Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


domingo, 23 de setembro de 2012

A NOVA ROUPA DO REI

 
 
clubedobebe.com.br
Escrito por Hans Christian Andersen
 http://www.clubedobebe.com.br/homepage/fab
 Abaixo, texto resumido e adaptado
 


"Era uma vez um rei, vaidosamente amante de roupas novas e caras, que nelas gastava todo o seu dinheiro, ou melhor, o dinheiro de seus pupilos. Para cada hora do dia, tinha uma roupa diferente.
Um dia, dois trapaceiros, que se apresentaram como tecelões, se gabavam de fabricar lindos tecidos. Não só os padrões e as cores eram fora do comum, como, também as fazendas tinham a especialidade de parecer invisíveis às pessoas destituídas de inteligência, ou àquelas que não estavam aptas para os cargos que ocupavam.

O vaidoso rei pagou adiantadamente grande quantia por seu trabalho para que começassem a servi-lo.

Embora os trapaceiros fingissem tecer em seus teares vazios, não deixavam de exigir linha de seda e ouro que eram colocadas imediatamente em suas bolsas.
- O rei ficava curioso para saber como ía o trabalho dos tecelões, no entanto, sentia medo de parecer estúpido, ou demonstrar sua incapacidade para ocupar seu posto, caso não conseguisse ver o tecido. Como não tinha dúvida alguma quanto a isso (sua estupidez e incapacidade) , enviou um subordinado em seu lugar para ver o andamento do trabalho.

O povo aguardava, ansiosamente, o resultado "da nova roupa do rei" e todos que não a enxergavam por motivos óbvios, se viam obrigados a elogiar o que não existia. Até que os crápulas avisaram que a roupa teria ficado pronta.
Da mesma forma que o rei fingia ver o que não via, por medo de perderem seus postos caso admitissem que não enxergavam nada, todos fingiam se maravilhar com a vestimenta inexistente. - Que linda é a nova roupa do rei! Que belo manto! Que perfeição de tecido! Nenhuma roupa do rei obtivera antes tamanho sucesso!
Ao se apresentar à multidão, o rei resolveu vestir sua nova roupa no próximo desfile.

Porém, no meio de tanta gente, havia uma criança. Ainda inocente, achou aquilo tudo muito estranho e gritou:
- Coitado!!! Ele está completamente nu!! O rei está nu!!
Animados, cheios de coragem, todos então passaram a fazer o mesmo e todos começaram a gritar:

- Ele está nu! Ele está nu!
 
O rei, ao ouvir esses comentários, ficou furioso por estar representando um papel tão ridículo! No desfile, todos o haviam conhecido, de fato.
 
"Depois que tudo terminou, ele voltou ao palácio, de onde envergonhado, nunca mais pretendia sair. Somente depois de muito tempo, com o carinho e afeto demonstrado por seus cortesões e por todo o povo, também envergonhados por se deixarem enganar pelos falsos tecelões, e que clamavam pela volta do rei, é que ele resolveu se mostrar em breve aparições... Mas nunca mais se deixou levar pela vaidade e perdeu para sempre a mania de trocar de roupas a todo momento.

Quanto aos dois supostos tecelões, desapareceram misteriosamente, levando o dinheiro e os fios de seda e ouro. Mas, depois de algum tempo, chegou a notícia na corte, de que eles haviam tentando fazer o mesmo golpe em outro reino, onde haviam sido desmascarados e condenados pelo SUPREMO TRIBUNAL da localidade. Agora cumpriam uma longa pena na prisão."


 
  
  

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