Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sábado, 22 de outubro de 2011

Lei de Lula - seja um bom FDP

Circula na internet, que do alto de seus doutorados profusamente outorgados por diversas e renomadas universidades, o nosso doutor honoris – causa mor, sentenciou para o Orlando: negue, finja que não vê, desconverse, se o chamarem para se defender, não o faça, fale de suas origens, do que pretendia fazer, mesmo que não tenha feito nada, se elogie, mas, primordialmente, acuse a oposição, os invejososa direitaa imprensa, e tudo em alto e bom som.

É a chamada Lei do Casco Duro. É a sentença máxima do cara – de - pau. 


 Trecho do artigo abaixo, escrito pelo
 Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
 Brasília, DF, 23 de outubro de 2011. 


Doutor Honoris em Casco Duro

"Circula na internet, que do alto de seus doutorados profusamente outorgados por diversas e renomadas universidades, o nosso doutor honoris – causa mor, sentenciou para o Orlando: negue, finja que não vê, desconverse, se o chamarem para se defender, não o faça, fale de suas origens, do que pretendia fazer, mesmo que não tenha feito nada, se elogie, mas, primordialmente, acuse à oposição, aos invejosos, à direita, à imprensa, e tudo em alto e bom som.

      É a chamada Lei do Casco Duro. É a sentença máxima do cara – de - pau.

Infelizmente, para os desabonados Antônio Palocci, Erenice Guerra, Antônio Pagot e para o rei do Turismo que não seguiram à risca a estratégia do Sun Tzu tupiniquim, deu no que deu, sambaram. 

Não que foram ou serão apenados por suas falcatruas, mas perderam muito, pelo que deixaram de ganhar. Agora, provavelmente, se arrependem por não seguirem os ensinamentos do amado mestre.

Sempre somos atordoados com perguntas do tipo, como é que pode? O homem não fez nada de produtivo, como recebe altíssimas pagas para palestrar? Como é condecorado com o galardão de doutor honoris causa aos montões?

Diante destas indigestas indagações, concluímos que existe um complô internacional da esquerdalha intelectual, que unida desmoraliza, implacavelmente, e tripudia com escárnio do direito de honorificar um imbecil.

Provavelmente, sua máster pièce deve ser a sua pregação sobre o uso implacável da sua teoria, não exclusiva como a de Einstein, pois antes dele muitas a empregaram com êxito. Contudo, mesmo não sendo original ou pioneiro, sua expertise tem guindado o descarado canastrão aos píncaros da sacanagem, e a sua pratica na arte do não sei, não estava, não ouvi, são filhotes da Lei do Casco Duro, que pelo seu inegável êxito, elevaram - no ao hall da fama da malandragem.

Ele é “Hours – Concours”, logo honoris para ele é pouco.

O Orlando, cercado por denúncias desfila impávido deitando falação, como recomendado, e segue nos seus mínimos detalhes o manual do pequeno mestre, de como enganar tantos por tanto tempo.

Sabemos que está em diligente montagem, assim como o do Sarney, o memorial do douto narcisista, espera - se que o templo da bandalheira, num futuro próximo contenha a sua obra, que fatalmente está ou será elaborada.

O futuro “Best Seller” será uma espécie de manual, assim como Marighela escreveu o seu edificante “Mini Manual do Guerrilheiro Urbano”, esperamos, ansiosamente, que o belo Antônio do lulo - petismo produza o MANUAL DO CASCO DURO.

O Manual ou o 'vade mecum' do Casco Duro será uma bela mistura do jeitinho brasileiro, da célebre Lei de Gérson, das lições de Macunaíma, de ensinamentos colhidos pela prática exitosa de seus postulados, e pela observação atenta da conduta de foras – de – série, como Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalho, Collor, Jaqueline Roriz, Valdemar da Costa Neto, e uma cambada de outros, que comprovam no seu dia - a - dia, que a arte de enganar sem fazer força é antes de tudo uma dádiva, e deve ser acalentada com sublime apreço.

Tanto que merece até um manual, ou uma cartilha, ou um kit a ser distribuído pelo Ministério da Educação (com diversos bonezinhos do MST, dos sindicatos, da UNE..., e máscaras de riso, de choro, de indignação, suando, esbravejando, mentindo, fingindo...).

E não adianta espernear, para o Orlando, deu certo. " (por enquanto)


Montagem


País que é levado "na esportiva"




ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO, TODOS SÃO CULPADOS. ("Não houve, não haverá e não há prova contra mim", disse Orlando Silva/|Ministro dos Esportes, que, junto com o PT, leva o país na "esportiva").

