Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Comissão do passado

Isso não tem importância nenhuma... já faz parte do passado.
Resposta de Carlos Franklin Paixão de Araújo, companheiro de Dilma, à jornalista que perguntou onde, afinal, teria ficado o dinheiro roubado do cofre de Ademar de Barros. 

Artigo "As armas e os varões"-revista Piauí

  
Hoje será sancionada a lei que cria a Comissão da Verdade e a lei de Acesso a Informações Públicas.  O maior interesse da presidente é apurar as violações de direitos ocorridas entre 1946 e 1988, e esclarecer fatos da repressão militar. 

Como a maior parte do povo brasileiro nem se interessa pelo vem acontecendo agora, vai se interessar muito menos em pesquisar qualquer coisa que tenha ocorrido antes.  Portanto,  tal comissão  tem interesse pouco...  'coletivo', diríamos assim.

Por uma questão de lógica, haveria duas alternativas para nossa presidente.  A primeira: seguir o exemplo de seu companheiro de assalto ao cofre e ver o passado como  assunto  que já passou, deixando prá lá  maiores esclarecimentos tanto sobre o destino do dinheiro, quanto as violações militares, pois tanto um  quanto outro seriam igualmente  sem importância. A segunda seria chamar seu companheiro e, junto com ele, nos informar para onde foi, afinal, o fruto do assalto,  fato que estaria diretamente ligado à repressão militar que ela não consegue esquecer.  Resumindo: abrir a comissão do passado e  o destino do dinheiro do cofre de Ademar têm a mesma importânfia, ou nenhuma.

Temas interessantes para a Comissão do passado: 
"A Comissão da Verdade poderá pedir à Justiça acesso a documentos privados, investigar violações aos direitos humanos, com exceção dos crimes políticos, de motivação política e eleitorais abrangidos pela Lei da Anistia, "promover a reconstrução da história dos casos de violação de direitos humanos" .  
Lei de acesso à informação -  ""A quebra do sigilo de dados ultrassecretos criou polêmica entre os militares e também entre os ex-presidentes e hoje senadores José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor (PTB-AL). Sarney defendeu a manutenção do sigilo eterno de documentos históricos sob pena de a divulgação desses dados motivarem a abertura de "feridas".  O público teria acesso  às informações da "história recente" do País. Collor defendeu a "conveniência de como e quanto enfrentar esse passado".    

A nova lei vai permitir que todos os brasileiros possam consultar documentos e informações produzidos por todas as esferas da administração pública, tanto no Executivo quanto no Legislativo e Judiciário. Todos os órgãos que recebem dinheiro público terão de expor em suas páginas na internet informações completas sobre sua atuação, como contratos, licitações, gastos com obras, repasses ou transferências de recursos.""(Diogo Alcântara - Direto de Brasília)


Montagem 







quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A derrota e os vencedores

 COVARDE NUNCA COMEÇA
FRACASSADO NUNCA TERMINA
VENCEDOR NUNCA DESISTE.

Disseram os jornais que poucas pessoas compareceram à mobilização de ontem, principalmente em Brasília, justamente onde compareceu o maior número de pessoas nas outras vezes. 

Caso esteja enganada - e espero que sim - peço que me digam.  Mas é fácil  compreender que tenha acontecido.  As mobilizações foram  igual a um brinquedo de criança que se encanta com o carrinho nos primeiros dias e depois acaba deixando-o prá lá.  Previsível pela maneira como deixaram de se unir em um único bloco  (ou grupo) para ganhar mais força. 

Embora aleguem diversos motivos, um é indiscutível: a impossibilidade de participação em todos os grupos  para quem levava a coisa mais a sério, os diversos caminhos e clicadas, a montanha de vários assuntos e artigos de jornais misturados em cada página.  Não há ninguém que desanime de participar, a não ser quem veja aquilo como mais uma brincadeirinha.

Quem está disposto a alterar a atual  situação brasileira imoral não vai se restringir a 'passeios coletivos'  pelas ruas. Como está no vídeo acima, é necessário:  organização, responsabilidade, assiduidade, pontualidade, respeito aos limites e compromisso. Como organização, o indispensável seria um bom planejamento de passos estratégicos a serem seguidos até o principal ojetivo.  E até nisso houve bagunça na forma difusa como faziam as exigências.

Fácil gritar contra os erros,
sem apresentar a forma de acertar.


Há, há, há! foi só uma formiguinha...

Formigas não nasceram para servir a vocês.
São vocês que precisam de nós.

O vídeo das formiguinhas é um pouco longo, mas é ótimo.  Logo no início, vemos o já conhecido deboche:  "Há, há, há..., deixa prá lá, foi só uma formiguinha..."  E o final já é previsível, só que as formiguinhas nunca acreditam nele, para  sorte dos gafanhotos.







segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Quando a porcaria é bem feita...

... lulou !
  
Significado de lular,  nova palavra incluída no DICIONÁRIO INFORMAL, classificada como verbo totalmente irregular de estranha conjugação:


1. Ocultar ou encobrir com astúcia e safadeza; disfarçar com a maior cara de pau e cinismo.
2. Não dar a perceber, apesar de ululantes e genuínas evidências; calar.
3. Fingir, simular inocência angelical.
4. Usar de dissimulação; proceder com fingimento, hipocrisia.
5. Ocultar-se, esconder-se, fugir da responsabilidade.
6. Tirar o ... da reta, atingindo sempre o amigo mais próximo, sem dó nem piedade (antes ele do que eu).
7. Encobrir, disfarçar, negar sem olhar para as câmeras e nos olhos das pessoas.
8. Fraudar, iludir
9. Afirmar coisa que se sabe ser contrária à verdade, acreditar que os fins justificam os meios.
10. Voar com dinheiro alheio.
Possíveis sinônimos: parlamentarizar ou politicar.

Carlos Lupi, Ministro do Trabalho, deve estar comprando armadura para se proteger de algum tiro, depois de  mais uma denúncia:  teria viajado em avião alugado por representante de uma ONG. 

Como safadeza, é apenas mais uma;  a continuação da novela será a de sempre. Outros parlamentares meliantes, acostumados a dar a volta por cima sempre que suas trapaças  que tornam públicas,  se uniram para  aplaudir o excelente desempenho do ministro, por ainda acreditarem que seriam capazes de abafar e anular as denúncias feitas.  Não foram capazes de tanto e ainda apareceram outras, como o caso do avião alugado por uma ONG.

Ao invés de constranger, ficaram constrangidos.  Então, por não terem outro jeito,  as novas denúncias obrigaram  integrantes do PDT  a  trocar o acobertamento pela sugestão de uma CPI.  Mais uma! Já deviam se sentir envergonhados ao comentar esse tipo de "investigação".

Quanto ao final de mais uma novela chinfrim, é fácil saber qual o final. 

Artigos completos sobre o assunto: