Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sábado, 2 de junho de 2012

Narrado por paulista2012 - NOSSOS PARABÉNS!

 
Peço ao paulista2012 (http://paulista2012.livejournal.com/) uma 'carona ' para colocar aqui um texto muito bom colocado por ele em resposta ao BRASIL PROSTITUÍDO da página anterior.  Seria muito egoísmo não evidenciar um texto como esse.  Sem esquecer de agradecer a ele o prazer que nos deu com essa leitura.


 
A indignação da Brigite


O episódio “chantagem” envolvendo Lula, Jobim e Gilmar deu e continuará dando pano pra manga.

Lula, seja pessoa física ou jurídica. Sim, como pessoa jurídica, pois usou o Instituto Lula para declarar que ficou indignado. Lula ao mandar um porta-voz divulgar que ele ficou indignado e, depois, em solenidade pública, ele próprio dizer que precisa tomar cuidado com quem não gosta dele, me fez lembrar uma cobiçada prostituta lá da “Cidade Simpatia”, interior paulista. Essa prostituta e outras colegas de profissão circulavam todas as noites pela calçada lindeira da Praça da Bandeira.

Naqueles tempos as pessoas pareciam que nasciam e cresciam compreendendo “cada um é cada um”. Se a calçada lindeira da praça era para “aquele pessoal”, os passeios internos da praça eram para as moças desfilarem sob os olhares dos rapazes, todos gente de família. Ser “de família” não significava família abastada e, sim, família trabalhadora, íntegra. Muitos namoros e casamentos foram proporcionados graças aos “footings” das noites de finais de semana, naquela bonita e alegre Praça. As moças andando de braços dados com a irmã, primas ou colegas. Os rapazes ficavam parados no meio fio do passeio, flertando através de olhares que transmitiam desejos desde cândido amor e sonhos de casamento, paixão e até inconfessáveis desejos carnais.

Voltando à cobiçada prostituta da Praça da Bandeira… Lá pelas 23 horas, praça quase deserta e, batata!, sempre algum freguês parava o seu automóvel, ou caminhoneta, fazia sinal para a prostituta. Ela chegava rapidinho, abria a porta do veículo e entrava já quase sentando no colo do freguês. Lá iam para alguma estradinha rural. Naquela época não existia nem um motel no município. Era comum ouvir bravatas e gozações, do tipo, “Eu catei ela no hotel esteirinha…”, em alusão ao uso daquelas esteiras artesanalmente feitas com piripiri, também conhecido como capim-de-esteira, tabira e outros nomes regionais.

Certo dia, sendo eu um adolescente “pentelho”, sai do centro da praça e fui até a calçada dar uma olhada na prostituta mais cobiçada da cidade. Cheguei e perguntei, na bucha, “Prostituta, quanto você cobra?”. Ela se fez de escandalizada, igual o Lula no caso da “suposta” chantagem ao Gilmar. Ela, tentando manter a “classe” e se comportar igual as moças de família, cochichou no ouvido da sua fiel “escudeira”, uma bichinha. Não deu outra… a bichinha ‘pau-mandada’ ficou toda histérica e avançou sobre mim, quase conseguindo cravar suas compridas unhas no meu pescoço, gritando pra todo mundo ouvir, “A minha amiga Brigite está indignada com você, seu moleque filho da p#%@!... Agora, esqueça ela! Jamais ela dará umazinha sequer pra você, mesmo quando você crescer e for militar do Regimento Ipiranga. Você ofendeu ela, agora ela não gosta mais de você, seu moleque filho da p#%@!...”.

Cinco anos depois, eu estava servindo o Exército e tinha sido promovido a cabo. A prostituta 5 anos mais velha e disputando freguês com novas concorrentes no pedaço. Eu cheguei até ela. Ela me reconheceu e, carinhosamente, disse, “Moleque pentelho, cabo bonito, quero ver se a sua pistola funciona. Vamos?…”.

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Voltando ao assunto "chantagem" envolvendo Lula, Jobim e Gilmar. Sem mais delongas, concluo. Desde moleque sei que indignação de prostituta ou de político populista não é indignação coisíssima nenhuma. Por esse e tantos episódios lidos, ouvidos, assistidos pela TV e até presenciados, aprendi que a palavra prostituição abrange não só as putas; os políticos, corruptos, pelegos sindicalistas, certos ex-mandatários e ministros, também!


 
PARABÉNS, PAULISTA!  PRINCIPALMENTE SE FOR
- COMO PARECE -
O AUTOR DO CONTO

NOSSOS CARINHOSOS APLAUSOS


 

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