Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sexta-feira, 6 de março de 2009

O governo da vagabundagem

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Diz o pai: Trabalhá pra quê? Não sô otário! Tenhu bolça familha; tenho casa pra morá sem precisá pagá.

Diz o filho: Estudá pra quê? Tenho cota !

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Disse Luis Inácio em sua entrevista à Manchete, 10 de julho de l979: “... entrei numa fábrica, que me mandou para o Senai. Após TRÊS ANOS DE CURSO eu me formei torneiro mecânico. E comecei a mudar de emprego, procurando melhor salário. Depois de formado, achei que a empresa que tinha me mandado para o Senai tentava me explorar, por julgar que eu devia favores a ela. Eles queriam que eu trabalhasse mais tempo, ganhando pouco, a pretexto de compensar os meses em que eu estive no Senai. Aí pedi a conta, com quatro anos e pouco de firma.”

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"Depois trabalhei 11 meses em outra empresa. Saí porque exigiam que eu fizesse e extraordinário aos sábados e eu não queria. Aí entrei na Villares, dia 21 de janeiro de l966. E estou lá até hoje. NOTA: MENTE ao afirmar 'estou lá até hoje', pois se afastou da Villares em l969 para 'trabalhar' no sindicato, como ele mesmo disse em uma de suas entrevistas. Nesta época ele APENAS TINHA CARTEIRA ASSINADA PELA VILLARES.

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Na sexta entrevista (que já está no Lula ao Avesso (http://lula-ao-avesso.blogspot.com/), mas ainda sem os comentários que serão feitos depois, nosso presiMente deixa em evidência sua repulsa pelo trabalho. Na embalagem de defensor dos trabalhadores oprimidos, demonstra a inveja que sente pelos empresários, por quem ganha mais, pelos que têm um cargo melhor. Tudo disfarçado no seu papel de sindicalista.

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Em alguns trecho diz : "Dificilmente o patrão desce à fábrica, aos operários. Pouquíssimos trabalhadores já conversaram com seus patrões. Mas eu acho que o trabalhador também vê o patrão – não como inimigo – mas como uma pessoa que tenta explorá-lo, que tenta tirar do trabalhador o máximo de lucro com o mínimo de despesa.

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Faz também o seguinte comentário: "... falta de personalidade do sujeito que se firma como chefe pisando nos outros". EXATAMENTE O QUE ELE FAZ (alguns exemplos em O outro lado - é só clicar no título).

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E a politicalha brasiliense até agora não fez coisa alguma. Retornaram ao 'trabalho' a mais de um mes e não votaram um unico projeto. Motivo: têm coisas mais importantes a fazer: CONCHAVOS e BRIGA POR CARGOS.

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Brasília é a capital da mais asquerosa vagabundagem.

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quarta-feira, 4 de março de 2009

Quinta entrevista - O QUE FICA EVIDENTE

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A quinta entrevista de Luís Inácio, em 4 de julho de l978 à Folha São Paulo, quando sindicalista em plena ascenção, já está postada em Lula ao Avesso - http://lula-ao-avesso.blogspot.com/.

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Não é das melhores, pois há outras bem mais interessantes, entretanto podemos observar nela o seguinte:

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1 – Luís Inácio admite e aprova a ilegalidade.

Ao dizer que “O ato de ela ter sido julgada ilegal já perdeu o valor, porque o trabalhador a tornou legal, a partir do momento em que a praticou”. Nesta frase demonstra sua falta de seriedade. Pensar que a prática de algo ilegal o torna legal, é uma deformação de valores, é o desprezo pelo certo ou errado. Isso é confirmado logo abaixo quando afirma que “Se o trabalhador ficasse estudando a lei de greve, jamais faria a greve.”

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2 – Mente, se esquiva da responsabilidade e evita respostas diretas

▪ Não assume a greve que instigou ao recusar a participação no último dissídio salarial. Como de hábito, joga a responsabilidade da resposta para os outros : “ Quem acompanhou o sindicato ... pode fazer um julgamento melhor do que eu.”).

