


É uma gente que vive às nossas custas,
e ainda tem a cara-de-pau de dar aos outros o que é nosso,
como se fosse deles. 


E o povo ainda acredita que tem um governo benevolente.






quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Entrevista a Escritra/Ensaio nº 5,1978

Entrevista a Escritra/Ensaio nº 5,1978

http://lula-ao-avesso.blogspot.com/ 

Concedida a Maria Tereza Ribeiro


 
 
A entrevista só foi incluída no LULA AO AVESSO, pelo compromisso em transferir o livro na íntegra para lá . Mas é bem sem graça e nem vale a pena perder tempo lendo tanta bobagem.




SOBRE O MACHISMO: vídeo e entrevista quase pronta


Enquanto a entrevista sobre 'machismo' 
vai sendo datilografada  (pobres dedinhos!)...


 
Para acompanhar, letra depois do vídeo


 
Mulher Não Manda Em Homem

Simplicidade Samba Clube


Agora que não vou pra casa descansar
agora que não vou pra casa descansar
mulher não manda em homem e você quer me mandar
mulher não manda em homem e você quer me mandar
Com tanta roupa suja em casa, você vem atrás de mim
mulher nasceu para o tanque e o homem pro butiquim
mulher nasceu para o tanque e o homem pro butiquim
Larga do meu pé "mulé"
larga do meu pé "mulé"
você tem que deixar eu ir pra onde eu quiser
larga do meu pé "mulé"
larga do meu pé "mulé"
você tem que deixar eu ir pra onde eu quiser
De volta para o lar com tanta resistência
com uma cara de "bocô"
isso aqui que eu tenho guardado aqui pra você:ÓÓÓÓÓ
isso aqui que eu tenho guardado aqui pra você:ÓÓÓÓÓ
isso aqui que eu tenho guardado aqui pra você:ÓÓÓÓÓ
Agora que não vou pra casa descansar
agora que não vou pra casa descansar
mulher não manda em homem e você quer me mandar
mulher não manda em homem e você quer me mandar
Não adianta, para com isso mulher
Eu bebo em casa, bebo aonde eu quiser
não adianta você vir me perturbar
agora que eu não vou pra casa descansar
agora que eu não vou......


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

3B bisbilhota a vida alheia e resumo de l984

3 B - Programa televisivo usa o mesmo método usado  
na história  do livro 1984, de George Orwell, 
com câmeras usadas para controlar as pessoas 
em suas residências).
O programa, de péssimo gosto,
mostra  que nada é mais interessante às pessoas
do que bisbilhotar a vida alheia.

O que houve nos últimos  "programas":
  • Estranhamente, mesmo sabendo que tudo o que fazem está sendo gravado e televisado, um rapaz ''ataca" uma pobre moçoila.  O rapaz é expulso do programa por crime de estupro.
  • A pobre moçoila negou o ataque. Ela teria consentido.  
  • A mãe do rapaz pede satisfações por seu afastamento.


Blá, blá, blá... e o programa se aproveita da baixaria para ser divulgado.  Não deveriam expulsar o rapaz nem a moçoila. Deveria ser expulso da TV esse tipo de programa, embora boa parte dos brasileiros o acompanhe com muita admiração.

 
RESUMO DO LIVRO  1984”, de George Orwell 
História em que todos são vigiados pelo Grande Irmão, o Big Brother
por meio de câmeras de TV
 
Disfarçada de democracia, a Oceania vive um totalitarismo desde que o IngSoc (o Partido) chegou ao poder sob a batuta do onipresente Grande Irmão (Big Brother).

Narrado na terceira pessoa, o livro conta a história de Winston Smith, membro do partido externo, funcionário do Ministério da Verdade. A função de Winston é reescrever e alterar dados de acordo com o interesse do Partido  (parece que CristinaKirchner anda meio inspirada nesse livro) . Nada muito diferente de um jornalista ou um historiador. Winston questiona a opressão que o Partido exercia nos cidadãos. Se alguém pensasse diferente, cometia crimidéia (crime de idéia em novilíngua) e fatalmente seria capturado pela Polícia do Pensamento e era vaporizado. Desaparecia (Isso lembra o caso de LI.,  que de inimigo de Collor  Sarney, se torna seus grande amigo).