Quanto mais M.... eles fazem, mais imundos eles ficam. (Orlando Silva e mutretagens são mantidos no cargo, a mando de Luís Inácio).  Este é mais um fato indecoroso que, futuramente, será usado contra ele(s), pois quanto mais M_ _ _ _ _ eles fazem, mais sujos eles ficam.

Orlando Silva é O PRINCIPAL RESPONSÁVEL por tudo o que acontece no ministério dos Esportes, tenha ou não participado de toda a roubalheira que se instalou por lá.  Do contrário não seria ele o ministro.  Ou pensam que ser ministro serve para quê?

A princípio, pode parecer horrível ver que, depois da divulgação de tanta patifaria, Orlando Silva continue no cargo de ministro, por exigência de  L.I. (abaixo, reportagem sobre o assunto).  Logo L.I. que criou o PT- e se criou -  com discursos em defesa da honestidade, que atualmente ele mesmo atropela.

***

Artigo em http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/:

A mão que segura Orlando Silva na cadeira de ministro do Esporte é de Lula. Partiu do ex-presidente o conselho ao PCdoB para que resistisse.

Adepto da teoria do “casco duro”, Lula pediu ao PCdoB e a Orlando que resistissem às pressões que, por densas, formavam um cenário de demissão.

Nesta sexta (21), Lula tocou o telefone para Reanto Rabelo, presidente do PCdoB. Recomendou resistência.

O próprio Rabelo relatou o contato a militantes do partido reunidos 17ª Conferência Estadual do PCdoB do Rio, que se converteu em ato de desagravo a Orlando.

Presente ao evento, o repórter Marcelo Remígio reproduz as palavras do mandachuva do PCdoB:

“Acabei de receber uma ligação telefônica do nosso ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se solidarizando com nosso partido e com o nosso ministro Orlando Silva…”

“…Ele disse: ‘Vocês têm que resistir, o ministro tem que resistir’.” Embalado pelo telefonema do ex-soberano, Rabelo pontificou:

“E devemos [resistir]. A história de nosso partido é a resistência. Nós temos que ter confiança na presidente Dilma Rousseff.”

Líder do PCdoB no Senado, Inácio Arruda (CE) contou que a resistência de Orlando Silva em entregar o cargo também foi inspirada em Lula.

Segundo o senador, o patrono de Dilma trocou telefonemas, nos últimos dias, também com o ministro. Inácio Arruda relatou:

“O presidente Lula dizia para o Orlando: ‘Você precisa ter tutano! Segura firme aí porque, se envergar na primeira ventania, pode ser arrastado. É preciso ter firmeza!’.

Antes de discursar na conferência partidária do Rio, Renato Rabelo avisara que Orlando Silva aguardava, em Brasília, por um encontro com Dilma. Foi, de fato, chamado.

O ministro reuniu-se com a presidente por cerca de uma hora e meia.

A conversa foi testemunhada por um ex-auxiliar de Lula, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência).

Ao final da audiência, Orlando Silva deixou o gabinete presidencial com a cabeça de ministro ainda acomodada sobre o pescoço.

A resistência à moda Lula prevaleceu sobre a avaliação do Planalto, cultivada ao longo de uma semana.

Consolidara-se ao redor de Dilma a sensação de que Orlando Silva perdera as condições políticas para manter-se no cargo.

O encontro com Dilma impediu Orlando de comparecer à conferencia comunista do Rio. O ministro enviou, porém, uma carta à militância.

“Vocês têm acompanhado os ataques violentos, as mentiras e calúnias, sem provas, que tentam imputar a mim e ao nosso partido”, anotou no texto.

“Estes ataques são frutos da cobiça gerada pela dimensão alcançada pelo ministério e pelo ódio de classe das forças conservadora…”

“…[…] Nos tempos de terror usavam a tortura, prisão, e assassinatos…”

“…Hoje, as mesmas forças usam o linchamento político, a execração pública para eliminar nossos companheiros.”



sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PT - ponte que o parovsky !


Publicado no Facebook em
BRASIL, ACABE COM O PT ANTES QUE ELE ACABE COM VOCÊ.
Rosely Rodrigues -  21 de Outubro de 2011

No texto abaixo, da Folha de hoje, está exposta a clara intenção do PT patrulhar e aparelhar o espaço virtual, do Facebook, do Twiter e dos blogs todos.

