L.I. afirmou que vai participar ativamente da campanha de Dilma, o que não é permitido a um presidente das República. Mas para ele é simples, basta fazê-lo após o expediente.
L.I. ainda não descobriu que presidente da República não é um metalúrgico ou um sindicalista que, segundo suas próprias palavras, cumpre sua tarefa de afastar operários das máquinas, até jogando boliche no bar da esquina.
Presidente da República não tem horário de expediente nem carteira assinada. Ao querer igualar seu cargo a um simples emprego, L.I. está - com todo respeito a quem lê - esculhambando a função de chefe da Nação.
Mas podemos aceitar seu desprezo pelo cargo e ver pelo outro lado. Se ''após o expediente'', L.I. se considera livre, leve e solto para fazer campanha eleitoral ou tudo o que não lhe seria permitido, significa que nesse tempo também perderia todos os direitos devidos ao cargo de Presidente, como ter subalternos à sua volta, mordomias exageradas, ou carro oficial, por exemplo.
Da mesma forma, caso algum eleitor não resista à tentação e e lhe dê um peteleco ou um tabefe, fora do horário de expediente, não poderá ser acusado de desrespeito à autoridade, pois ali L.I. não é o presidente.
Da mesma forma, caso algum eleitor não resista à tentação e e lhe dê um peteleco ou um tabefe, fora do horário de expediente, não poderá ser acusado de desrespeito à autoridade, pois ali L.I. não é o presidente.