Inspirado na opressão dos regimes totalitários das décadas de 30 e 40, o livro não se resume a apenas criticar o stalinismo e o nazismo, mas toda a nivelação da sociedade, a redução do indivíduo em peça para servir ao estado ou ao mercado através do controle total, incluindo o pensamento e a redução do idioma. Winstom Smith representa o cidadão-comum vigiado pelas teletelas e pelas diretrizes do Partido. Orwell escolhera este nome na soma da 'homenagem' ao primeiro-ministro Winston Churchill com o uso do sobrenome mais comum na Inglaterra. A obra-prima foi escrita no ano de 1948 e seu titúlo invertido para 1984 por pressão dos editores. A intenção de Orwell era descrever um futuro baseado nos absurdos do presente.

Winston Smith e todos os cidadãos sabiam que qualquer atitude suspeita poderia significar seu fim. E não apenas sair de um programa de tv com o bolso cheio de dinheiro, mas desaparecer de fato. Os vizinhos e os próprios filhos eram incentivados a denunciar à Polícia do Pensamento quem cometesse crimidéia. Fato comum nos regimes totalitários.

Algo estava errado, Winston não sabia como mas sentia e precisava extravassar. Com quem seria seguro comentar sobre suas angústias? Não tendo respostas satisfatórias, Winston compra clandestinamente um bloco e um lápis (artigos de venda proibida adquiridos num antiquário).

Para verbalizar seus sentimentos, Winston atualiza seu diário usando o canto "cego" do apartamento. Desta forma ele não recebia comentários nem era focalizado pela teletela de seu apartamento. Um membro do Partido (mesmo que externo como Winston) tinha de ter um teletela em casa, nem que fosse antiga. A primeira frase que Winston escreve é justificavel e atual:
Abaixo o Big Brother!


A vida de repressão e medo nem sempre fora assim na Oceania. Antes da Terceira Guerra e do Partido chegar ao poder, Winston desfrutava uma vida normal com os seus pais.

Mesmo
Winston tinha dificuldades para lembrar das recordações do passado e da vida pré-revolucionária. Os esforços da propaganda do Partido com números e duplipensamento tornavam a tarefa quase impossível já que o futuro, presente e passado eram controlados pelo Partido.
O próprio ofício de Winston era transformar a realidade. No Miniver (Ministério da Verdade), ele alterava dados e jogava os originais no incinerador (Buraco da Memória) de tudo que pudesse contradizer as verdades do Partido. A função de Winston é uma
crítica à fabricação da verdade pela mídia e da ascenção e queda de ídolos de acordo com alguns interesses.

O Partido informa: a ração de chocolate semanal aumenta para 20g para cada cidadão. O trabalho de Winston consistia em coletar todos os dados antigos em que descreviam que a ração antiga era de 30g e substitui-los pela versão oficial. A população agradece ao Grande Irmão pelo aumento devido aos propósitos midiáticos do poder. Winston entendia que adulterava a verdade, por muito tempo ele encobria a verdade para si, mas, aos poucos, ele começava a questionar calado e solitariamente. O medo de comentar algo era um dos trunfos do Partido para o controle total da população. Winston tinha esperança na prole. Na sua ingênua visão, que confunde-se com a biografia de Orwell em sua visão durante a guerra civil espanhola, a prole é a única que pode mudar o status quo.

