Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sábado, 28 de novembro de 2009

NÃO DEIXEM DE LER - nova informação sobre o verdadeiro Lula



O artigo é de César Benjamin publicado na sexta-feira, 27/11, na Folha de S. Paulo e, desde então, republicado em blogs e páginas de Twitter por toda a web.  Saiu também na Revista Veja desta semana (página 79). 

O texto é longo e nem todos têm tempo para ler tudo.  Para não resumir, destaquei o comportamento de Luís Inácio na cor avermelhada e em negrito.



Sábado, 28 de novembro de 2009
Artigo de César Benjamin na Folha de S. Paulo
O Menino do MEP


A PRISÃO na Polícia do Exército da Vila Militar, em setembro de 1971, era especialmente ruim: eu ficava nu em uma cela tão pequena que só conseguia me recostar no chão de ladrilhos usando a diagonal. A cela era nua também, sem nada, a menos de um buraco no chão que os militares chamavam de "boi"; a única água disponível era a da descarga do "boi". Permanecia em pé durante as noites, em inúteis tentativas de espantar o frio. Comia com as mãos. Tinha 17 anos de idade.

Um dia a equipe de plantão abriu a porta de bom humor. Conduziram-me por dois corredores e colocaram-me em uma cela maior onde estavam três criminosos comuns, Caveirinha, Português e Nelson, incentivados ali mesmo a me usar como bem entendessem. Os três, porém, foram gentis e solidários comigo. Ofereceram-me logo um lençol, com o qual me cobri, passando a usá-lo nos dias seguintes como uma toga troncha de senador romano.

Oriundos de São Paulo, Caveirinha e Português disseram-me que "estavam pedidos" pelo delegado Sérgio Fleury, que provavelmente iria matá-los. Nelson, um mulato escuro, passava o tempo cantando Beatles, fingindo que sabia inglês e pedindo nossa opinião sobre suas caprichadas interpretações. Repetia uma ideia, pensando alto: "O Brasil não dá mais. Aqui só tem gente esperta. Quando sair dessa, vou para o Senegal. Vou ser rei do Senegal".

Voltei para a solitária alguns dias depois. Ainda não sabia que começava então um longo período que me levou ao limite.

Vegetei em silêncio, sem contato humano, vendo só quatro paredes - "sobrevivendo a mim mesmo como um fósforo frio", para lembrar Fernando Pessoa- durante três anos e meio, em diferentes quartéis, sem saber o que acontecia fora das celas. Até que, num fim de tarde, abriram a porta e colocaram-me em um camburão. Eu estava sendo transferido para fora da Vila Militar. A caçamba do carro era dividida ao meio por uma chapa de ferro, de modo que duas pessoas podiam ser conduzidas sem que conseguissem se ver. A vedação, porém, não era completa. Por uma fresta de alguns centímetros, no canto inferior à minha direita, apareceram dedos que, pelo tato, percebi serem femininos.

Fiquei muito perturbado (preso vive de coisas pequenas). Há anos eu não via, muito menos tocava, uma mulher. Fui desembarcado em um dos presídios do complexo penitenciário de Bangu, para presos comuns, e colocado na galeria F, "de alta periculosia", como se dizia por lá. Havia 30 a 40 homens, sem superlotação, e três eram travestis, a Monique, a Neguinha e a Eva. Revivi o pesadelo de sofrer uma curra, mas, mais uma vez, nada ocorreu. Era Carnaval, e a direção do presídio, excepcionalmente, permitira a entrada de uma televisão para que os detentos pudessem assistir ao desfile.

Estavam todos ocupados, torcendo por suas escolas. Pude então, nessa noite, ter uma longa conversa com as lideranças do novo lugar: Sapo Lee, Sabichão, Neguinho Dois, Formigão, Ari dos Macacos (ou Ari Navalhada, por causa de uma imensa cicatriz que trazia no rosto) e Chinês. Quando o dia amanheceu éramos quase amigos, o que não impediu que, durante algum tempo, eu fosse submetido à tradicional série de "provas de fogo", situações armadas para testar a firmeza de cada novato.

Quando fui rebatizado, estava aceito. Passei a ser o Devagar. Aos poucos, aprendi a "língua de congo", o dialeto que os presos usam entre si para não serem entendidos pelos estranhos ao grupo.