Diz que o sindicato não declarou a greve, mas admite que procurou “levar mensagens ao trabalhador, fazendo com que ele sentisse a necessidade de chegar às paralisações”.

Comenta sobre a necessidade da criação do fundo desemprego, se escuda em outros países que já têm tal recurso e responde de maneira dissimulada sobre o seu objetivo: “quem sabe, ele sirva até para a sustentação de uma greve”.

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3 - Dá a nós, cidadãos, uma lição quando afirma que se nós não temos força para exigir, precisamos nos fortalecer para poder exigir; ao dizer que é possível chegar a uma organização para defender aquilo que é nosso; comenta sobre a necessidade de união para brigar.

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4 – Luís Inácio elogia o governo na época que não interferiu na luta entre trabalhadores e empregadores: “ Foi uma posição acertada, deixar que trabalhador e empregador resolvessem seus problemas.”. No entanto, como presidente, quer interferir na necessidade de algumas empresas demitirem funcionários por causa da crise econômica mundial.

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Qualquer dúvida a entrevista está lá, com alguns trechos em negrito.

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segunda-feira, 2 de março de 2009

Devolve o chapéu!

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Para quem trabalhou tão pouco e passou grande parte da vida sem a preocupação que aflige grande parte dos brasileiros, que é pagar aluguel para ter onde morar, é difícil entender o que são dificuldades financeiras.
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Talvez por isso Luís Inácio não saiba o que leva empresários a demitir parte de seus funcionários, como no caso da EMBRAER diante da crise que se espalhou pelo mundo inteiro, mas que, segundo Luis Inácio, jamais atingiria um país governado por ele, o bufão .
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Quanto menor número de empregados, menor a produtividade e, conseqüentemente, o lucro. Ao contrário do governo, empresas não visam um assistencialismo barato. Seu objetivo não é a aprovação popular, mas a produtividade.
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O eterno sindicalista, que dispõe dos cofres da União para todos gastos, inclusive os mais supérfluos, ao ignorar o custo da folha de pagamento de uma fábrica, decidiu usar seu autoritarismo para impedir que a EMBRAER faça demissões. Como ele nunca sabe de nada, a não ser o que lhe interessa, ignora também que governantes de olho nas eleições de 2010 não podem ter a pretensão de se meter na administração da empresa aheia e só a ela cabe decidir o que vai fazer ou não para se manter financeiramente.
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O nosso presiMentiroso, tão "preocupado com o desemprego", esquece que o compromisso com o trabalhador é dele, principalmente dele, que usa a classe operária desde 1969, quando se tornou sindicalista. Que, então, faça um acordo com as empresas e diminua em ao menos 50% os impostos excorchantes para evitar a necessidade de demissões dos empregados. Certamente todo esse dinheiro seria mais bem aproveitado.
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Outro grande erro de Luís Inácio é usar o termo 'trabalhadores' , em referência apenas aos operários e pobres. Trabalhador signfica 'aquele que trabalha', inclusive os empresários.
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A intenção de evitar demissões mostra nosso presiMente querendo se aproveitar dos outros para fazer papel de "pai dos necessitados". Luís Inácio gosta, mesmo, é de cumprimentar com o chapéu alheio.
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Ensinem a Luís Inácio que empresa não é órgão de assistência social.
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Para recordar, um pequeno trecho da entrevista à TV Cultura / São Paulo:
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Pergunta: - Eu estou achando que, por enquanto, você se manteve no nível do sindicato verbal. Quer dizer: está falando muito mas fazendo pouco.

Luís Inácio tenta se esquivar da pergunta, que é feita de novo: - Lula, a pergunta tinha uma avaliação implícita. Você está falando muito e fazendo muito pouco.

Resposta: - Eu acho que falando já estou fazendo muito.

*** Luís Inácio se tornou presiMente e não sai dos palanques. Acredita que falar é trabalho.