Winston lembra dos "Dois minutos de ódio", parte do dia em que todos os membros do partido se reunem para ver propaganda enaltecendo as conquistas do Grande Irmão e, principalmente, direcionar o ódio contido contra os inimigos (toteísmo usado amplamente pelo ser humano: odeie o seu inimigo e se identifique com o seu semelhante). Durante este ato, Winston repara num membro do Partido Interno, seu nome é O'Brien. Winston separou-se devido à devoção de sua esposa ao Partido. Ela seguia a determinação que o sexo deveria ser apenas para procriação de novos cidadãos. O sexo como prazer era crime. Ao ver uma bela mulher, lembrou-se da última vez que fizera sexo. Havia três anos e com uma prostituta repugnante. Boicotar o sexo, como pretendem os atuais donos-do-mundo é uma das forças-motrizes para dominar a mente. Winston anotava tudo o que se passava pela sua cabeça. Um exercício proibido mas necessário. Anotar e lembrar pode ser muito perigoso. O caso mais escandaloso que revoltava Winston era o de Jones, Aaronson and Rutherford, os últimos três sobreviventes da Revolução. Presos em 1965, confessaram assasinatos e sabotagens em seus julgamentos. Foram perdoados, mas logo após foram presos e executados. Após um breve periodo Winston os viu no Café Castanheira (Local mal-visto pelos cidadãos que não queriam cometer crimidéia). No ano do julgamento Winston refez uma matéria sobre os três 'traidores'. Recebeu através do tubo de transporte que eles estavam na Lestásia naqueles dias, mas ele sabia que eles confessaram estar na Eurásia (naquela época a Eurásia era a inimiga, mas num piscar de olhos, a Lestásia deixava de ser a aliada e passava a ser a inimiga).

Esta é uma crítica às alianças políticas, principalmente ao pacto de Hitler e Stalin. Os nazistas chegaram ao poder financiados também por setores dos EUA para combater o avanço do comunismo. Durante a vigoração do pacto, a aliança entre Moscou e Berlim sempre existiu para a população dos dois países. Eles não eram amigos, eles sempre foram amigos! No ano seguinte, rumo ao 'espaço vital alemão', os russos sempre foram os inimigos. Sempre tinham sido. Bastante atual se compararmos o apoio logístico e bélico dado aos estaduinedenses a Saddam Hussein e Osama bin Laden para combater o comunismo. Agora, eles são os inimigos eternos.

A mentira do Partido era a prova que Winston procurava para si. Havia algo podre na Oceania. Winston, que era curioso mas não era burro, joga o papel que podia incriminá-lo no buraco da memória. Revoltado, escreve no seu diário que liberdade é poder escrever que dois mais dois são quatro.
As fábricas russas ainda contém placas com o lema: dois mais dois são cinco se o partido quiser.

Não era bem-visto que membros do Partido freqüentassem o bairro proletário. Winston estivera havia poucos dias no mesmo local para comprar seu diário. Depois de um costumaz bombardeio, Winston entrevista pessoas sobre como era a vida antes da guerra, mas os idosos não lembram mais, apenas futilidades e coisas pessoais. Ao voltar ao antiquário o propietário tem uma surpresa para o curioso por antiquidades. Winston esperava ver algum objeto anterior ao Partido, mas o que o sr. Carrrington lhe mostra é um
quarto com arrumação e mobílias antigas. Sem teletelas.

Winston, ao sair do antiquário, vê uma mulher e desconfia que ela seja uma espiã da Polícia do Pensamento. No dia seguinte, a encontra no Ministério da Verdade, o que aumenta o seu temor em ser denunciado. Ao passar por Winston, ela simula uma dor para desviar a atenção das teletelas, e lhe passar um bilhete escrito: "Eu te amo".
As normas do Partido deixavam claro que membros do Partido, principalmente dos sexos opostos, não deveriam se comunicar a não ser a respeito de trabalho. Passaram-se semanas em conversas fragmentadas até conseguirem marcar um encontro num lugar secreto longe dos microfones escondidos. Winston só descobre seu nome após beijá-la. Júlia confessa que ficou atraída por Winston pelo seu rosto que parecia ir contra o partido. Estava na cara que Winston era perigoso à ordem e ao progresso.

Winston se surpreende ao saber que Júlia se 'apaixonava' com facilidade. O desejo dela era corromper o estado por dentro, literalmente. Para continuar seu romance com Júlia, Winston têm a idéia de alugar aquele quarto do antiquário
.

