Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sábado, 22 de janeiro de 2011

Ameaça de um sindicalista com passado negro

  • Artigo sobre a ameaça / Estadão
  • Comentários
  • Ficha de Paulinho da força (bruta) sindical


"... Arrumação
das contas públicas
é coisa de tucano"
Palavras
do presidente da CUT










Sindicalista ameaça a Presidente da República
Acostumados aos favores do governo Lula, dirigentes de centrais sindicais cobram mais atenção da presidente Dilma Rousseff e já ameaçam criar problemas, se ela não governar de acordo com sua orientação. "Se Dilma ficar ouvindo seus burocratas, vai ter muito trabalho conosco", disse o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). A ameaça foi feita na Avenida Paulista, na terça-feira, durante manifestação por um salário mínimo superior aos R$ 545 fixados na semana passada pelo Executivo.



Houve reuniões de protesto em 20 Estados. Participaram do comício na capital paulista a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical e quatro organizações de menor peso, mas igualmente beneficiadas pelas políticas dos últimos oito anos. Não há surpresa nessa manifestação concertada.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou uma borracha nas diferenças que havia entre as centrais, proporcionando a todas uma participação no Imposto Sindical, cooptando os dirigentes e conduzindo o peleguismo a níveis nunca antes conhecidos na história deste país.


A conversão dos sindicalistas em sócios do poder foi facilmente verificável, nos últimos anos, por sua presença na administração federal direta e indireta e também nos fundos de pensão de estatais.


Nada mais natural, portanto, que as manifestações de indignação dos dirigentes sindicais diante do tratamento a eles oferecido até agora pela presidente Dilma Rousseff. Pouco mais de duas semanas depois da posse ela ainda não os havia recebido em seu gabinete - uma atitude ultrajante, com certeza, do ponto de vista desse grupo acostumado à proximidade do poder.


"Cuidado, Dilma", advertiu o deputado Paulo Pereira da Silva, referindo-se à manutenção da Tabela do Imposto de Renda. "O FHC começou assim. Não corrigiu a tabela. Foi o primeiro erro dele. Ninguém está botando a faca no pescoço, mas espero que esta seja a última manifestação."


Há bons argumentos a favor da correção da Tabela, mas a truculência do deputado não tem a mínima relação com argumentos e razões. É apenas isso - truculência, reforçada com a invocação do nome de Lula como exemplo para sua sucessora.

Pressionada e ameaçada pela nata do peleguismo, a presidente Dilma Rousseff dificilmente poderá evitar uma definição, esclarecendo se cumprirá as primeiras promessas de governo ou se manterá com os sindicalistas a relação promíscua escolhida por seu antecessor para o exercício de poder.

 Comentários


Ao dizer que 'arrumação das contas públicas é coisa de tucano", o presidente da CUT cometeu um enorme erro, pois isso significa que o sindicalismo é favorável à desordem instalada. E nem adianta alegar que estaria se referindo ao problema do baixo salário minimo, pois tanto ele quanto paulinho da força (bruta) sindical sabem que este foi um 'legado' de LI ao atual governo.

O tipo de ameaça feita pelo sindicalista a uma presidente da República mostra como as cobras criadas no governo anterior passaram a se dar um direito que não tem: o de não respeitar quem governa o país. Além da alucinação - talvez por contágio - de acreditar que todos os presidentes são obrigados a recebê-los a qualquer hora. Parece que o sindicalista ainda não percebeu que o governo do peleguismo já foi pro espaço.

O sindicalista Paulo Pereira da Silva fez apologia à pré-candidatura de Dilma Rousseff (6/10) . Terá ele feito apologia a quem desconhecia ao ponto de fazer ameaças logo no início de seu governo ? Alguém leu alguma ameaça que o sindicalista teria feito a LI ao assinar a MP com o valor baixo do salário mínimo?
 
 
Ficha de Paulinho da força (bruta) sindical 

(16/6/09)  - A juíza Silvia Maria Rocha, da 2ª Vara Federal de São Paulo, abriu processo contra Elza Pereira --mulher do deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical_ por suposto crime de lavagem de dinheiro.

(4/12/08)Após ser absolvido no Conselho de Ética da acusação de quebra de decoro parlamentar, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) disse que a decisão coloca um ponto final em "seis meses de perseguição" da imprensa e da Polícia Federal. A investigação, porém, continua no STF (Supremo Tribunal Federal).

(27/11/08)  - O relator do processo contra o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), Paulo Piau (PMDB-MG), pediu ontem a cassação do mandato dele no Conselho de Ética da Câmara por envolvimento no esquema de desvio de dinheiro do BNDES.

