Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sábado, 24 de julho de 2010

Colunista faz campanha eleitoral indevidamente


O colunista de fim-de-semana, codinome Nhém-nhém-nhém, foi repreendido pelo jornal O Globo por usar sua coluna para fazer campanha eleitoral escandacarada pela candidata petista, como ele mesmo comentou. Por um tempo, fez sua campanha de maneira velada - só não perceberam os " ingênuos" ou quem não queria.

Hoje, voltou à carga. SUA COLUNA NÃO TRAZ INFORMAÇÃO ALGUMA, APENAS CAMPANHA ELEITORAL INDEVIDA, disfarçada de informação, naturalmente. Não há alegação que possa desmentir sua intenção.

Foi enviado email ao  Plantão dos Leitores lembrando que devem ter capacidade para exigir respeito, não apenas às 'recomendações' que passam a seus colunistas, mas aos próprios leitores.  E PEDINDO QUE SUSPENDAM A COLUNA DO INDÍVIDUO CASO ELE CONTINUE REINCIDINDO EM APROVEITAR O ESPAÇO QUE TEM NO JORNAL PARA AJUDAR A ELEGER ALGUM CANDIDATO, SEJA ELE QUEM FOR.



QUE O COLUNISTA,
JÁ REPREENDIDO ANTES,
 NOS RESPEITE



EM TEMPO:  Ser contra qualquer tipo de censura, não significa aceitar que colunistas se aproveitem de seu espaço nos jornais para fazer campanha por seus candidatos.



sexta-feira, 23 de julho de 2010

Vamos ajudar o coordenador da campanha da Dilma


Como coordenador de campanha eleitoral, Marcelo Branco vive fazendo bobagem  (talvez por isso Dilma goste tanto dele).   Ontem iniciou uma mobilização pela Internet para convencer sua candidata... a participar de debate on-line na próxima segunda-feira .  Logo ela que foge do que seria um verdadeiro suicídio eleitoral.

Como já estava decidido que mais uma vez Dilma não se arriscaria a participar de debate, mandaram que Marcelo Branco suspensse a tal brincadeira.  Dilma, então, deu a mesma desculpa de sempre no twitter:  'nem sempre é possível participar de todos os convites".  

Vamos colaborar com o coordenador da campanha da candidata e insistir com pedidos, em seu blog, para que participe do debate de segunda-feira.





Em quem será que
Marcelo Branco vai votar?
Em José Serra ou na Marina?









Montagem
www.redebomdia.com.br/bomdia/upload/charge/ch...

Lula e a desigualdade brasileira



Na primeira página do jornal O Globo de hoje:  Brasil tem o 3o. pior índice de desigualdade do mundo - ONU põe o país empatado com Eduador em concentração de renda.

BRASÍLIA - Em seu primeiro relatório sobre desenvolvimento humano para a América Latina e Caribe em que aborda especificamente a distribuição de renda, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) constatou que a região continua sendo a mais desigual do planeta....  Reportagem em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/07/22/pnud-brasil-tem-3-pior-desigualdade-do-mundo-917224574.asp


O que fez, então, o pai dos pobres nesses longos anos ?

E o povo?  Acredita em 'abobrinha'?

Políticos, façam seu teste: "Sou, ou não sou, um canalha?"


São apenas 25 perguntas, para avaliar seu grau de honestidade pública.  O motivo do teste se deve a um problema conhecido por psicólogos: muitas vezes, erros ou mesmo crimes, cometidos com regularidade, se tornam naturais.   Nestes casos, quem erra deixa de perceber seu erro, insiste em mentir e ainda acusa quem o criticou.  Vamos lá...  coragem.  Façam seu teste.


A Cartilha do Canalha - 6 de maio de 2008http://puteiro-nacional.blogspot.com/2008/05/blog-post_06.html 


1 - Sou político apenas por ideologia.


2 - Recuso coligações com partidos de idéias contrárias, por fidelidade a minhas ideologias. 

 

 3 - Estou sempre presente às sessões da Câmara federal , sem faltar às minhas obrigações.


 4 - Ser parlamentar não é profissão, mas um bem público, feito por quem está disposto a ajudar o país . 


5 - Parlamentares não deveriam receber altos proventos, mas quantias simbólicos por sua vontade de ajudar. 


6 - Discordo do gasto de quase um milhão de reais por ano, de cada parlamentar ....


7 - Recebo apenas meu gordo provento de parlamentar, sem me aproveitar dos outros gastos permitidos por lei (não pelos eleitores) do dinheiro da União .



8 - Já apresentei projeto de lei para ajustar os proventos dos parlamentares à realidade brasileira e acabar com o direito a outros gastos .


9 - Não uso o cargo político para me beneficiar; apenas para representar o povo.



10 - Não me aproveito dos recursos destinados a obras públicas.


11 - Nunca menti ao povo que represento.


12 - Jamais votei em defesa de parlamentares desonestos.


13 - Rejeito todos os parlamentares corruptos, mesmo que  suas tramóias ainda não tenham aparecidas nos jornais.


14 - Me arrependo e me envergonho quando cometo algum deslize.



15 - Ao cometer qualquer irregularidade, assumo meu erro em público.


16- Votei para que o Projeto Ficha Limpa seja usado ainda este ano nas próximas eleições.


17 - Parlamentares  envolvidos em falcatruas devem ser afastados imediatamente do cargo.


18 - Parlamentar envolvido em escândalo deve perder o direito de voltar à vida pública.


19 - Não engano o povo nas campanhas para ganhar votos.



20 - Cumpro todas as promessas feitas aos meus eleitores.



21 - Aprovo e apresento apenas os projetos de lei que seriam aprovados pelo povo.


22 - Sou favorável ao fim da reeleição.


23 - A quantidade de cargos políticos deve ser diminuía drasticamente.


24 - Cada candidato deve custear suas próprias campanhas.


25 - O comportamento dos parlamentares suja a imagem do Congresso, não aqueles que mostram a verdade.



Você tem condições de negar que é um canalha,
com direito a criticar publicamente quem o acusa ?

Quem suja a imagem do Congresso?
Quem não aceita o comportamento indecente de seus representantes
 ou quem diz a verdade?









quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sobre o tabefe nos políticos...


... em forma de entrevista. 

Só as pessoas decentes podem exigir moralidade.
Só tem direito de cobrar respeito quem sabe respeitar.



Comentários sobre os trechos da entrevista completa em   "Um tabefe nos políticos - entrevista com o presidente do TRE/RJ - http://puteiro-nacional.blogspot.com/2010/07/um-tabefe-nos-politicos-entrevista-com.html" 

- ... os próprios partidos políticos são os primeiros a legitimar os candidatos com ficha suja.

- ... é um problema de escala nacional - embora seja presidente do TRE do Rio, Namezala deixou bem claro o que já sabemos, que os problemas imorais são se restringem ao Estado em que ´traficantes, bicheiros e á política andam de braços dados.  Se esparramam pelo Brasil à fora

- ... arregimentam-se votos em troca de presentes e favores.


- o tráfico foi se alastrando e acumulando poder, sob os olhos complacentes das autoridades


- ... políticos eleitos pelo método da coerção. O mais assustador é que eles chegam ao Congresso Nacional e se colocam na posição de legislar sobre nossos direitos e obrigações. Aproveitam para garantir ainda mais seus privilégios.


- ... um problema enraizado e de gravidade máxima. Suas origens estão fincadas na complacência das autoridades.


- ... resolução que acaba com as doações ocultas nas campanhas - os partidos políticos estão fazendo pressão contra ...
campanhas milionárias irrigadas por dinheiro sujo.

leis que estabelecem e exigem honestidade na política: Há resistências de todos os lados. Tomados de corporativismo e sem considerar os ganhos para o país, muitos políticos tentam, e frequentemente conseguem, impedir avanços que contrariam seus interesses.

- não é fácil dar saltos no aperfeiçoamento do processo eleitoral.

- artigo que estipulou pela primeira vez no país que um candidato já eleito pudesse ter o mandato cassado, a qualquer hora, por irregularidades flagradas durante a campanha - no fim do ano passado os atuais congressistas deram marcha a ré. Modificaram o texto de modo a torná-lo mais condescendente.


