Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quinta-feira, 2 de julho de 2009

O peso da palavra 'democracia' - LEITURA IMPRÓPRIA PARA MENORES

Algumas palavras têm muito peso, seja pelo significado, pelo mau gosto ou outra coisa qualquer. Mas este peso pode passar por uma, digamos, dieta e se tornar bem mais leve. Elas perdem a importância.
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É o caso de um termo chulo que ouvimos muito de um amigo - um homem inteligente e bem informado - que, no início, nos deixava boquiabertos. Muitas de suas frases são acompanhadas de um "porra caralho" assustador. "Porra caralho, viu o que aconteceu ontem?" "Esse restaurante, porra caralho, é bom demais!" "Porra caralho, há quanto tempo não nos vemos." "Que chopp gostoso... porra caralho!" "Porra caralho, ontem eu sai ..."
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Depois de um tempo, a repetição e a naturalidade como era usado este termo horroroso fez tal palavrão perder a força. Não passava de uma simples interjeição. Perdeu o sentido e não causava mais impacto.
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Pois é exatamente o que acontece com as palavras que Luís Inácio emprega cansativamente e inadequadamente. A repetição dos termos muito usados pelo eterno falso sindicalista lhes tiraram o sentido para muitos de nós.
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No início, Luís Inácio se escorava na palavra 'trabalhador', em referência aos metalúgicos que dizia proteger. Era como se apenas os operários daquelas fábricas precisassem de emprego. Espertamente fingia ignorar que todas as pessoas decentes trabalham, incusive os empresários. Após um certo tempo, ninguém sabia mais qual o verdadeiro significado da palavra "tabalhador".
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Embora nos confundisse, era fácil compreender seu recurso ardiloso. A palavra operário se restringe apenas a um grupo, enquanto o termo trabalhador é bem mais abrangente. Seu palavrório atingiria maior número de pessoas e lhe garantiria mais simpatizantes.
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Mais tarde, percebeu que havia outras palavras que o ajudariam a ampliar seu eleitorado e aderiu aos termos "povo e pobre". Não era mais o simples defensor dos operários, nem dos trabalhadores. Agora seu foco era toda a população. Até hoje, em seu estilo de bom moço, se refere ao povo como se o termo não incluísse todos os brasileiros, indepente de sua situação financeira.
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Luís Inácio resolveu, ainda, se concentrar nos menos favorecidos e escolheu um novo chavão: pobre . Mas o que significa, para ele, a palavra "pobre"? Pobres são os desempregados? São aqueles que continuam recebendo apenas o salário mínimo que ele esconjurava quando sindicalista ? São os que moram na rua? A palavra 'pobre' também perdeu seu verdadeiro sentido. Hoje, os pobres são a sua bengala.
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Por saber que a liberdade é uma exigência de todos, sempre que ouve críticas ou se sente ameaçado, Luís Inácio se apoia numa outra palavra e usa, como defesa, o termo "democracia". É o eterno argumento de um manipulador que vê o brasileiro livre da ditadura militar. Tudo o que o contesta ou atrapalha é imediatamene denominado, por ele, como um atentado à democracia.
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Porém, mais que todas as outras, a palavra "democracia" está sendo enfraquecida e desmoralizada por Luis Inácio. Ao empregá-la dirtorcidamente como recurso em defesa de Sarney - um presidente do Senado sabidamente ladrão; ao se dizer um democrata, embora seja simpatizante de Fidel; ao se aliar a Ahmadinejad; e , principalmente, ao fazer discursos pela democracia no meio dos ditadores e genocidas na reunão da União Africana.
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Da mesma forma que banalizou e destruiu o valor das palavras "operário, trabalhador, povo e pobre", Luís Inácio se encarregou de jogar o termo 'democracia' na lata de lixo.
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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Feirinha do Nordeste - fotos e comentários

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Para começar, nada melhor do que esta foto. Ao lado da imagem de Chê Guevara, está o nome da loja: Escambau. Nada melhor do que isso para enfrentar, logo em seguida, uma tremenda buchada .

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Muita gente descontraída, simpática e simples dançando forró sem intenção de ser o centro das atenções. O objetivo deles não é se mostrar, mas se divertir. Não há preocupação em saber como estão sendo vistos pelos outros.****

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O expert em bebidas muito gostosas, que mais parece baiano que nordestino. Mas isso não importa. O que vale é sua alegria, o seu sorriso espontâneo.
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A família sentada ao nosso lado. No cardápio escolheram um baião de dois, que chegou bem mais rápido que nossa buchada, quase me obrigando a atacar sua mesa com garfo e faca.