Winston ficou impressionado e passou a acreditar que Júlia seria uma ótima companheira de guerra. Por enquanto, era a pessoa que Winston podia compartilhar seus sentimentos e secreções. Apaixonado, ele recupera peso e saúde. Enquanto isso, o partido organizava a "A Semana do Ódio" (paródia dos mega-eventos políticos, principalmente as Reuniões de Nuremberg promovidas pelo partido Nazista e das paradas militares comunistas) e algumas pessoas desapareciam. Syme, filologista
que dedicava-se a finalizar a décima-primeira edição do Dicionário de Novilíngua, tornou-se impessoa. Seu nome não estava mais nos quadros. Nunca esteve.

Certo dia, O'Brien, um membro do Partido Interno, percebe também que Winston era diferente dos outros. O'Brien o convida, para despistar as teletelas, a ir ao seu apartamento ver a nova edição do dicionário de novilíngua. O convite de O'Brien era incomum e fez Winston se animar com a possibilidade de uma
insurreição. Ele passa a crer que a Fraternidade não era apenas peça de propaganda, a organização anti-Grande Irmão responsável por todos os danos causados na Oceania tal qual Bola-de-Neve em a "Revolucão dos Bichos".

Winston leva Júlia ao encontro. Para espanto do casal, O'Brien desliga a teletela de seu luxuoso apartamento. Alguns integrantes do partido Interno tinham permissão para se desconectar de suas 'bandas-largas' por alguns instantes. Winston confessa seu desejo de conspirar contra o Partido, pois acreditava na existência da Fraternidade e para tal suas esperanças estavam depositadas em O'Brien. Os planos eram regados a vinho digno, artigo inviável para os integrantes do Partido Externo, e o brinde destinado ao líder da Fraternidade, Emanuel Goldstein. Dias depois, Winston recebe a obra política de Goldstein em seu cubículo.

Winston "devora" o livro enquanto Júlia não demonstra o mesmo interesse. Winston ainda acredita nas proles mesmo ao ver uma mulher cantando uma música pré-fabricada em máquinas de fazer versos. Nada muito distante da música atual. "Nós somos os mortos" filosofa Winston ao contemplar a vida simples da prole. A ignorância dos menos abastados não era perigo para o Partido e, portanto, não sofria tanta repressão quanto os membros, superiores e inferiores do Partido, a classe-média. "Nós somos os mortos" repete uma voz metálica. Sim, era uma teletela escondida atrás de um quadro. Guardas irrompem o quarto e Winston vai para uma cela, provavelmente, no Ministério do Amor.

Até as celas tinham teletelas que vigiavam cada passo de um Winston doente e faminto. Os prisioneiros têm a fisionomia dos do campo de concentração. Ao encontrar O'Brien, Winston que pensara que ele também fora capturado, escuta a frase mais enigmática do livro: "Eles me pegaram há muito tempo".

Winston vai para uma sala e O'Brien torna-se o seu torturador. O'Brien explica o conceito do duplipensar, o funcionamento do Partido e questiona Winston das frases de seu diário sobre liberdade. O'Brien não esquece o que o Winston escreveu. A liberdade é o tema para que O'Brien explique durante a tortura o controle da realidade. Se fosse necessário deveriam haver quantos dedos em sua mão estendida o partido quisesse. A verdade pertence ao Partido já que este controla a memória das pessoas. Winston, torturado e drogado começa a aceitar o mundo de O'Brien e passa ao estágio seguinte de adaptação que consiste em: aprender, entender e aceitar Winston sabia que já estava se adaptando e confessando que a Eurásia era inimiga e que nunca tinha visto a foto dos revolucionários. Mas ainda faltava a reintegração e este ritual de passagem só poderia ser concluído no Quarto 101. Segundo O'Brien, o pior lugar do mundo.

O Quarto 101 é um inferno personalizado. Como Winston tem pavor de roedores, os torturadores colocaram uma máscara em seu rosto com uma abertura para uma gaiola cheia de ratos famintos separada apenas por uma portinhola. A única forma de escapar era renegar o perigo maior ao Partido, o amor a outra pessoa acima do Grande Irmão. "Pare. Faça isso com a Júlia." Grita Winston.