- os CASOS que ferem a imagem de uma instituição como a que presido causam um estrago enorme. Os escândalos ajudam, afinal, a disseminar um descrédito em relação às próprias instituições.  Um dia, quem sabe, chegaremos ao padrão das nações mais desenvolvidas. Tais países não estão imunes às infrações eleitoral, mas se situam a anos-luz do Brasil aspectos mais incômodos do nosso próprio subdesenvolvimento.

- baixo nível de educação da população brasileira, ... afeta diretamente o cenário eleitoral.

países que já contam com representantes políticos de mais alto nível são também aqueles em que os eleitores são mais escolarizados e tomam suas decisões com base num processo mais racional.

o alto grau de desinformação no Brasil tem ainda redundado em más escolhas nas urnas.
... áreas férteis para a proliferação do velho assistencialismo e do voto motivado por ele brechas para que vicejem práticas ilegais de toda sorte numa eleição.


Este histórico indecente ajuda a provar que não são os comentários mais cáusticos, que tanto incomodam os parlamentares, que ferem a imagem da Congresso, como alguns gostariam que acreditassem.  Quem desmoraliza a chamada Casa do Povo -  que a ela não tem acesso nem direito de fazer exigências - é a ladroagem, a canalhice, o desvio do NOSSO dinheiro, as promessas de campanha que não são cumpridas, o deboche escrachado dos politicos, a eterna troca de favores, o oportunismo, a hipocrisia que transforma os inimigos de ontem nos amigos de  hoje.  Isso, sim, é que enlameia a imagem do Congresso.  

Os políticos brasileiros ainda não perceberam que,  quando debocham da nossa cara, estão debochando do próprio Congresso, do cargo que lhes garante gastos de quase um MILHÃO DE REAIS POR ANOS (cada um deles). 


Desafio todos os políticos brasileiros a fazerem o teste que será colocado aqui no blog amanhã. Depois de feito o teste - com coragem e sem tapeação, para não torná-lo inválido - peço que se olhem no espelho e perguntem aos seus botões (aos seus botões, é suficiente),  sou, ou não sou, um canalha"?



AS ELEIÇÕES ESTÃO CHEGANDO.
É A HORA DE AFASTAR OS PREDADORES DA DIGNIDADE NACIONAL.







Um tabefe nos políticos - entrevista com o presidente do TRE/RJ



Entrevista com Nametala Machado Jorge, presidente do Presidente do TRE do Rio de Janeiro  (última revista Veja), com alguns detalhes marcados para que nada passe despercebido.



  • A nova lei eleitoral conseguirá mesmo afastar os maus políticos?
- Não há dúvida de que esses políticos deveriam ser banidos do pleito, e já, em prol da civilidade eleitoral - mas, tratando-se de uma lei nova, é precipitado dizer que todos os juízes agirão com o mesmo rigor. Como ocorre com qualquer legislação recente, não existe ainda algo como uma jurisprudência sobre sua aplicação. Estamos em um estágio em que cada magistrado terá uma interpretação muito própria, havendo aí mais margem para imperfeições. De todo modo, é preciso reconhecer que estamos diante de um avanço notável para a democracia a longo prazo. A nova lei é um marco. Não se espere, no entanto, que ela se encarregue, sozinha, da necessária moralização na política brasileira, meta ainda muito distante. É preciso lembrar que são os próprios partidos políticos os primeiros a legitimar os candidatos com ficha suja.

  • Por que os partidos acolhem esses sujeitos?
- Por puro pragmatismo, mesmo que à revelia de qualquer princípio ético. Como muitos acabam alcançando votações expressivas, não raro à base de coerção e medo, eles se tornam peças valiosas para insuflar as legendas. Essa é uma lógica perversa, que trata de manter a política brasileira num patamar muito baixo. A impunidade, infelizmente, ainda não é vista no país com a devida indignação ou mesmo com perplexidade, e isso se reflete também nos partidos políticos. Refiro-me a um problema de escala nacional. No Rio de Janeiro, onde eu atuo, a presença de bicheiros, traficantes e milícias (grupo de policiais e ex-policiais que, à margem da lei, estão hoje no comando de algumas favelas) só torna todo esse cenário ainda mais preocupante.