Com a entrada de um novo diretor, mais liberal, consegui reativar as salas de aula do presídio para turmas de primeiro e de segundo grau. Além de dezenas de presos, de todas as galerias, guardas penitenciários e até o chefe de segurança se inscreveram para tentar um diploma do supletivo. Era o que eu faria, também: clandestino desde os 14 anos, preso desde os 17, já estava com 22 e não tinha o segundo grau. Tornei-me o professor de todas as matérias, mas faria as provas junto com eles.

Passei assim a maior parte dos quase dois anos que fiquei em Bangu. Nos intervalos das aulas, traduzia livros para mim mesmo, para aprender línguas, e escrevia petições para advogados dos presos ou cartas de amor que eles enviavam para namoradas reais, supostas ou apenas desejadas, algumas das quais presas no Talavera Bruce, ali ao lado. Quanto mais melosas, melhor.

Como não havia sido levado a julgamento, por causa da menoridade na época da prisão, não cumpria nenhuma pena específica. Por isso era mantido nesse confinamento semiclandestino, segregado dos demais presos políticos. Ignorava quanto tempo ainda permaneceria nessa situação.

Lembro-me com emoção -toda essa trajetória me emociona, a ponto de eu nunca tê-la compartilhado que eu seria transferido. Recebi dezenas de catataus, de todas as galerias, trazidos pelos próprios guardas. Catatau, em língua de congo, é uma espécie de bilhete de apresentação em que o signatário afiança a seus conhecidos que o portador é "sujeito-homem" e deve ser ajudado nos outros presídios por onde passar.

Alguns presos propuseram-se a organizar uma rebelião, temendo que a transferência fosse parte de um plano contra a minha vida. A essa altura, já haviam compreendido há muito quem eu era e o que era uma ditadura.

Eu os tranquilizei: na Frei Caneca, para onde iria, estavam os meus antigos companheiros de militância, que reencontraria tantos anos depois. Descumprindo o regulamento, os guardas permitiram que eu entrasse em todas as galerias para me despedir afetuosamente de alunos e amigos. O Devagar ia embora.

São Paulo, 1994. Eu estava na casa que servia para a produção dos programas de televisão da campanha de Lula. Com o Plano Real, Fernando Henrique passara à frente, dificultando e confundindo a nossa campanha.

Nesse contexto, deixei trabalho e família no Rio e me instalei na produtora de TV, dormindo em um sofá, para tentar ajudar. Lá pelas tantas, recebi um presente de grego: um grupo de apoiadores trouxe dos Estados Unidos um renomado marqueteiro, cujo nome esqueci. Lula gravava os programas, mais ou menos, duas vezes por semana, de modo que convivi com o americano durante alguns dias sem que ele houvesse ainda visto o candidato.

Dizia-me da importância do primeiro encontro, em que tentaria formatar a psicologia de Lula, saber o que lhe passava na alma, quem era ele, conhecer suas opiniões sobre o Brasil e o momento da campanha, para então propor uma estratégia. Para mim, nada disso fazia sentido, mas eu não queria tratá-lo mal. O primeiro encontro foi no refeitório, durante um almoço.

Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: "Você esteve preso, não é Cesinha?" "Estive." "Quanto tempo?" "Alguns anos...", desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: "Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta".

Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de "menino do MEP", em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do "menino", que frustrara a investida com cotoveladas e socos.

Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o "menino do MEP" nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.

O marqueteiro americano me cutucava, impaciente, para que eu traduzisse o que Lula falava, dada a importância do primeiro encontro. Eu não sabia o que fazer. Não podia lhe dizer o que estava ouvindo. Depois do almoço, desconversei: Lula só havia dito generalidades sem importância. O americano achou que eu estava boicotando o seu trabalho. Ficou bravo e, felizmente, desapareceu.

Dias depois de ter retornado para a solitária, ainda na PE da Vila Militar, alguém empurrou por baixo da porta um exemplar do jornal "O Dia". A matéria da primeira página, com direito a manchete principal, anunciava que Caveirinha e Português haviam sido localizados no bairro do Rio Comprido por uma equipe do delegado Fleury e mortos depois de intensa perseguição e tiroteio. Consumara-se o assassinato que eles haviam antevisto.

Nelson, que amava os Beatles, não conseguiu ser o rei do Senegal: transferido para o presídio de Água Santa, liderou uma greve de fome contra os espancamentos de presos e perseverou nela até morrer de inanição, cerca de 60 dias depois. Seu pai, guarda penitenciário, servia naquela unidade.

