Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O outro lado

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Cena 1:
*** “O clima no Palácio do Planalto não anda dos mais leves. Relatos de auxiliares de Lula dão conta de que seu grau de irritação tem subido. Não se sabe exatamente com o quê, mas o presidente tem sido visto quase aos gritos com subordinados.” (ontem na coluna de Anselmo Góis)
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Cena 2 : *** “Lula não explode no momento em que fica sabendo da derrota petista. Deixa para descontar toda a sua raiva alguns minutos depois, quando recebe das mãos de assessores o discurso que fará sobre o combate mundial à fome. Diante do ministro Celso Amorim e de auxiliares do Planalto e do Itamaraty, o presidente folheia rapidamente a papelada e a arremessa a metros de distância. - Enfiem no cu esse discurso, caralho. Não é isso que eu quero, porra. Eu não vou ler essa merda. Vai todo mundo tomar no cu. Mudem isso, rápido.”
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Cena 3 : *** Em uma de suas viagens, Luís Inácio pretendia distribuir algumas cartilhas sobre seus projetos, mas... "O ajudante-de-ordens admite que esqueceu o material na bagagem da comitiva. Lula não explode de pronto. Segura a raiva e a extravasa no intervalo da reunião, quando presidentes, ministros, diplomatas e assessores dividem um mesma sala para um rápido cafezinho. - Cadê as cartilhas, porra? Esbraveja o presidente. O ajudante tenta se desculpar, meio sem jeito. O presidente está uma fera, elevando o tom de voz na frente de todos. Vermelho de raiva, Lula grita ao mesmo funcionário: - Como é que não trouxe as cartilhas? Seu incompetente. Todos ficam constrangidos com a cena. ***
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Cena 4: *** “Molhado de suor, olha para o ajudante-de-ordens e lhe pede uma toalha – branca e felpuda, peça obrigatória nas viagens presidenciais. - Espere um pouco, presidente, vou buscá-la no avião – responde meio sem jeito o funcionário do Planalto, que sai em disparada pela pista do aeroporto para cumprir as ordens do presidente. Lula não se contém com a cena. Enquanto observa a rapidez de um ajudante-de-ordens absolutamente fora de forma, o presidente cai na gargalhada e faz um comentário rápido a um de seus seguranças.Olha lá o bundão, olha lá. Olha o bundão correndo para pegar a minha toalha.”
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Cena 5: *** Tá vendo? Eu não tenho mesmo curso superior (nem inferior), mas quem carrega papel pra mim tem... todos têm curso superior – disse Lula a um ministro depois de receber um discurso escrito das mãos de um assessor.
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Cena 6: *** Sempre que pode, Lula vai à forra em público contra os subordinados e petistas letrados e de hábitos ditos refinados.
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Cena 7: *** “O Chile é uma merda. O Chile é uma piada. Eles fazem acordos lá deles com os americanos. Querem mais é que a gente se foda por aqui. Eles estão cagando para nós.”
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Cena 8: ***
- Tem hora, meus caros, que eu tenho vontade de mandar o Kirchner para a puta que o pariu. É verdade. Eu tenho mesmo – afirma, aos gritos, para desconforto absoluto dos demais à mesa. ***
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Luís Inácio não perde oportunidade de humilhar seus subordinados
ou desmoralizar até mesmo outros chefes de Estado.
Este é o homem do povo que o povo desconhece.
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As cenas de 2 a 8
estão no livro Viagens com o Presidente
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Vamos à aula

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DEZ LIÇÕES
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Palavras e comportamento, no discurso de posse de Obama, que podem ser aproveitados por um presiMente que troca a dignidade do povo por esmolas e se aproveita da miséria financeira e mental de muitos brasileiros.
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1 – “Às pessoas de nações pobres, prometemos trabalhar ao seu lado para nutrir corpos e mentes famintos.”
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2 - Obama convocou os americanos para assumir responsabilidades, coisa que se tornou desconhecida pelos brasileiros que esperam, de pires na mão, as dádivas de um governo paternalista e interesseiro.
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3 - “O que se exige é um reconhecimento de que temos obrigações com nós mesmos, com a nação e o mundo.”
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4 - A necessidade de trabalhado duro e honestidade, coragem e justiça, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo...
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5 - Crítica àqueles que preferem o “lazer ao trabalho, ou apenas a busca de prazeres, riqueza e fama".
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6 - A “ganância e irresponsabilidade da parte de alguns, mas também um fracasso coletivo nosso em fazer escolhas difíceis e preparar o país para uma nova era’”.
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7 - “... o fim das discordâncias mesquinhas e das falsas promessas ...”.
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8 - “...cada homem, mulher e criança que busque um futuro de paz e dignidade.”
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9 - “... a segurança emana da justeza de nossas causas, da força do nosso exemplo.”