Quem criticar o PT ou os governo petistas corre o risco de receber uma enxurrada de textos contrários à crítica. Só que não serão textos espontâneos, feitos por simpatizantes do modo petista de governar e sim palavras de ordens da esquerda e colocadas na rede por grupos treinados pelo PT.

Pior: não só críticas serão rebatidas, mas também denúncias, como deixa claro a reportagem quando um dos encarregados de organizar a patrulha diz que houve demora da militância em rebater as críticas (ele diz “calúnias”) contra Dilma em relação ao aborto e à luta armada na campanha eleitoral.

Ora, a candidata havia dito que era a favor do aborto numa entrevista gravada com som e imagem, mas mostrar esse fato é considerado “calúnia” pelo organizador da patrulha. E quanto à luta armada, faz parte da biografia da presidente, afinal ela pertenceu a um grupo de esquerda, clandestino, que pegou em armas e foi responsável por atentados, sequestros e assassinatos. Mas falar disso é também “calúnia”. 

Enfim, trata-se de mais um plano sinistro do PT para dominar e calar a sociedade que não se conforma com a roubalheira vigente no país. Cabe a quem é honesto resistir a mais esse golpe petista.


NÃO DEIXEM DE OUVIR! (Sobre as manifestações)


 


A vida bandida de José Sarney...


Quem mais entende do assunto, certamente é o Lobão.
 


 
"Ontem (quarta) à noite, umas 11 horas, quando eu presidia a sessão, eu me perguntei a mim mesmo: na minha idade, depois de tanto tempo, eu ali estava debaixo de tensões, emoções, mas procurando cumprir com o meu dever. Então, a minha reflexão foi uma só: a de que a paixão pela vida pública é mais forte do que a paixão da vida." -
disse Sarney, um tremendo cara-de-pau, ao iniciar seu discurso tão sofredor.

Ô dó !!!



Nessa choramingância ridículamente tapeatória, surge Lobão Filho (PMDB-MA) emocionado achando uma tristeza pegar só o finalzinho do discurso de José Ribamar.  Segundo ele, " é sempre um deleite poder sorver as palavras de Vossa Excelência na tribuna".   Além de apresentar esse tipo de 'deleite',  Lobão Filho chamou José Ribamar de Vossa Excelência e ainda prometeu ingressar com projeto tornando hediondo todo crime de desvio de recursos públicos.  

Dúvidas:  Lobão (o filho) sofre também quando chega (ou nem chega!), no final de sessões plenárias importantes para o povo ?  Ou será que para se deleitar só serve esse tipo de  besteirol mentiroso?   O filho de Lobão, e José Ribamar ainda não perceberam que tansformaram o título Vossa Excelência numa escrotidão ?

Abaixo vídeo com música dos entendidos Titãs

Bichos! Saiam dos lixos  Baratas!  Me deixem ver suas patas   Ratos!
Entrem nos sapatos   Do cidadão civilizado...


Ô dó !!!
Como eles sofrem !


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

PT, a sociedade e a politicanalhada



PT INVADE A INTERNET COM O
PETRALHISMO VIRTUAL

 "Quem são os líderes desse suposto movimento cívico, intitulado, MCC - Movimento contra a corrupção. Quem está financiando o carro de som, as vassouras, as faixas, as camisetas e etc. ... Seria bom levantarmos esses dados" (13/102011).    

Mostrar  ser um  'não simpatizante' com a movimentação contra a corrupção atual é o mesmo  que dizer  'sou desonesto'.  É se escorar no correto para manter o errado.  É desmerecer a reação da sociedade em prol da ação dos calhordas.

Coisas inexpressivas e sem importância costumam ser ignoradas e nem são enxergadas. Qual seria, então, o motivo para que tanta gente mal intencionada ou mal informada resolvesse fazer comentários sobre uma mobilização que insistem em criticar como algo tão inoperante?  

O CQC fez humor às custas do deboche à mobilização popular.  O deputado Roberto Freire escreveu artigo pedindo uma carona na mobilização ao afirmar que ela só daria certo se houvesse a politicanalhada por trás. José Ribamar  (Sarney) mandou um recado para o Dinho que animou o povo no Rock in Rio a mandá-lo tomar no c...; o jornalista Reinaldo de Azevedo já escreveu um aritigo sobre os parlamentares que detestam as as marchas contra a corrupção e um outro sobre o ódio que o PT sente pela reação dos brasileiros que vem crescendo.

Para provar a capacidade que tem a sociedade ao se unir e reagir contra a sujeira política, vemos agora o desespero do  PT  apresentar um plano de ação com  treinamento de uma ‘patrulha virtual’ para atuar em redes sociais, blogs ou portais de notícias com palavras de (des)ordem.   Tudo para contestar notícias  “negativas”   contra o PT.

É natural que surjam dúvidas em relação às manifestações.  Porém, qualquer ser ou partido sério teria, primeiramente, que concordar com a união dos brasileiros para só depois  procurar maiores informações.


Outras informações sobre o desespero virtual
dos PTistas em vários jornais, emails e blogs.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

João Roberto Gullino - Recado a Emir Sader

Recado de João Roberto Gullino em resposta a artigo de Emir Sader
- “É o social, estúpido”  no final da página -


Senhores responsáveis pelo jornal “Diário da Manhã” - GO

Como não possuo o endereço do Sr. Emir Sader,  estou enviando à V. Sas. para que encaminhem minha resposta ao artigo dele -  “É o social, estúpido” - pois, a rigor, como me senti atingido, deveria ter o direito de resposta, mas não vou pedir tanto, pois aqui faço uma observação: - quando os cartunistas Ziraldo e Jaguar foram contemplados com a bolsa-ditadura e criticados, a imprensa divulgou acusação de  Ziraldo (que tem a minha idade) de que aqueles que ficaram passivos eram “covardes”, pois ele tinha tido a casa invadida pela polícia.  Minha defesa não teve espaço nos jornais pois, se não mancomunei na época, é porque tinha responsabilidade de família já que, enquanto Ziraldo na infância empinava pipa e  subia nas goiabeiras da vizinhança lá em MG, eu, no Rio de Janeiro, tinha minha casa invadida pela polícia de Vargas e era humilhado na rua pelo pecado capital de ser filho de italiano – portanto, Ziraldo não sabe nada do que é sofrimento, como talvez este senhor Emir Sader também não saiba nada sobre o que seja, realmente, “problema social” diante de tanta miséria que campeia no país para se desviar milionárias verbas da saúde e da educação,  pois,  por sua cartilha, a democracia é via de mão única – ou aceita sua opinião ou se é “estúpido”. E se não o classifico igualmente dentro de suas convicções políticas, é porque respeito seu direito a tal e porque recebi educação de família.

Grato pela atenção, João Roberto Gullino
Petrópolis,RJ


SenhorEmir Sader,

Não sei como cópia de seu artigo veio parar na minha caixa postal – talvez pela relação constante no blog “O esquerdopata” onde lá estou à disposição das hienas petralhas -  por isto, tenho que me dirigir à sua pessoa como autor do texto. Como ele é endereçado aos opositores de Lula e do PT, pelo tema abordado, julgo-me no direito de me defender já que não me considero estúpido – pelo menos sobre o tal tema pois a palavra “estúpido” – neste caso - não deixa de ser um sinônimo grosseiro de ignorante e, todos nós sempre somos ignorantes em algum segmento.


Já diz uma frase por demais batida de que “uma mentira repetida várias vezes torna-se verdade”, por isto, para início de conversa, martelar sobre um suposto prestígio nacional de Lula de 87% é “samba de uma nota só” pois tal índice foi-lhe outorgado durante seu cargo por órgãos duvidosos e, se assim não fosse, Dilma Rousseff teria vencido no primeiro turno e não depois de dispendiosa campanha, muitas promessas e mentiras, a duras penas. Certamente, por sua formação, deve saber quem foi Disraeli  (Lula nem faz idéia) que, já no seu tempo, dizia que  “existem mentiras, grandes mentiras e estatísticas” – assim, acredito que tal percentual esteja incluída na faixa das  “grandes mentiras” .


Quanto ao prestigio usufruído por Lula no exterior – o povão ignora – foi promovido pelo “quase assassino de embaixador ”Franklin Martins que contratou, a peso de ouro, uma das mais importantes agências estadunidenses de propaganda para providenciar tal projeção. Aqui um parêntese: o curioso neste caso é que o PT tem ojeriza aos EU e no entanto foi lá que encontrou quem com ele se mancomunasse – é a força do dinheiro.


Muito bem. Mas sobre o título de seu artigo ´”É o social, estúpidos!” , gostaria que me explicasse o que o PT entende por social – será que os aposentados do setor privado não estão incluídos nesse segmento? Pois aos 79 anos, aposentado com 8 recebo agora 3 s/m e, acredito, com o reajuste desproporcional para o ano que vem, deverei passar para 2,5 s/m, apesar de ter uma gravação em vídeo de Lula, na campanha, prometendo restaurar as aposentadorias originais e, depois de empossado, veio com a eterna mentira que se tornou verdade até para os grandes economistas de que a Previdência é deficitária.  E quem faz tal observação não são minhas elucubrações mas baseado em informação, por escrito, do seu companheiro, senador Paulo Paim. E digo mais – se fosse deficitária, Lula não teria desviado da Previdência mais de 200 bilhões de reais – ainda conforme declaração do senador, na tribuna, em setembro de 2009 de que, até 2008 teriam sido 147 bilhões,  portanto,  podendo se deduzir com toda a farra aos cofres públicos durante 2009/2010, que deve ter ultrapassado tal cifra.


Sabe, senhor, pela minha visão, o que Lula fez “pelo social” foram migalhas retiradas dos tapetes palacianos, após lautos jantares com o empresariado e os banqueiros que nunca lucraram tanto como nesses últimos 9 anos. Assim, ele comprou o povão com suas bolsas-migalhas, levando a maioria à ociosidade, comprou  a “sociedade” empresarial, comprou o judiciário onde ele sempre limpou seus pés sujos de lama; comprou os partidos políticos que melhor seria denominá-los de facções e tantos outros segmentos – só não conseguiu comprar os cidadãos de bom senso e desinteressados pois, parece que o grande milagre brasileiro é entrar-se na política pobre e sair-se milionário – é curioso, não? Porque eu sou um dos inúmeros “otários” deste país – o pouco valor que dou ao dinheiro é somente aquele que ganho honestamente e minha revolta contra o governo é o desvio dos valores das aposentadorias em beneficio de novas concessões a quem nunca contribuiu – hoje me considero um indigente do INSS pela esmola “social” que recebo, apesar de minhas régias contribuições no passado. E sempre questiono – o que um político faz com 1.800 reais? Se não for muito exigente, como Lula, comprará talvez uma garrafa de vinho.


Sabe, senhor, lamento a visão enviesada que o PT tem sobre os feitos de Lula durante seu governo. Esbanjou cerca de 40 bilhões de reais perdoando e doando para diversos países para se promover junto à ONU enquanto aqui dentro a miséria ainda campeia. Enquanto viajava e fazia doações, milionárias, seus conterrâneos de Alagoas e Pernambuco, atingidos pelas enchentes do ano passado ainda estão morando em tendas; as poucas casas construídas no nordeste pelo bendito PAC se esfarelaram após quatro meses de habite-se. Obras feitas no  porto de Manaus desmoronaram como um castelo de cartas e, diante das inúmeras tragédias ocorridas durante seu governo, covardemente se escondeu e só marcou presença uma semana depois, como foi o caso da TAM e das enchentes do nordeste. E, diante de tantas tragédias, tanto ele como Dilma, vão lá fora querer ensinar como se governa, pois aqui “tudo está às mil maravilhas”.  E agora ele, dormindo em berço esplêndido, acolchoado com a mentirosa pesquisa de 87%, desafia – lá de fora – as forças armadas, num palavreado baixo, por demais vulgar, pois parece que até elas já estão compradas ou se transformaram em “forças apáticas” que nenhuma defesa mais farão pelo solo pátrio, diante da avassaladora invasão “socialista” que espolia o povo com impostos escorchantes, aumentando cada vez mais. Apesar de J. Scherr que dizia: “Os rebeldes de ontem são sempre os déspotas de hoje” , de minha parte, prefiro definir-los com o fecho de um soneto: “ Somos seres incógnitos no impasse / por sempre se sentirem todos castos / só esquecendo a máscara na face.”


Portanto, senhor, sinceramente não entendi a que “social” se refere e quem seriam os destinatários “estúpidos”.

João Roberto Gullino - Petrópolis, RJ

***

É o social, estúpidos /  Artigo tendencioso de Emir Sader

Coerentemente com sua incapacidade de explicar o prestígio nacional de Lula — 87% depois de ter deixado de ser presidente —, a direita — tanto a partidária, quanto a midiática — não consegue explicar que o prestígio é a mais segura possibilidade de que Cristina Kirchner triunfe nas eleições do próximo domingo, 23 de outubro, reelegendo-se presidente da Argentina e inaugurando — como no Brasil — o terceiro mandato do ciclo atual de governos pós-neoliberais no país vizinho.

Todos os argumentos foram esgrimidos: o luto pela morte de Néstor Kirchner — ocorrida há mais de um ano, insuficiente para dar conta da contínua subida da popularidade de Cristina; a corrupção, que cooptaria grande quantidade de gente incapaz de dar conta de um apoio popular generalizado a Cristina; a conjuntura econômica internacional. Esta volta a se tornar um condicionante negativo, mas a economia argentina continua a ser a que mais cresce no continente. Resta a idiossincrasia argentina, uma espécie de sentimento de autodestruição inato dos argentinos, que adorariam acelerar a suposta decadência do seu país.


Em suma, apelou-se para argumentos infrapolíticos, antropológicos, psicanalíticos, tangueiros, mas não conseguem entender, menos ainda explicar, por que um governo que a mídia brasileira e argentina — irmãs gêmeas  (*) — execra conseguirá se reeleger nas eleições do fim deste mês, com mais de 40% de diferença para o segundo colocado.  (*)  É o caso daquelas irmãs gêmeas em que o DNA é atropelado pela rivalidade.
A razão é que seria uma confissão dramática — e quase suicida para as elites — do óbvio: o Brasil e a Argentina tiveram substancial melhoria nas condições de vida da massa da população e esse é o “segredo” conhecido por todo o povo do sucesso dos seus governos atuais. Enquanto (só para tomar os presidentes depois da restauração da democracia nos dois países) presidentes como Ricardo Alfonsín, José Sarney, Fernando Collor de Mello, Carlos Menem, Fernando Henrique Cardoso e Fernando de la Rúa saíram enxotados e repudiados pelo povo, Lula, Néstor e Cristina Kirchner terminaram ou terminam seus mandatos com majoritário apoio popular, apesar da oposição da velha mídia monopolista. Sarney (mandado tomar no c... no Rock in Rio e maior devorador da União)  e Collor (expulso da presidência por impeachament)  são   suficientes para desmerecer o que escreve o autor do artigo.
A razão do sucesso desses governos — da mesma forma que dos outros governos progressistas da América Latina — reside nas políticas sociais, no ataque à característica mais marcante historicamente dos países do nosso continente: o de ser a região mais desigual do mundo. Aí reside o “segredo” das transformações levadas a cabo por esses governos e que explicam sua popularidade. Uma situação radicalmente contrária à dos governos que os antecederam e que implementaram ou deram continuidade ao modelo neoliberal.

 Até mesmo essa direita reconhece que a distribuição de renda melhorou substancialmente desde o início desses governos, que o poder aquisitivo dos salários cresceu ao longo desses mandatos, que os contratos formais de trabalho aumentaram sempre na década passada, revertendo, em parte, as desigualdades e exclusões sociais dos governos que os antecederam.

A dificuldade para que a direita — de lá e de cá — reconheça esse aspecto (o enorme processo de democratização social em curso nos nossos países) significaria automaticamente reconhecer que, quando governaram — com ditadura ou com democracia —, perpetuaram ou até mesmo pioraram a situação da massa da população.  A desigualdade histórica que marca o nosso continente é produto dos governos das elites tradicionais. Compreender as razões da popularidade dos governos argentino e brasileiro seria uma confissão das responsabilidades das elites tradicionais — partidos e mídia. Daí que estejam condenados a enganar-se e, assim, à impossibilidade de compreensão do que são nossos países e toda a América Latina hoje. Daí a situação de impotência, desconcerto e divisão que afeta a direita nos dois países e em grande parte do continente.




terça-feira, 18 de outubro de 2011

Cabo Anselmo, o 'Justiceiro'



Ontem, Cabo Anselmo se apresentou, a quem não o conhecia, numa entrevista ao programa Roda Viva.


 
Nem ele mesmo deve saber direito se era destro ou canhoto, depois de tanto sair da esquerda para a direita, dar meia "volta-volver",  virar para o outro lado; de se tornar, um dia, inimigo de seus  grandes amigos, amadas e amantes.


***

Histórico de um patriota traidor:

Após o golpe, Anselmo foi expulso da Marinha; foi preso; fugiu e  se exilou no Uruguai e depois em Cuba, onde teria feito treinamento de guerrilha.  Voltou ao Brasil em 70; se ligou ao movimento guerrilheiro. Acabou preso outra vez.


Após a prisão, aceitou trabalhar para o Governo Militar e  se infiltrou em grupos de esquerda.   suspeitas de que antes de 1964, Anselmo já era um agente infiltrado para fornecer informações aos órgãos de repressão do governo, o que foi confirmado  pelo ex-diretor do DOPS do Rio de Janeiro.  Segundo o ex-diretor do DOPS, ele  já possuía treinamento específico para trabalhos de infiltração antes do golpe militar. Há controvérsia sobre sua infiltração nessa ocasião.