Neguinho Dois também morreu na prisão. Sapo Lee foi transferido para a Ilha Grande; perdi sua pista quando o presídio de lá foi desativado. Chinês foi solto e conseguiu ser contratado por uma empreiteira que o enviaria para trabalhar em uma obra na Arábia, mas a empresa mudou os planos e o mandou para o Alasca. Na última vez que falei com ele, há mais de 20 anos, estava animado com a perspectiva do embarque: "Arábia ou Alasca, Devagar, é tudo as mesmas Alemanhas!" Ele quis ir embora para escapar do destino de seu melhor amigo, o Sabichão, que também havia sido solto, novamente preso e dessa vez assassinado. Não sei o que aconteceu com o Formigão e o Ari Navalhada.

A todos, autênticos filhos do Brasil, tão castigados, presto homenagem, estejam onde estiverem, mortos ou vivos, pela maneira como trataram um jovem branco de classe média, na casa dos 20 anos, que lhes esteve ao alcance das mãos. Eu nunca soube quem é o "menino do MEP". Suponho que esteja vivo, pois a organização era formada por gente com o meu perfil. Nossa sobrevida, em geral, é bem maior do que a dos pobres e pretos.

O homem que me disse que o atacou é hoje presidente da República. É conciliador e, dizem, faz um bom governo. Ganhou projeção internacional. Afastei-me dele depois daquela conversa na produtora de televisão, mas desejo-lhe sorte, pelo bem do nosso país. Espero que tenha melhorado com o passar dos anos.

Mesmo assim, não pretendo assistir a "O Filho do Brasil", que exala o mau cheiro das mistificações. Li nos jornais que o filme mostra cenas dos 30 dias em que Lula esteve detido e lembrei das passagens que registrei neste texto, que está além da política. Não pretende acusar, rotular ou julgar, mas refletir sobre a complexidade da condição humana, justamente o que um filme assim, a serviço do culto à personalidade, tenta esconder.



CÉSAR BENJAMIN, 55, militou no movimento estudantil secundarista em 1968 e passou para a clandestinidade depois da decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro desse ano, juntando-se à resistência armada ao regime militar. Foi preso em meados de 1971, com 17 anos, e expulso do país no final de 1976. Retornou em 1978. Ajudou a fundar o PT, do qual se desfiliou em 1995. Em 2006 foi candidato a vice-presidente na chapa liderada pela senadora Heloísa Helena, do PSOL, do qual também se desfiliou. Trabalhou na Fundação Getulio Vargas, na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Prefeitura do Rio de Janeiro e na Editora Nova Fronteira. É editor da Editora Contraponto e colunista da Folha.


"Menino do MEP" aparece, e
Lula não vai processar Benjamin

http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=5835





Dilma e Lula? Nem chamando o Alfredo!


sexta-feira, 27 de novembro de 2009



Dilma, EU sou o filho do  Brasil e o pai do povo.
EU garanto que agora é a tua vez.




Governo no trono
Fernando de Barros e Silva

As imagens do presidente da República e da ministra da Casa Civil nunca antes na história deste país haviam sido usadas para vender papel higiênico. Alguém poderá dizer que a primeira vez a gente nunca esquece...
Parte dos leitores já deve ter conhecimento do enredo da propaganda que começou a ser veiculada pelo rádio: uma voz que imita Lula se põe a elogiar aspectos do PAC.

Ele passa a palavra a Dilma e estranha sua ausência. A voz dela então ecoa lá do fundo: "Alfreeeeeedo!!!!". Lula retoma a cena e faz o resto do serviço: "Nunca antes na história deste país o povo teve tanta maciez", diz o locutor, entre batatadas.


O bordão já é bem conhecido. Na versão original, a peça publicitária tinha a intenção de reforçar o exclusivismo social do consumo: era macio porque era para poucos. Agora, o papel higiênico da madame está ao alcance do povo -é essa a nova mensagem, suave como lixa. Alfredo virou o mordomo da classe C.


Tudo isso, porém, acaba ficando em segundo plano, ofuscado pela escatologia a que são arrastadas as autoridades da República. A percepção de que há algo ofensivo em relação aos personagens se impõe: Dilma está -vamos dizer assim- "se lixando" para o PAC. Como deixar de fazer associações desse tipo?


É improvável, no entanto, que a propaganda tenha a mão de algum gênio tucano mal intencionado. A explicação aqui parece ser outra. O jornalista Marcio Aith mostrou na segunda-feira que grandes empresas e bancos transformaram o governo e o presidente em garotos-propaganda. Há uma onda ufano-lulista na publicidade brasileira.