  • - O senhor poderia ser mais específico?
- As áreas mais pobres e violentas do Rio estão tomadas de currais eleitorais sob o domínio desses criminosos. Ali, arregimentam-se votos em troca de presentes e favores. É coisa que se vê em outros lugares do Brasil, mas que, no Rio de Janeiro, ganhou contornos próprios à medida que o tráfico foi se alastrando e acumulando poder, sob os olhos complacentes das autoridades. Todo mundo sabe que o crime violento atinge seus mais elevados níveis de brutalidade nas áreas dominadas pelos traficantes. Então, eu me pergunto: quem, em uma favela subjugada por esses bandidos, pode em sã consciência dar seu voto a um candidato que não seja aquele indicado pelos criminosos? Ninguém, claro. Porque, se o escolhido pelos bandidos tiver uma votação insuficiente, a represália se estenderá a todos. O Rio está cheio desses políticos eleitos pelo método da coerção. O mais assustador é que eles chegam ao Congresso Nacional e se colocam na posição de legislar sobre nossos direitos e obrigações. Aproveitam para garantir ainda mais seus privilégios.

  • - Como inibir a presença desses criminosos nas eleições do Rio de Janeiro?
- Seria ingênuo e leviano de minha parte dizer que os bandidos serão finalmente varridos do processo eleitoral. Por outro lado, a complexidade do problema não pode servir de justificativa para que uma instituição como o TRE ou a própria polícia se exima de suas responsabilidades. Estou certo de que as ações do estado podem representar avanços relevantes.

  • - Que tipo de iniciativa é mais eficaz no combate à ação de traficantes e milícias numa eleição?
- Do ponto de vista da Justiça Eleitoral, não há outro caminho senão empreender uma fiscalização maciça e implacável durante todo o período que antecede a eleição. O objetivo é que o processo transcorra num ambiente de liberdade, em que os pilares mais elementares da democracia sejam preservados, e não sob a ditadura de um bando de traficantes, como é regra nas favelas em que eles estão no comando. Digo sempre que minha luta é pelo básico do básico: garantir que todo e qualquer candidato suba o morro sem que seja barrado pelo tráfico e impedido de fazer ali sua campanha. Nossos fiscais estão imbuídos justamente da tarefa de flagrar as barbáries eleitorais. Para coibi-las, no entanto, não existe outro jeito senão contar com a ação ostensiva da polícia.

  • - Nas últimas eleições, até o Exército subiu os morros do Rio, mas não conseguiu evitar a ação dos bandidos, que impediam os candidatos sem o seu aval de fazer livremente sua campanha…
- A ação do Exército não funcionou mesmo. O reforço veio muito tarde, apenas três dias antes das eleições. Para ser efetivo, esse trabalho tem de ser duradouro e contínuo. Se o governo federal quiser dispor de seu efetivo noite e dia nas favelas, a partir de agora, serei o primeiro a aplaudir. Espanta como tanta gente por aí ainda não entendeu que estamos diante de um problema enraizado e de gravidade máxima. Suas origens estão fincadas na complacência das autoridades com o crime na cidade por décadas a fio. O que se vê hoje no Rio de Janeiro nada mais é que a versão moderna do velho coronelismo - só que com contornos mais nefastos. Basta dizer que, em alguns casos, o estado simplesmente não consegue entrar numa favela para fazer valer a Constituição.

  • - Que tipo de dificuldade a Justiça Eleitoral enfrenta para atuar nesses rincões?
- Os fiscais do TRE não podem subir qualquer morro, sob o risco de não sair de lá com vida. Não é exagero. Chegamos a um ponto tal que não há como fazer cumprir uma ordem judicial numa das violentíssimas favelas do Complexo do Alemão sem uma escolta policial. E a presença de policiais, por si só, já pode provocar uma verdadeira guerra. Estamos falando de lugares em que a lógica é a mesma do faroeste. Recentemente, julguei uma ação de reintegração de posse de um terreno numa dessas favelas e, para minha surpresa, o dono do imóvel preferiu desistir de ir lá reaver aquilo que era seu. Ficou paralisado pelo medo de ser repreendido. Esses absurdos que acontecem no Rio de Janeiro só vêm se somar a outros tantos do sistema eleitoral brasileiro, que afetam as eleições no país como um todo.

  • - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou recentemente uma resolução que acaba com as doações ocultas nas campanhas. Isso é um avanço?
- Sem dúvida que sim, mas sei que os partidos políticos estão fazendo pressão contra. Por quê? Simples. Eles justamente fogem da transparência no processo, uma vez que é das doações ocultas que decorrem várias das irregularidades flagradas em período eleitoral. Essa é uma das raízes do desequilíbrio no jogo político. E de onde, afinal, se alimentam campanhas milionárias irrigadas por dinheiro sujo. Isso é um desvirtuamento da própria natureza da democracia, que não é tão somente o governo da maioria - mas da maioria honesta.

  • - Além da Ficha Limpa, o senhor citaria outros avanços recentes no cenário eleitoral brasileiro?
- Certamente que um deles se deve à implantação da urna eletrônica, que conferiu, pela primeira vez, lisura no resultado das eleições. Qualquer um que a conteste - e ainda tem gente por aí fazendo isso - só pode ser saudosista das fraudes que tanto marcaram os pleitos no país durante décadas. Outro progresso inquestionável foi a aprovação da lei que estabelece que os políticos fiquem sujeitos a perder seu mandato caso sejam flagrados comprando votos. E uma dessas práticas pedestres ainda muito comuns no Brasil. Reconheço com pesar, porém, que não é fácil dar saltos no aperfeiçoamento do processo eleitoral. Há resistências de todos os lados. Tomados de corporativismo e sem considerar os ganhos para o país, muitos políticos tentam, e frequentemente conseguem, impedir avanços que contrariam seus interesses.  
  • - O senhor pode dar um exemplo?
- Veja o que aconteceu com o recente artigo que estipulou pela primeira vez no país que um candidato já eleito pudesse ter o mandato cassado, a qualquer hora, por irregularidades flagradas durante a campanha. Apesar de um avanço jurídico fenomenal, no fim do ano passado os atuais congressistas deram marcha a ré. Modificaram o texto de modo a torná-lo mais condescendente. Agora, a denúncia contra o candidato só tem validade até quinze dias depois de sua diplomação. Passado esse tempo, nada mais pode ser feito contra ele. É um escândalo.

  • - Os dois últimos presidentes do TRE do Rio foram afastados do cargo e estão sendo investigados pelo Conselho Nacional de Justiça por condutas suspeitas. É difícil reaver a credibilidade do tribunal?
- Dado o cargo que ocupo, prefiro não me posicionar em relação a meus antecessores, mas não há dúvida de que todos os casos que ferem a imagem de uma instituição como a que presido causam um estrago enorme. Os escândalos ajudam, afinal, a disseminar um descrédito em relação às próprias instituições, o que é péssimo para o país. Como guardião da lisura no processo eleitoral, entendo que um tribunal como o TRE tem no mínimo o papel institucional de dar o bom exemplo. Um dia, quem sabe, chegaremos ao padrão das nações mais desenvolvidas. Tais países não estão imunes às infrações eleitoral, mas se situam a anos-luz do Brasil nessa escala evolutiva. As eleições, infelizmente, escancaram alguns dos aspectos mais incômodos do nosso próprio subdesenvolvimento.

  • - E quais seriam esses aspectos?
- Primeiro, eu me refiro ao baixo nível de educação da população brasileira, mal crônico que afeta diretamente o cenário eleitoral. É preciso lembrar que os países que já contam com representantes políticos de mais alto nível são também aqueles em que os eleitores são mais escolarizados e tomam suas decisões com base num processo mais racional. Mesmo que haja avanços aí, o alto grau de desinformação no Brasil tem ainda redundado em más escolhas nas urnas. Os sites da Justiça Eleitoral dão a ficha completa dos candidatos, mas falta fazer a consulta.

  • - O senhor afirma que o cenário eleitoral de hoje ainda guarda muitas semelhanças com o de um século atrás. Como?
- Os grotões brasileiros, outro aspecto de nosso subdesenvolvimento, são áreas férteis para a proliferação do velho assistencialismo e do voto motivado por ele - uma mecânica antiga. Não dá para entender o cenário eleitoral sem também jogar luz sobre o vácuo de poder deixado pelo próprio estado nesses lugares mais pobres. E justamente ali que se abrem brechas para que vicejem práticas ilegais de toda sorte numa eleição. Veja o caso do Rio de Janeiro. Nas favelas em que o poder público não se faz presente, perpetuam-se currais eleitorais dominados por bandidos que nem sequer se preocupam em esconder suas táticas violentas e práticas ilegais. Em lugares assim, não dá para afirmar o mais básico: que as eleições decorrem em liberdade, como deveria ser numa boa democracia”.
 
