A repetição que a candidata do PT faz das palavras de L.I., em quase todos os seus discursos, talvez não comprove a dificuldade para se exprimir ou a falta de idéias próprias. Aliás, o próprio L.I. tem um discurso bem limitado, repetindo, até hoje o que dizia há vinte anos atrás (é só dar uma olhada nas suas entrevistas em Lula ao Avesso e comprovar ). A diferença é que, como grande ator, L.I. consegue falar a mesma coisa como se fosse novidade.
A candidata de L.I. tem um grande problema: o papel para o qual foi criada e o consequente compromisso em cumpri-lo até o final das eleições, quando talvez volte a ser ela mesma. Por enquanto, como a pressão é grande, e a criatividade muito menor, não lhe resta outro recurso, senão 'papaguear'. Por isso, o recado de Ricardo Noblat:
"- Minha filha, tente ser mais original. Não precisa ficar repetindo por aí tudo o que Lula diz. Mostre que está sintonizada com ele, mas evite repetir as mesmas palavras que ele usa, os mesmos argumentos. Você não é boneca de ventríloquo.
"- Minha filha, tente ser mais original. Não precisa ficar repetindo por aí tudo o que Lula diz. Mostre que está sintonizada com ele, mas evite repetir as mesmas palavras que ele usa, os mesmos argumentos. Você não é boneca de ventríloquo.
Lula gosta de futebol. E de comparar fatos políticos com fatos esportivos.
Ontem, ele quebrou a cara ao chamar de farsa a agressão sofrida no Rio de Janeiro por José Serra. Comparou Serra ao goleiro chileno Rojas, que simulou ter sido alvejado por um rojão durante partida no Maracanã.
À noite, em Caxias, o que disse Dilma?
- Hoje vimos uma bolinha de papel virar uma arma maligna. Usam o mesmo expediente do Rojas, que se feriu com uma gilete para causar tumulto.
Não creio que Dilma seja incapaz de pensar por ela mesma. E de se expressar por ela mesma. Isso deve passar.
Para o bem ou para o mal, Lula só existe um. E está saindo de cena a contragosto."
A candidata de L.I.
deve estar louca para se ver livre dessa campanha,
antes que tenha uma grave crise de identidade.