Se o PAC foi parar no banheiro e Dilma virou atriz-camelô de produtos delicados para as massas, não é só porque o governo é muito popular. Fazendo piadas, revelando intimidades, dizendo impropriedades, Lula criou um ambiente público que acolhe e estimula esse tipo de abuso vulgar. A avacalhação costuma jogar a seu favor. Desta vez, a liturgia do cargo foi pela privada.


PARA LIMPAR A SUJEIRA DESSA GENTE
NÃO ADIANTA CHAMAR O ALFREDO.



Para completar, um vídeo que confirma o que disse Fernando de Barros e Silva:  Luís Inácio, com essa grosseria que não condiz com o cargo de presidente da República, jogou o respeito que poderia merecer pela privada.


Homenagem



27 - novembro - 2009

Homenagem ao sempre alegre Amiletto.
Espero que um dia a gente se encontre por aí.



Você me fez descobrir que meu coração
não é de pedra, é apenas muito seletivo.


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

É muita falta de Educação!







VOTA CULTURA.  VOTA?



O ministro da Cultura  aprontou um panfleto pedindo votos para  mais de duzentos deputados.  Ao ver o abuso criticado nos jornais, Juca Ferreira tentou se justificar.  Segundo ele, não houve intenção alguma de fazer campanha eleitoral antecipada  (deve ter aprendido com Luís Inácio).  Indignado  acusou a imprensa  (o que também deve ter aprendido com Luis Inácio).


Disse ele:


   

Mas vamos analisar: 
Apresentar projetos na base do  "olha o que vamos fazer por você" o mesmo que fazer promessa, coisa tipica de candidato  em camanha eleitoral.  Além disso, seria bem mais aproveitável que ao invés das promessas, fosse divulgado o que  tais deputados fizeram pela Educação.   Vale a pena fazer uma pesquisa rapidinha com o nome de alguns deles e veremos se estão, de fato, interessados no assunto.


As promessas com nome de projetos :
Vale-cultura - envolve dinheiro;  alteração na Lei Rouanet,  politica de incentivos fiscais - também envolve dinheiro; inclusão de empresas  "culturais" -  também envolve dinheiro.

Não se cogitou uma forte campanha para incentivar o estudo.  Não se pensa em abrir novas escolas,  em oferecer bom salário aos professores, em diminuir o número de analfabetos brasileiros ou algo mais concreto.   Ora! Mas é claro que não,  porque é a ignorância  que lhes garante votos.   E o dinheiro, como todos sabem, quando entra para os cofres públicos se torna volátil para o contribuinte.




***

Explica essa, Ministro

- Dois parlamentares já falecidos aparecem como apoiadores da cultura: Adão Pretto (PT-RS) e Ricardo Izar (PTB-SP).

- Deputados que venceram pleitos municipais no ano passado e, por consequência, renunciaram ao mandato parlamentar, ainda figuram entre os que apoiam a proposta. São eles: Carlito Merss (PT), prefeito de Joinville (SC); Silvinho Peccioli (DEM), prefeito de Santana de Parnaíba (SP); e Tarcisio Zimmermann (PT), prefeito de Novo Hamburgo (RS).

O ex-deputado Frank Aguiar (PTB), vice-prefeito de São Bernardo do Campo (SP), também está na relação. Até o atual ministro da Previdência e deputado licenciado, José Pimentel (PT-CE), está na lista.

***

O ministro tem razão.  Fazer propaganda antecipada com o dinheiro dos outros é totalmente legítimo... ao tipo de gente que tem o hábito de se aproveitar do que não é seu,  se acha no direito de burlar as leis, vive engando os incautos e só enxerga os $$$  entrando e logo depois saindo.


Foto recente dos amiguinhos de Lulinha.
DISPENSA COMENTÁRIOS.




VAMOS BANIR ESSA PRAGA.
PARA ISSO PRECISAMOS CONVENCER AS PESSOAS DESINFORMADAS
DO ERRO QUE ESTÃO COMETENDO AO MANTER ESSA GENTE NO PODER.




quarta-feira, 25 de novembro de 2009

É a nossa chance


A quem você confiaria a chave do seu cofre:
Este blog é destinado a eleitores conhecidos nas ruas
e desconhecem o que vocês estão carecas de saber.


Peço a quem tem conhecidos nos Estados do Acre até Mato Grosso do Sul  (por ordem alfabética)  para divulgar.  É a chance de  afastar aquela gente de Brasília, que só vai funcionar se todos participarem. Se não der certo, pelo menos tentamos.