 
 
 







 
 
 

A política do "sô muito macho... mas depende".


O PT, cheio de músculos, ameaçou a Procuradora - insultada pelo escárnio presidencial - de processá-la porque fazia seu trabalho - "Pasmem, senhores!"  - de conferir os crimes eleitorais cometidos pelo chefe da Nação.
*
Em seguida, o Procurador Geral  e  diversas  outras entidades se uniram na revolta contra o abuso do partido de quem erra insistentemente, e ainda se acha -  "olhem só!" - no direito de punir quem  'o afronta' ao exigir o cumprimento das leis. 
*
Aí, então...

O PT percebeu que seria melhor deixar seus múlculos descansarem. 

É  fácil  'ser macho'... mas depende.






quarta-feira, 21 de julho de 2010

Porque Dilma se recusa a discutir a ligação com a FARC

 
Lula sugere às Farc criar partido para chegar ao poder

Em  28 de abril de 2009,  Luiz Inácio/PT disse que, se a FARC quisesse  seria  fácil  chegar ao  poder, bastaria criar um partido político para disputar eleições. 

"Se, em um continente como o nosso, um índio e um metalúrgico podem chegar à Presidência, por que alguém das Farc, disputando eleições, não pode?", disse Lula em Rio Branco (AC), na entrevista coletiva após se reunir com o presidente peruano, Alan García. "

 L.I. também sugeriu que Obama, presidente dos Estados Unidos, olhasse de maneira diferente para a América Latina.  Segundo ele  "o continente mudou desde a época da Guerra Fria, e já não há grupos que usem a luta armada, com exceção das Farc"
 
*

LER TAMBÉM:   Revista: Farc tentam influenciar alto escalão do governo Lula - A revista colombiana Cambio publicou hoje que a presença das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no Brasil "chegou até as mais altas esferas" do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao PT, aos líderes políticos brasileiros e ao Poder Judiciário. http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3041934-EI306,00.html  

*
   
Comentários da candidata:
 
"Ninguém é capaz de me fazer descer a esse nível."
 
Ninguém no mundo vai obrigá-la a discutir de igual para igual com José Serra e seu candidato a vice, o deputado Indio da Costa (que reacendeu o assunto da liação do presidente e seu partido com a FARC).
 
Comentar sobre tal envolvimento, segundo ela, desonra a campanha eleitoral.

"Acho que o Brasil exige de nós qualidade nesse debate eleitoral, exige apresentação de propostas e debate de alto nível." 

"E quero dizer que não haverá ninguém acordo em continuar esse tipo de polêmica.  Não são as questões que o povo brasileiro merece escutar."

É visível a falta de argumentos para negar o que está mais do que provado.  Não são  acusações ou críticas anônimas, são palavras do próprio presidente L.I.


"Argumentos" vazios
Impossivel negar o que disse o próprio Luís Inácio (as frases estão aí acima).   Quanto a qualquer tipo de debate, a candidata foge de todos eles,  por falta de condições de  "discutir de igual para igual com José Serra".  Todos sabem que seria um  "suicídio verbal"

Quanto às propostas, não são suas, mas da forte máquina política que pretende levá-la à presidência, o que explica não ter lido as propostas apresentadas ao oficializar sua candidatura, por ser totalmente desnecessário.

Ao dizer que "não são as questões que o povo brasileiro merece escutar.", Dilma comete um engano grave, ao mostrar que ignora o que é, ou não é, importante aos eleitores.  O povo quer ser informado, sim, das ligações de seu presidente com grupos de luta armada, sequestradores e assassinos,  que um dia foram aconselhados por L.I. a criarem um partido politico para chegarem ao poder.

Este não é um assunto de baixo nível, que desonra a campanha eleitoral.  É um fato  - comprovadamente verdadeiro pelas palavras do próprio L.I.  - e que deve ser divulgado aos eleitores.  Se L.I. não se preocupou em dizer as frases acima, porque sua candidata  não pode fazer o mesmo?





terça-feira, 20 de julho de 2010

Como acabar com as campanhas eleitorais antecipadas?