(26/11/08) - Na semana em que a Câmara dos Deputados pode decidir seu futuro político, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, é alvo de novo inquérito no Supremo Tribunal Federal para apurar denúncias de desvio de dinheiro público. A entidade, presidida por ele, é suspeita de lançar mão de alunos-fantasmas para justificar repasses federais que bancaram cursos oferecidos a desempregados.

(6/3/08) - O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, disse que irá processar a Folha e "O Globo" em 20 Estados do país por causa da série de reportagens que os dois veículos publicaram sobre o repasse de verbas do Ministério do Trabalho para entidades ligadas à central, repetindo estratégia utilizada pela Igreja Universal do Reino de Deus.
Folha.uol.com.br/especial/2010/eleicoes - sobre a ficha dos candidatos

- A Justiça Federal em São Paulo condenou o deputado federal, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, e a Força Sindical a devolver aos cofres públicos R$ 235,5 mil. O pagamento é solidário. Os dois ainda terão de arcar com multa de R$ 471 mil. Paulinho e a Força Sindical entraram com recurso no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, com pedido de absolvição. Eles foram condenados por improbidade administrativa (mau uso do dinheiro público). (Portal da Transparência Municipal) - (20/11/2010)

- Ministério Público Eleitoral pede cassação de deputado Paulo Pereira da Silva, do PDT-SP - Presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), teve o mandato cassado. O Ministério Público Eleitoral (MPE) deu parecer favorável, já que o homem é acusado de abuso de poder econômico nas eleições de 2006. - 25/05/2010


Muitos dirão que não se trata de ameaça,
mas uma louvável preocupação com os trabalhadores.

Então, que estes comam 'brioche'




 Montagem com a charge











sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Vai sair do limbo ou não vai?




Ainda não sabemos o que decidiram os 'assessores'  de LI quanto à sua ida ao Fórum FSM na África.  Sabem que  é arriscado assumir  o papel de defensor da África  no exterior, onde não bastam discursos,  sem depois fazer nada de concreto, como de hábito.  Como fez, por exemplo,  há  cinco anos atrás,  ao assumir perante a ONU o compromisso de fazer um planejamento para evitar (ou minimizar) catástrofes como a ocorrida na Serra e, hoje, se tornou  evidente que suas intenções não passaram de apresentação teatral.

Fácil  entender o desinteresse do ex-presidente.  Muitos de seus admiradores pensam que planejamento é apenas o nome de um ministério e que Haiti é marca de sandália havaiana.  Além disso, é impossível montar palanque para inaugurar  umas folhas de papel com alguma coisa  escrita, por mais importante que seja.   Um mero planejamento  não dá  IBOPE.


As imagens um tanto  macabras que aparecem no vídeo podem ser relacionadas às últimas noticias que aparecem sobre o finado governo de LI.:  a inflação que deixou e  o preço dos alimentos que não param de subir,  as promessas que não saíram do palanque, os gastos absurdos que  darão muito trabalho para administrar, a comparação feita constantemente por vários jornais entre o seu comportamento  ridículo e o da atual presidente.



O objetivo inicial desta página
era a AMEAÇA feita a Dilma pelo
paulinho da força (bruta) sindicalista
 Vai ficar para a página acima.


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011


Para sair do limbo, o ex-presidente LI  'deve' voltar aos holofotes no Fórum Social Mundial, que será na África entre 6 a 11 de fevereiro.
*
É justamente na África que, agora,  LI pretende  enaltecer sua imagem.  "A escolha é oportuna, já que o ex-presidente tem afirmado que o foco de sua atuação internacional será o combate à miséria e à fome na África",  comenta Tatiana Farah em sua reportagem.  
*
Pela preocupação de LI  com a fome em outro continente, parece até que, no Brasil, a miséria nem existe mais.  Como se as cestas distribuídas pelo governo não fossem tão básicas.
*
Os organizadores do evento têm a presença de LI como certa, embora sua 'assessoria' (?) ainda vá analisar as vantagens de sua ida, que será confirmada hoje.  Como sempre, LI irá se for vantajoso para ele, não para os africanos famintos. Quando presidente, LI conseguiu a proeza de participar simultaneamente de dois Fóruns, tanto do FSM quanto do Fórum Econômico Mundial, na Suíça.  Portanto, para justificar sua falta - caso resolva abrir mão dos holofotes africanos - que desculpa teria um homem que não tem mais nada para fazer, ou melhor, que não tem mais espaço para falar?
*
O ex-presidente, que sempre se apresentou como um ator de teatro mambembe,  "é esperado como a maior estrela da festa", segundo a reportagem. Seria uma estrela cadente ou decadente ?
*
Dilma, a atual presidente deverá ser representada por seu chefe de gabinete (Gilberto Carvalho)  no FSM e  pelo chanceler Antonio Patriota em Davos.