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10 – Falar ao povo de maneira elegante (ou ao menos educada), sem frases de grande impacto com gestos teatrais, e sem estrebuchar uma falsa raiva treinada na frente do espelho.
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*** Dever de casa para Luís Inácio:
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Todas as manhãs, repetir 100 vezes a frase "eu gosto de ler", porque dar bom exemplo é obrigação. ***
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domingo, 18 de janeiro de 2009

O termômetro

*** Obama se tornou presidente dos USA e está na capa de diversas revistas do mundo inteiro. Acreditava que nosso presiMente se aproveitaria para fazer constantes comparações entre suas dificuldades como pobre e as de Obama como negro. Ele ainda chegou a fazer isso, mas apenas uma vez, logo que Barak Obama venceu as eleições. Porém, foi nitidamente reprimido ao perceber o risco de ter sua estrela apagada por outra bem mais cintilante.
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*** "O Presidente Obama está com um pepino muito grande." Palavras de Luís Inácio ao se referir ao novo presidente americano.

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Em seu falatório Luís Inácio costuma enaltecer as pessoas de quem fala, até mesmo dos mais calhordas, como Severino Cavalcante. Por suas características, a frase acima ficou incompleta. Seria esperado que a completasse com algo do tipo "... com um pepino muito grande, mas vai mostrar a competência de um negro em governar um país em dificuldades".

Vamos aguardar as vezes em que o obnubilado Luís Inácio vai citar o presidente dos Estados Unidos, e quantos elogios fará a ele. E quantas vezes vai fazer um ou outro comentário "com sugestões do mais experiente a um novato", ou quantas críticas e cobranças serão feitas. Este será o termômetro da sua vaidade.

Barak Obama tem comportamento oposto ao nosso presiMente. Não usa sua cor para mostrar poder contra o preconceito. E, mais ainda, pede a união de todos ao dizer NÓS SOMOS UM. Exatamente o contrário do que vem fazendo nosso governo que incita à desunião, ao criar grupos distintos. Em nosso país deixamos de ser apenas brasileiros, pois agora estamos classificados como negros, índios, trabalhadores, pobres, elite, empresários... em que uns são as vítimas e outros, os vilões.

A temperatura da vaidade lulista já deve ter subido alguns graus, mesmo antes de Obama tomar posse do cargo. Mangabeira Unger (que tem hoje um ministério 'incerto e não sabido" no atual governo que um dia acusou como o mais corrupto) foi a Washington se encontrar com um assessor de Obama que o informou sobre a decisão do presidente americano de não se encontrar oficialmente com presidente algum antes de sua posse. ***

Dias depois abriu uma exceção e se encontrou com o presidente do México, quando trataram de uma aliança estratégica para resolver assuntos que preocupam os dois países. Obama prometeu a Felipe Calderón "uma nova página" nas relações entre os EUA e a América Latina durante seu mandato... e o fez sem a presença do super-star brasileiro.

Mesmo lendo apenas o que lhe interessa, de uma coisa Luís Inácio já sabe. É um fanfarrão que se diz salvador da pátria que não salvou até hoje. Mas OBAMA tem a tarefa de salvar a economia mundial, inclusive a nossa. Vai ser duro aceitar esta diferença. Comentar sobre a vaidade de Luís Inácio pode parecer perda de tempo, mas não é, pois sua vaidade exacerbada e megalomania doentia o torna ainda mais perigoso. E vamos prestar atenção no termômetro .

Agora quem vai abrir uma exceção sou eu, ao acompanhar esta novela .