Ao agir como agente da repressão, Anselmo forneceu grande quantidade de dados sobre os movimentos de esquerda, provocando a prisão, morte e tortura de vários de seus integrantes, inclusive de sua própria namorada, que estava grávida.  Ela  não resistiu às torturas e morreu.

Após sua confirmada infiltração nessa ocasião ser descoberta pelos guerrilheiros, Anselmo desapareceu (entre 1972 e 1973).  Foi considerado morto até a entrevista à pela Revista Isto É (edição de 28 de março de 1984).

No início dos anos 80, Cabo Anselmo ainda passeava pelo Dops e mantinha uma agência privada de informações.  Em l999, foi entrevistado pelo jornalista Percival de Souza. Em 2009, participou do programa Canal Livre, da Rede Bandeirantes de Televisão.  Por sua tão dúbia posição, Cabo Anselmo se tornou uma estrela.

Hoje, o Cabo Anselmo pede identidade formal que não tem desde que foi cassado e, ao governo de SP, a mesma indenização que foi doada aos que foram presos e torturados. Reivindica,  também,  uma aposentadoria de acordo com o posto que ocuparia hoje na Marinha.  Segundo ele, a indenização da Comissão de Anistia não deve beneficiar apenas os militantes de esquerda, portanto seu pedido de aposentadoria teria a intenção de exigir... justiça.



Cabo Anselmo é um "justiceiro'.  Exige que as coisas sejam feitas de maneira muito corretas, até mesmo ao dizer que ajudaria o atual governo na Comissão da Verdade, mas desde que sejam  apuradas as verdadeiras ocorrências dos dois lados.  O único problema é o Cabo Anselmo se confundir e misturar informações de um lado com o outro.



Você confiaria no Cabo Anselmo,
mesmo que ele dissesse que te ama?


NOTA: Tanto o governo ditatorial quanto os guerrilheiros (terroristas que sonhavam em afanar a ditadura para si mesmos) mataram, eliminaram, trucidaram diversas pessoas, o que não justifica que algum deles queira se mostrar como vítima.  Muitas afirmações feitas pelo Cabo Anselmo na entrevista (vídeo abaixo) podem ser verdadeiras ou não. Porém, quem trai é traidor, quem mente é mentiroso, quem aceita é tolerante e quem acredita é "ingênuo".  


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Guilherme Fiuzza e seus problemas alimentícios

O artigo de Guilherme Fiuzza ("Passeatas de feriado acabam em pizza"),  escrito numa revista nesse fim-de-semana, foi um grande erro.
De início,  considerou a  manifestação como um fracasso, pois, segundo ele, terminou em pizza, o que não é verdadeiro.  

A manifestação contra a corrupção, que ainda está no início, é uma mobilização social e não política, como foi o caso da passeata dos caras-pintadas.  E todos sabemos que a capacidade dos políticos  para 'angariar' enorme número de pessoas é tão grande quanto cara.   Além disso, o fato de brasileiros, até então passivos, se animarem a ir às ruas diversas vezes, para demonstrar seu descontentamento com a situação indecente atual, já é motivo para orgulho de todos nós.  Motivo para qualquer colunista bem intencionado procurar incentivar a manifestação ao invés de denegri-la.

O colunista poderia até pensar dessa forma, afinal cada um tem o direito de pensar da forma que quiser, mas jamais poderia colocar esse tipo de pensamento numa revista para que muitos lessem. Sendo colunista, Guilherme Fiuzza sabe o impacto da mídia e seu poder de convencer determinados leitores de que preto é branco. 

Para os incrédulos ou os antipatizantes do movimento todas as ruas deveriam ter sido invadidas e bloqueadas por manifestantes.  Ao pensar assim, em relação a um movimento  que está começando, estão agindo como se exigissem de um bebê que ele dançasse tango.  Certamente quem pensa assim, nem compareceu à manifestação "para bloquear as ruas".