Para evitar o crime eleitoral das campanhas antecipadas, o TSE impõe as multas como punição, de  acordo com o previsto em lei.

Porém, está provado que tais multas não coibem ninguém.  Luís Inácio foi multado 6 vezes, embora pratique este crime eleitoral há mais ou menos dois anos, e não se rende por isso.   Pelo contrário, no fundo  (mas nem tão fundo assim) deve até agradecer pelas notícias que saem constantemente nos jornais.  "L. será multado por campanha antecida a favor de...  DILMA;   Na campanha antecipada para eleger...  DILMA;   L. torna a desrespeitar o TSE ao elogiar... DILMA".

As multas por crime eleitoral têm sido grande aliadas para divulgar a candidata, ao colocar seu nome nos jornais um quintilhão de vezes a mais.  Como as multas não assustam, não constrangem  e muito menos coibem, fica evidente que não adiantam nada, ao menos na situação atual .

Para evitar que continuem com o abuso, seria bem simples.  Ao invés de multar - o que funciona como um simples peteleco na orelha de um moleque desobediente - o TSE deveria punir quem fizesse campanha eleitoral antecipada com corte no tempo da campanha no rádio e na TV.    Candidato algum se arriscaria a enfrentar esse tipo de punição.



Vão alegar que estas são as leis.
Pois, é...

Já imaginaram se os traficantes legislassem no caso das drogas?  E os Brunos?  Que punição eles dariam aos assassinos brutais de mulheres que os atormentam, se fossem eles que apresentassem as leis para estes casos?  Vamos lá... e os sonegadores de impostos?   Já imaginaram se os cidadãos que pagam quase a metade do salário de I.R  legislassem no caso das leis tributárias?   E já imaginaram se, da mesma forma que os políticos, todos os brasileiros decidissem qual seria o seu próprio salário?


A multa, como punição aos atuais
criminosos eleitorais
 é hoje meramente simbólica.




Lula, Coca-Cola e MacDonald


O procurador-geral da República, Roberto Gurgel e diversas entidades reagiram à tentativa evidente do PT intimidar o trabalho da procuradora Sandra Curiou  com ameaça de processo (artigo completo http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/mat/2010/07/19/procurador-geral-da-republica-critica-tentativa-de-intimidacao-do-pt-ao-trabalho-do-mp-eleitoral-917189378.asp .  É disso que precisamos, a união para lutar contra o que nos afronta na política, neste caso e em diversos outros.   

Luís Inácio não é o grande poderoso que ele mesmo acredita ser.  Soube, sim, aproveitar a propaganda - gratuita - que ganhou da mídia, quando ainda sindicalista.   Serve como exemplo a entrevista (que não canso de citar)  dada ao Diário do Grande ABC em 23.06.78, quando aconselhou os trabalhadores a desrespeitarem as leis  que considerassem injustas e muitas outras barbaridades e "controvérsias"  que os entrevistadores/jornalistas ouviam e se faziam de bobos.  Não faziam uma única crítica ou um mero comentário,  apenas o elogiavam e divulgavam seus discursos acalorados.  Muitos chegavam a lhe fazer perguntas como se estivessem diante de um sábio.   Quem tiver dúvida, o blog Lula ao Avesso está à disposição.

L.I. soube - isso, sim - aproveitar muito bem o marketing.  O mesmo marketing que transformou a Coca-Cola no melhor refrigerante e os sanduíches do MacDonal no mais delicioso lanche do mundo.


Agora, graças à imprensa, que hoje gostariam de calar,
vemos aí o poder querendo intimidar o Tribunal Eleitoral.











segunda-feira, 19 de julho de 2010

PT, FARC, FORUM DE SÃO PAULO / 1 - artigos

1  -  VÍDEO




No primeiro artigo, Reinaldo Azevedo convoca todos
a se juntarem nessa briga contra
a aliança da mentira com o narcotráfico terrorista


2 - DIVERSOS COMENTÁRIOS SOBRE O ASSUNTO


*
**
**
*
*
*
**
*
*
*
*
**