Concordo plenamente com quem escreveu este depoimento (em 'Um dos motivos para afastar o PT') , pois eu conheço várias pessoas oriundas de famílias pobres, (meu pai sempre nos conta que ele mesmo já pediu esmola juntamente com o pai dele e uma outra irmã na década de quarenta, já que ele nasceu em 1929 e ela em 1931. Ele conseguiu dar a volta por cima e mesmo com uma família numerosa, pois tenho 13 irmãos e mais 02 de outro concubinato, e o bom é que estudamos todos em escolas públicas e alguns deles conseguíram ingressar no serviço público ganhando hoje quase o teto máximo neste setor e nossos primos filhos da minha tia , que ficaram morando no interior estão atualmente contando os dias pra se aposentarem, a fim de ganharem o SM do FUNRRURAL.
Tenho visitado pouco os meus primos , mas na minha infância a fartura era grande na casa deles, atualmente eles ficam esperando a ajuda do meu pai e o salário que minha ganha da sua aposentadoria do FUNRRURAL e agora que eles contam com aajuda do bolsa família para os seus filhos é que a comodação é geral. São poucos os que ainda tem coragem de fazer alguma coisa no interior. Na minha época, década de sessenta, eu acordava às 05hs e caía na luta até as 12hs ,quando tinha que chegar em casa a fim de almoçar e ir direto pra escola,a minha sorte era que ela ficava bem perto da minha casa. No entanto ,tivemos que migrar pra capital, já que naquela época só havia o primeiro grau menor, naquelas bandas.
Hoje os alunos tem transporte escolar pegando em frente de casa e mesmo assim eles NÃO querem estudar, sem falar ,que são proibidos de ajudar os seus pais em qualquer atividade familiar.
Isidorio Araujo Silva
Esta é a ''grande ajuda'' oferecida pelo governo aos incautos. E nem adianta falar, aos que se tornaram dependentes, sobre o mal que representa esse assistencialismo mal intencionado.