Trechos infelizes do artigo de Guilherme Fiuzza:
-  novos ativistas da ética vão fazendo seu chamado pelas redes sociais, varrendo o país com uma nova onda: a rebeldia inofensivaÉ natural que a 'rebeldia' do movimento seja inofensiva, afinal não faz parte de nenhum grupo Var-Palmares.
- Os parlamentares poderiam ter devolvido a pizza aos manifestantes, simbolizando "os protestos que não dão em nada".
- ... esses desfiles são diversão garantida. Mais confortável assistir pela televisão a esse carnaval fora de época.  Só a incredulidade no seu próprio poder, como povo, ou a péssima intenção vê a mobilização contra a corrupção como um carnaval.
-  assistir, numa boa, a um protesto genérico "contra os corruptos" (talvez os de Marte).  Mas é claro que é genérico, pois é tão genérico quanto a safadeza que abrange o Congresso, o Tribunal de Justiça, o STF e todos os órgãos a eles vinculados.  Impossível não ser genérico!



Quanto a um provável problema alimentício que abala o colunista,  podemos até dizer que a mobilização foi, de fato, uma enorme pizza, uma pizza tamanho família, crocante, com  queijo derretendo e muito molho.  Mas, fazer o quê, não é mesmo?  Quem não gosta de pizza... que coma alface.



domingo, 16 de outubro de 2011

Afogamento... no petróleo


FÁBULA DO PAÍS DO ÁLCOOL E DA GASOLINA
- Artigo de Célio Pezza, escrito em 13/10/2011 -

*Célio Pezza é escritor e autor de diversos livros, entre eles: 
As Sete Portas, Ariane, e o seu mais recente A Palavra Perdida.


Era uma vez, um país que disse ter conquistado a independência energética com o uso do álcool feito a partir da cana de açúcar. Seu presidente falou ao mundo todo sobre a sua conquista e foi muito aplaudido por todos. Na época, este país lendário começou a exportar álcool até para outros países mais desenvolvidos. Alguns anos se passaram e este mesmo país assombrou novamente o mundo quando anunciou que tinha tanto petróleo que seria um dos maiores produtores do mundo e seu futuro como exportador estava garantido.

A cada discurso de seu presidente, os aplausos eram tantos que confundiram a capacidade de pensar de seu povo. O tempo foi passando e o mundo colocou algumas barreiras para evitar que o grande produtor invadisse seu mercado. Ao mesmo tempo adotaram uma política de comprar as usinas do lendário país, para serem os donos do negócio. Em 2011, o fabuloso país grande produtor de combustíveis, apesar dos alardes publicitários e dos discursos inflamados de seus governantes, começou a importar álcool e gasolina (Quem é inteligente e competente não fala, FAZ)


Primeiro começou com o álcool, e já importou mais de 400 milhões de litros e deve trazer de fora neste ano um recorde de 1,5 bilhão de litros, segundo o presidente de sua maior empresa do setor, chamada Petrobrás Biocombustíveis. Como o álcool do exterior é inferior, um órgão chamado ANP (Agência Nacional do Petróleo) mudou a especificação do álcool, aumentando de 0,4% para 1,0% a quantidade da água, para permitir a importação. Ao mesmo tempo, este país exporta o álcool de boa qualidade a um preço mais baixo, para honrar contratos firmados.

Como o álcool começou a ser matéria rara, foi mudada a quantidade de álcool adicionada na gasolina, de 25% para 20%, o que fez com que a grande empresa produtora de gasolina deste país precisasse importar gasolina, para não faltar no mercado interno. Da mesma forma, ela exporta gasolina mais barata e compra mais cara, por força de contratos.

A fábula conta ainda que grandes empresas estrangeiras, como a BP (British Petroleum), compraram no último ano, várias grandes usinas produtoras de álcool neste país imaginário, como a Companhia Nacional de Álcool e Açúcar, e já são donas de 25% do setor. A verdade é que hoje, este país exótico exporta o álcool e a gasolina a preços baixos, importa a preços altos um produto inferior, e seu povo paga por estes produtos um dos mais altos preços do mundo. Infelizmente esta fábula é real e o país onde estas coisas irreais acontecem chama-se Brasil.

***

L.I. usou a mentirinha acima para se enaltecer e eleger sua candidata.  Jogou sujo, mais uma vez, pois sabia que, quando suas patifarias começassem a transbordar, seria no governo seguinte, deixando-o sem responsabilidade por tanta porcaria, ao menos diante dos eleitores que acreditaram nele.   Por isso é preciso ser lembrado, sempre, de que ele é o principal causador tanto pela consequencia dos seus  erros que começam a surgir, quanto pelos erros cometidos por sua sucessora, pois ele jurava que a atual presidente seria a melhor coisa para o país.


Não há nada pior do que essa gente mentirosa.