Winston, libertado, termina seus dias tomando Gim Vitória e jogando sozinho xadrez no Castanheira Café. Ao fundo, seu rosto aparece na teletela confessando vários crimes. Ele foi solto e teve sua posição rebaixada para um trabalho ordinário num sub-comitê. Trajetória de milhares de pessoas de regimes totalitários, como o tcheco Thomaz de "A Insustentável Leveza do Ser" de Milan Kundera, o caso do médico que vira pintor de paredes ao renegar as ordens do partido não é muito diferente daqueles que não se adaptam em suas profissões no mundo livre S/A.

Júlia escapa também do Quarto 101. O Partido os separou e os dois só voltaram a se encotrar ocasionalmente. Já não eram mais as mesmas pessoas. Tinham "crescido" e se traído.
Wisnton, no Café Castanheira, sorri. Está completamente adaptado ao mundo. Finalmente ele ama o Grande Irmão.

Pequeno organizado ou grande desordenado?


O Brasil tem um Judas
que o trai todos os dias:
a corrupção.

Talvez seja  justamente o que serve de orgulho para muitos brasileiros, um grande aliado da corrupção: o tamanho do nosso território, pois quanto "maior o governo", maior a corrupção.



Frases retiradas de um vídeo
no blog do Noblat: 

Quanto maior o controle do estado sobre o cidadão maior a corrupção.  Quanto maior a arrecadação de impostos maior a corrupção. A corrupção castiga grande quantidade de pessoas que dependem dos serviços públicos;  castiga empresários e profissionais liberais que pagam impostos altíssimos. Embora alguns não percebam a corrupção castiga todos pois é grande responsável pelo aumento do preço dos produtos nos supermercados, farmácias.... Quanto maior o número de pessoas num país de corruptos, maior a quantidade de analfabetos e ignorantes.


Nada melhor para os mal intencionados do que se elegerem a cargo político num país como o nosso, onde se torna quase impossível acompanhar tudo o  que ocorre.   Sem contar que, mesmo  quando apanhados com a mão no bolso alheio,  além de não sofrerem punição alguma, não são obrigados nem  a devolver o fruto do roubo.             


Talvez uma das saídas, para diminuir a  bandalheira atual, fosse a divisão em Brasil 1, 2, 3 4 e 5...   Como se fossem grandes Regiões Administrativas.  Sem a possibilidade de criarem mais órgãos públicos e consequente distribuição de cargos a amigos.  Como é sabidamente exorbitante o número  de funcionários e órgãos estatais, muitos completamente inúteis, bastaria distribuí-los pelas regiões.

E ainda veríamos a "brasilidade" de cada região mais de acordo com suas características, pois  ao comparar o norte com o sul, por exemplo, dá até para pensar que são países diferentes.
 


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A emergência e os submersos VÍDEO



Vale a pena ler
Blog do Mauríco Stycer


O vídeo, que mostra uma apresentadora revoltada, é ótimo. Principalmente para quem "está acostumado" a ver os apresentadores de TV comentarem sobre quaisquer assuntos de forma muito profissional. Ou, melhor dizendo, de maneira totalmente impessoal, para ficar bem de acordo com o seu papel televisivo.
 
 



O assunto, que revoltou a entrevistadora, é específico, mas o desinteresse pelo trabalho do cargo que exercem, seja ele qual for, é sempre o mesmo.


domingo, 15 de janeiro de 2012

VOCÊ SABIA?

Dos 181 países que fazem parte da ONU, o Brasil é o único país que paga salário aos seus vereadores. Até l977, apenas vereadores das capitais recebiam um modesto valor a título de ajuda de custo.


Em todos os outros países, o trabalho de vereador é voluntário, encarado pelos cidadãos como um dever público para com sua comunidade, sendo exercido sem qualquer custo para os cofres da municipalidade.  


Lei de Reforma do Congresso de 2011 (emenda da Constituição do Brasil)

1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. E não terá  aposentadoria proveniente somente pelo mandato.

2.  O Congresso contribui para o INSS. Todo a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de    aposentadoria do Congresso passará para o regime  do INSS imediatamente. O Congresso participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria  não pode ser usado para qualquer outra finalidade.