 

Montagem com a charge





*

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Brasília: sujeira não gosta de faxina






Algumas providências  seriam tomadas pelo atual governo  na tentativa de  administrar essa bagunça  deixada  pelo governo anterior.  

Uma delas seria  dividir em quatro blocos essa quantidade infinita de ministérios para facilitar o controle  do que andam fazendo.  Bem significativa essa divisão.  

O  artigo  "Visão de Conjunto", de Merval Pereira -  completo no blog  Democracia Política e Reformismo - fala sobre isso. Um trecho abaixo:

"Nunca se ouviu do ex-presidente Lula
uma reclamação sobre o tamanho do Ministério.
Ele simplesmente não despachava com muitos de seus
"ministros", e se utilizava das reuniões ministeriais
para fazer política e "matar a saudade" de muitos deles."


Outra foi o corte do uso pessoal de aviões da FAB  pelos políticos nos fins-de-semana. Vamos ver se  esse abuso vai ser acatado  (e devidamente cobrado).

No jornal de hoje:  "Dilma suspende escolha de caças da FAB.  São aqueles caças franceses Rafale, que encantaram LI, sem que ele se preocupasse com o custo, por exemplo, afinal quem desde cedo não se preocupou em pagar suas próprias contas não vai se ater a 'tão pequenos detalhes'.

O problema é saber se  Dilma-a Incógnita  está apenas naquela fase de encantamento pelo cargo que jamais imaginou alcançar um dia  (uma fase que  tem prazo de vencimento limitado)  ou se a atual presidente está mesmo  disposta  a arrumar a baderna nacional. Neste caso, duvido que ela consiga ir até o final do mandato, pois a  imundície não gosta de faxina.

É como disse a Dora no comentário:  "Já tô no camarote!!! O espetáculo vai ser mais interessante que camarote vip em dia de desfile de escola de samba do grupo A. Mas não baixei a guarda de todo, não..."   Segunda-feira, 17 Janeiro, 2011.


É esperar para ver...  de camarote.


Montagem com as charges abaixo

Início do governo Dilma


"... apesar de a administração continuar
nas mãos do PT,somente a permanência de ministros
do governo anterior no cargo dá a impressão de continuidade.
“Ela manteve ministérios para demonstrar gratidão a Lula."
Isso contribuiu para que haja 
 essa falsa impressão de continuidade”


No artigo Transição ao "dilmismo", Josie Jeronimo comenta sobre os primeiros 15 dias de Dilma na presidência e as alterações feitas em algumas áreas.

Resumo do artigo:

• Na Previdência: A Advocacia-Geral da União (AGU) tentará substituir os processos judiciais por acordos para receber de empresas devedoras do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ressarcimento por gastos da Previdência com benefícios relacionados a acidentes de trabalho.

• A Secretaria Nacional Antidrogas deixa de pertencer ao Gabinete de Segurança Institucional e passa para o Ministério da Justiça, que ganhou a estrutura que pertencia ao tal Gabinete. Resta saber se, pela lógica, foi retirada também a "estrutura" que tinha o GSI, seja lá qual for o significado de 'estrutura', para eles .

• O Centro Gestor do Sistema de Proteção da Amazônia voltará à coordenação militar e não pertencerá mais à Casa Civil.

• No Ministério das Cidades. a gestão do Minha casa, minha vida está sendo revista. O governo remanejou recursos dos estados, levando em conta a demanda do programa, que está sendo avaliado  (com lupa, segundo o Josi Jerônimo) .

 

O esforço para “arrumar a casa” também já produziu

• A presidente mobilizou pelo menos três ministérios - Ministérios de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e Fazenda - a elaborarem políticas de redução de produtos chineses no mercado brasileiro. No governo anterior, essa invasão não encontrou resistência.

• O novo governo pretende controlar os movimentos sociais e se antecipar às demandas para evitar crises.

  * 

Diz o artigo que Antonio Palocci - chefe da Casa Civil - é o único que deve se manter durante os quatros anos na Esplanada . “O Palocci vai continuar desempenhando papel importante.

Porém a figura de Palocci sempre estará vinculada à covardia que cometeu contra o caseiro Francelino. Seja competente ou não, só um egoísmo extremo pode deixar que seu lado profissionalmente bom encubra o que ele fez.  Até porque capacidade profissional não elimina a falta de caráter.  O que ele fez com o rapaz poderia (e pode) fazer com qualquer um.