Isso não tem importância nenhuma... já faz parte do passado.
Resposta de Carlos Franklin Paixão de Araújo, companheiro de Dilma, à jornalista que perguntou onde, afinal, teria ficado o dinheiro roubado do cofre de Ademar de Barros.
Artigo "As armas e os varões"-revista Piauí
Artigo "As armas e os varões"-revista Piauí
Hoje será sancionada a lei que cria a Comissão da Verdade e a lei de Acesso a Informações Públicas. O maior interesse da presidente é apurar as violações de direitos ocorridas entre 1946 e 1988, e esclarecer fatos da repressão militar.
Como a maior parte do povo brasileiro nem se interessa pelo vem acontecendo agora, vai se interessar muito menos em pesquisar qualquer coisa que tenha ocorrido antes. Portanto, tal comissão tem interesse pouco... 'coletivo', diríamos assim.
Por uma questão de lógica, haveria duas alternativas para nossa presidente. A primeira: seguir o exemplo de seu companheiro de assalto ao cofre e ver o passado como assunto que já passou, deixando prá lá maiores esclarecimentos tanto sobre o destino do dinheiro, quanto as violações militares, pois tanto um quanto outro seriam igualmente sem importância. A segunda seria chamar seu companheiro e, junto com ele, nos informar para onde foi, afinal, o fruto do assalto, fato que estaria diretamente ligado à repressão militar que ela não consegue esquecer. Resumindo: abrir a comissão do passado e o destino do dinheiro do cofre de Ademar têm a mesma importânfia, ou nenhuma.
Temas interessantes para a Comissão do passado:
"A Comissão da Verdade poderá pedir à Justiça acesso a documentos privados,
investigar violações aos direitos humanos, com exceção dos crimes políticos, de
motivação política e eleitorais abrangidos pela Lei da Anistia, "promover a
reconstrução da história dos casos de violação de direitos humanos" .
Lei de acesso à informação - ""A quebra do sigilo de dados
ultrassecretos criou polêmica entre os militares e também entre os
ex-presidentes e hoje senadores José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor
(PTB-AL). Sarney defendeu a manutenção do sigilo eterno de documentos históricos
sob pena de a divulgação desses dados motivarem a abertura de "feridas". O público teria acesso às informações da "história recente" do País.
Collor defendeu a "conveniência de como e quanto enfrentar esse passado".
A nova lei vai permitir que todos os brasileiros possam consultar documentos
e informações produzidos por todas as esferas da administração pública, tanto no
Executivo quanto no Legislativo e Judiciário. Todos os órgãos que recebem
dinheiro público terão de expor em suas páginas na internet informações
completas sobre sua atuação, como contratos, licitações, gastos com obras,
repasses ou transferências de recursos.""(Diogo Alcântara - Direto de Brasília)
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