3. Congresso deve pagar seu plano de  aposentadoria, assim como todos os brasileiros.

4.  Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário.                  

5. Congresso perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.

6. Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõem ao povo brasileiro.

7.  Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira.  Parlamentares devem servir os seus termos (não mais de 2), depois ir para casa e procurar emprego. Ex-congressista não pode ser um lobista. 

COLOQUEM ESTA MENSAGEM EM SEUS BLOGS, ENVIEM POR EMAIL PARA TODOS OS SEUS AMIGOS.  VAMOS INSISTIR.  É FÁCIL IGNORAR O DESEJO DO POVO E ATÉ MESMO A DECÊNCIA, DIFÍCIL É SUPORTAR UM POVO 'empentelhante'.
              

Demoex
B R A S I L
ESTÁ SURGINDO UMA NOVA MANEIRA DE FAZER
VALER A VONTADE DOS CIDADÃOS. AGUARDE!

Vamos aguardar, mesmo. E torcer para que dê certo, ao invés de acontecer o mesmo que aconteceu com aquele quintilhão de grupos de manifestação contra a corrupção que, aparentemente, se limitaram a passear pela orla de Copacabana.


Onde está a verdadeira força?


As  fotos abaixo, com a aparência idiotizada  de alguns  políticos brasileiros (um pequeno exemplo)  representam a nossa realidade. 

Qual o verdadeiro motivo de terem sido eleitos?  Foi  pelo reconhecimento de  sua inteligência e competência?  Pela  ignorância dos seus eleitores?   Ou terá sido pela  'força' do dinheiro lesado  unido ao apadrinhamento e 'ajustes'  entre os moralmente desajustados?


Vamos olhar bem para os exemplos.  Como você acha que eles se sentem, ao se olharem no espelho  despidos da falsa imagem criada  (se é que conseguem fazer isso)  ? 

Eles vêem o  importante parlamentar que não existe em sua vida pessoal?  Olham, se esforçam e não vêem nada ali refletido?  Ou enxergam à sua frente um meliante, muitas vezes sem instrução, mas com o dom de tapear bobocas?


Será que, em algum momento, os politicos enxergam a própria idiotia?  E quando os brasileiros perceberão que, em relação a  parlamentares a única coisa importante que existe é o dinheiro que eles têm no bolso.  E, mesmo assim, um dinheiro que nem é deles, mas nosso.  Quanto ao cargo  que ocupam,  já deixou de ser importante há muito tempo, por estar desmoralizado.


Enquanto ainda existe quem olha tanta
 imbecilidade desonesta com medo e respeito,
os idiotas riem da nossa cara.


Inutilidade dos ministérios (e congêneres)


O artigo Nós, os cegos, de J.R.Guzzo na Veja desta semana, está imperdível. Não apresenta  informação nova, mas comenta com clareza o que já sabemos: a inutilidade de tantos ministérios e outros adendos do governo que só servem para sugar o dinheiro público.  

Dois trechos: 

"Descobriu-se há pouco, no meio do tumulto ora estrelado pelo ministro da Inategração Nacional, Fernando Bezerra, que uma certa Companhia de Desenvolvimento dos Vales de São Francisco e do Parnabíba, repartição pública subordinada a ele, ficou sem presidente durante quase um ano inteiro. ... Qualquer coisa que fica um ano sem presidente, e sem que ninguém perceba, pode ficar desse jeito por mais dois, ou três ou sabe-sa lá quantos - e nesse caso provavelmente não precisa de presidente nenhum. ... porque, então, não fechar a tralha toda? ..."

"O governo poderia aproveitar a próxima reforma ministerial para fechar uma meia dúzia de ministérios, ou pelo menos um dou dois, entre os 38 que tem"  J.R.Guzzo


As notícias  do abuso e achincalhe político se tornaram  repetivivas, pois em cada nova reportagem só mudam os nomes dos ladrões travestidos de parlamentar e o tipo de patifaria, porque no contexto é sempre a mesma coisa.  
 
E as pessoas ainda os olham como se fossem pessoas de respeito, enquanto inventam diversos órgãos públicos no meio de 38 ministérios, que custam muito e não servem para nada.