Vamos ao cinema. Mas ...
... ficaremos na porta.
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É apenas um esboço. Como não gostei muito da aparência, aceito críticas ou sugestões. Aliás o lay-out da Casa da Mãe Joana devo ao Luís de Bagé.
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Muitos sairão do cinema ainda mais encantados com o Lula que pensam conhecer e o filme endeusa. Ignoram diversas de suas características não divulgadas pela imprensa.
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Por isso, cada dia estarei na porta de um cinema diferente, ao final da sessão, para distribuir o cartão de visitas (esboço acima). Conto com a curiosidade de ao menos alguns para mostrar a diferença entre Lula e Luís Inácio.
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Da mesma forma que o próprio Luís Inácio comenta sua "dificil época de pobre", o diretor procurou dramatizar uma vida semelhante - e até bem melhor - à da maioria dos brasileiros.
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De acordo com o triler do filme que certamente não deixaria de aproveitar uma dorzinha de barriga para comover espectadores, a quantidade e qualidade de situações sofridas por Luís Inácio são as seguintes:
- Ter nascido pobre no nordeste, num país em que praticamente todos são pobres, se não financeiramente, moralmente como vemos em Brasília.
- O parto doloroso de sua mãe, quando era natural sofrer na hora do parto.
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- Ter viajado de Pernambuco até São Paulo numa carroça. Pelo que lemos no jornal desta semana, muitos maranhenses adorariam ao menos fazer o mesmo, na procura de alguma chance para o futuro.
- Trabalhar quando ainda criança, ao contrário das que pedem esmolas no sinal de trânsito das grandes cidades.
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- Aparecer com uma placa pendurada no pescoço, quando preso na época da ditadura. Era sindicalista e, ao invés de trabalhar, fazia ponto nas portas das fábricas incitando os operários à greve. Numa entrevista Luís Inácio comenta sobre este período: esteve preso sem maiores coações ou algo parecido.
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- Ter cortado o dedo mindinho numa máquina quando operário.
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- Enfrentar filas para emprego.
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- Trabalhar carregando legumes.
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- Ficar viúvo ainda jovem. No Rio de Janeiro se perdem irmãos, pais, mães, filhos ... apenas ao sair às ruas para ir até a padaria, por causa da violência.
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- Se tornar sindicalista e, depois disto, viver trepado em palanques para discursar, o que faz até hoje com muito prazer.
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Por isso, cada dia estarei na saída de um cinema diferente para distribuir cartões. Lamento que a maioria dos cinemas estejam em Shoppings, que não permitem isso. Mas não tem problema, sempre haverá um ou outro para acabar com o milheiro encomendado, quantidade mínima aceita pelos editores.
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Agora, mão na massa para inluir informações no
blog Lula, a farsa
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