O Voto é Nossa Arma

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Viagra para manter o autoritarismo 'endurecido'



PUNIR QUEM EMITE SUAS OPINIÕES
SIGNIFICA CENSURA.

O juiz que impôs censura aos dois blogs em defesa do meliante JOSÉ GERALDO RIVA (PP/MS)  se chama PEDRO SAKAMOTO, com base no abuso do  "direito à imunidade parlamentar", que deveria se chamar IMPUNIDADE e nem deveria existir. 

   CENSURA É CENSURA.  

Vamos minguar o autoritarismo, divulgando este crime contra a nossa liberdade.  Caso apareça em muitos blogs eles terão que  processar todos, o que é bem complicado.  Do contrário  verão que  o direito de cometer qualquer crime contra quem paga a vida nababesca que levam é limitado.   Aí...  só mesmo arranjando um Viagra para manter seu autorismo endurecido.  

Não estamos apenas defendendo os blogueiros punidos.  Estamos NOS defendendo para garantir o direito de opinar sempre, sempre, sempre, sempre. 


"Para a vitória temos que unir forças."
Karl von Clausewitz

DOIS BLOGS CENSURADOS



Dois blogueiros foram CONDENADOS AO SILÊNCIO: a economista Adriana Vandoni, que assina o blog Prosa e Política, e o advogado Enock Cavalcanti, responsável pelo Página E.

"Ninguém disse que democracia tem que ser sempre agradável para políticos" 22/11/2009 -





por Pedro Dória :

No último dia 10, o juiz Pedro Sakamoto, da 13ª Vara Cível, Mato Grosso, acolheu pedido de liminar contra dois blogueiros. Cobrava deles mais respeito com o deputado estadual José Riva (PP-MT) e pedia que alguns posts “ofensivos” fossem retirados do ar.

Riva  (JOSÉ GERALDO RIVA (PP/MT), presidente da Assembleia Legislativa, tem 92 ações civis públicas por improbidade administrativa movidas contra ele; para não contar outras 17, por formação de quadrilha e peculato. O Ministério Público Estadual tem uma bela ficha do deputado, que está no comando da principal Casa Legislativa do Estado – seja como presidente, seja como primeiro secretário – faz 16 anos.  ( * )

Segundo a interpretação da decisão que corre no Mato Grosso, os blogueiros podem listar secamente a lista de acusações contra o deputado. O que o juiz não deixa é opinar. Qualquer conclusão que tirem periga culminar de presto em R$ 500 de multa diária.

A Justiça brasileira acaba de inventar a democracia em que o cidadão não pode dizer livremente o que pensa sobre quem elegeu. 
O problema que os dois têm com o deputado certamente não é ideológico. Cavalcanti é militante do PT. O blog que Vandoni edita é de todo avesso às políticas do presidente Lula. Se estão em extremos distintos do arco ideológico, no entanto, sérias suspeitas de corrupção política parecem incomodar a ambos profundamente. Mas enunciar os adjetivos que lhes vêm a mente, não podem.

Nesta segunda-feira, hoje para quem lê a coluna nas páginas impressas, O Estado de S. Paulo completa 115 dias sob censura. Os casos não são iguais, mas similares. O jornal está proibido de listar o que sabe a respeito de uma investigação policial que envolve o presidente do Senado, José Sarney. O argumento, aqui, é que fere o segredo de Justiça.

Quando políticos recorrem à Justiça para censurar o livre fluxo de informação na sociedade, jornais e blogueiros, imprensa tradicional ou a nova imprensa, têm a mesma causa: é a da liberdade. Um povo só é realmente livre quando pode saber do que seus representantes eleitos são acusados e com base em quê; daí, tal liberdade se completa quando qualquer um pode subir no caixote de madeira e se manifestar publicamente, não importa com que adjetivos. Ninguém disse que democracia tem que ser sempre agradável para políticos.

É principalmente no interior, onde não há muita imprensa, que entra o poder libertário da internet, capaz de permitir a qualquer cidadão a capacidade de distribuir a informação que tem ou a opinião que estabeleceu.


( * )  Procurei saber quais são as ações contra o deputado, mas nao consegui.


"Para a vitória temos que unir forças." 
 -  Karl von Clausewitz (1780-1831) -
A Arte da Estratégia na CONTENDA 


É o que precisamos fazer antes das eleições.