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Nosso garçon sarado e a menina com uma aparência tão ingênua quanto o material que levava para vender pelo caminho.
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Uma das coisas mais interessantes na Feirinha do Nordeste é a diversidade de lojas, como vemos acima. Enquanto uma leva um jeito - um tanto desajeitado pelo excessso de cor-de-rosa - de loja de Shopping, a outra nos lembra o Saara, no Centro do Rio, que é chamado por muitos de shoping a céu aberto.

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Aqui a vaidade excêntrica de um provável nordestino e a cabeça de um boi (ou touro) - usada como decoração no restaurante -, tão simpático que nos dá vontade de aderir à comida vegetariana.
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E ao Tony, tim... tim...

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Após tanto tempo sem ir até a Feirinha do Nordeste, e depois de aproveitar a proximidade dessa gente isenta de 'frescura', lembrei dois extremos: um restaurante em Curitiba quando o garçon parou ao lado da nossa mesa, inclinou a garrafa de vinho e jogou a cabeça para trás de maneira teatral e o 'pé sujo' que descobrimos há pouco tempo e tem uma comidinha caseira tão gostosa que ganhou dois fervorosos adeptos, no meio dos taxistas que enchem o local.

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Para não deixar o assunto do blog de lado:

Luís Inácio tem mesmo razão. Eles, os políticos, não são gente comum, gente como a gente. Pertencem a uma classe moralmente bem menor, do contrário não veriam o dinheiro e "status" como seu único prazer, sentiriam vergonha quando acusados de roubo e teriam capacidade para sorrir sem debochar.
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Nosso rascunho

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Sempre que leio sobre mais uma emenda constitucional, lembro de meus alunos quando faziam uma redação.

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Muitos pegam o papel e escreviam seu texto de qualquer maneira sobre determinado assunto. Depois faziam uma revisão e percebiam os erros. Alteravam uma frase, tiravam outra, acrescentavam mais uma. Rabiscavam parágrafos e os substituíam. A maior preocupação era a nota, não o trabalho que estavam fazendo.

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Ficavam um tempo enorme num troca-troca, mexe prá lá e prá cá que não tinha fim. Caso não houvesse um limite de tempo, a redação jamais seria terminada, podendo levar até um ano inteiro para ficar definitivamente pronta. Ou, talvez, nunca deixasse de ser apenas um rascunho inacabado.

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*** *A Constituição brasileira, com todas essas emendas constitucionais intermináveis, parece exatamente isso:

um eterno rascunho.
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terça-feira, 30 de junho de 2009

Presidente de Honduras, pijamas e roupão

Zelaya, que chegou à presidência de Honduras com a diferença de poucos votos a seu favor, foi expulso de seu país, ainda de pijama, por um golpe de estado.

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*** O presidente de Honduras foi deposto de maneira considerada inaceitável pelos países que dizem lutar pela democracia. Porém, Zelaya havia antes desacatado a Suprema Corte, o Congresso e as Forças Armadas, numa demonstração de desrespeito às leis e a órgãos federais. Queria mudar a constituição com o objetivo de se eternizar no poder, como fez Hugo Chaves na Venezuela.

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Os Chaves e Lulas se revoltam contra qualquer situação não democrática, entretanto são simpatizantes do ditador Fidel Castro. Fica visível que, para os governantes populistas, o autorismo só é bem vindo quando vier da esquerda.

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Isso nos leva a imaginar os Chaves e Luis Inácio - tão populistas quanto Zelaya - sendo depostos e saindo pela porta dos fundos de seus palácios... de pijama ou roupão.
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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Olha a cobra aí, minha geeeente...

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Luís Inácio é o conhecido transformista que governa o país. Uma hora é agressivo, outra extremamente delicado e carinhoso. Simples e vaidoso. Democrático e autoritário. Humilde e arrogante. Pobre e chique. É um homem do povo que faz parte da elite que tanto critica.
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Com a presença de Dilma Roussef, mais uma vez Luís Inácio fez um arraial na Granja do Torto, que eu chamaria Granja do Distorcido não apenas por sua capacidade de distorcer a realidade diante dos eleitores, quanto seu próprio comportamento, que varia de acordo com seus objetivos .

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Após seis anos de governo, o presiMente ainda não se cansou de falar da miséria, mas até agora não acabou com ela. Luís Inácio não mata a cobra, só mostra o pau.

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Ao saber que os ministros Edison Lobão, José Gomes Temporão, Nelson Jobim, José Múcio, Fernando Haddad e outros seguiram em fila atrás de Luís Inácio, vejo a dança da quadrilha e ouço de longe todos gargalhando e gritando "Olha a cobra aí, minha geeeeente." . Porém, a cobra que tanto nos amedronta é sua aliada.

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