Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Cumprimentando com o chapéu alheio

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Luís Inácio, nos estertores do segundo mandato, tem demonstrado sua ânsia em fazer o que não foi feito até agora, ou consertar o que foi mal feito em todos esses anos.
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O programa Primeiro Emprego passou a se chamar Pró-Jóvem por ter sido um fiasco. Pela incompetência em agradar jovens desempregados e conquistar sua simpatia, agora o governo pretende tapar o buraco, deixado pelas expectativas criadas com um programa que não deu certo, e obrigar as empresas a fazer o que ele não conseguiu. Obrigar é palavra muito usada por Luís Inácio desde seu tempo de sindicalista.
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Das boas intenções governamentais, ao criar o Programa Primeiro Emprego, sobraram apenas BOLSAS aos mais pobres. Luís Inácio deveria abandonar o cargo e abrir um fábrica para competir com a Samsonite, mas isso daria muito trabalho.
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A intenção é alterar a lei e garantir mais oportunidades a jovens entre 14 e 24 anos. Só não explica porque dar tratamento diferenciado a um adulto de 24 anos, como se fosse 'di menor' .
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Embora uma nova Medida Provisória já faça parte dos planos lulistas para impor suas determinações, o Ministro do Trabalho diz que estão ‘dialogando’ com os empresários. E afirma, naquele tom autoritário: "Se precisar de lei, nós vamos ter que fazer a lei." ***

O economista Marcelo Néri (FVG), fez comentários sobre o caso das quotas no trabalho para dificientes e informou que apenas a metade dos que aguardam um emprego foi contratada. E ficamos sem entender nada, pois justamente nosso presiMente abandonou a labuta após perder o dedinho, o mindinho, que serve apenas - aos menos elegantes - para coçar as orelhas. ***

Já um pesquisador do Ipea, Lauro Ramos, considera normal que empresários fiquem insatisfeitos com a nova medida. E acrescenta: Há empresários que enfrentam dificuldades em manter seu quadro de pessoal em tempos de crise. Diz que o governo precisa contribuir mais, mas esquece que a dificuldade em arcar com os custos de cada empregado não se limita à época de crise, pois cada um custa mais da metade do que ganha com seu trabalho.

Como faz parte de um governo que vê o trabalho como coisa nociva, Ezequiel Nascimento, Se-cre-tá-rio de Po-lí-ti-cas Pú-bli-cas de Em-pre-go do Mi-nis-té-rio do Tra-ba-lho (ufa!), fez questão de lembrar que estagiário NÃO É UM EMPREGADO . E diz ele: "A vantagem das novas ações é que elas não dependem de orçamento do governo, como o Primeiro Emprego. Dependem da articulação, acompanhamento e fiscalização e por isso são mais abranbentes" . De fato, cumprimentar com o chapéu dos outros é extremamente vantajoso.

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Nota: Quem se dispuser a dar uma olhada nas entrevistas que serão colocadas no blog Lula-ao-Avesso - http://lula-ao-avesso.blogspot.com/, vai ter a oportunidade de saber como Luís Inácio pediu para sair do emprego logo após terminar o curso de Torneiro Mecânico, pago pela fábrica onde trabalhava, porque não queria trabalhar aos sábados... o que muitos brasileiros fazem .

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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Bagagem aos Unaitis Isteites

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Elio Gaspari informou, no jornal de ontem, que Luís Inácio acredita num encontro com Barak Obama em março - embora ainda esteja indefinido na agenda do presidente dos Estados Unidos - e pretende levar, na bagagem, uma comitiva de empresários.
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Mas qual será o motivo de pagar esta viagem justamente àqueles considerados por ele os principais culpados da atual crise econômica que eclodiu no país de Obama?
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Pela lógica, deveria levar representantes dos que sofrem nas mãos dos 'capitalistas', pois eles teriam mais o que dizer sobre as necessidades do povo.
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Qual será o motivo desta escolha lulista ?
Vai acompanhado dos que tanto critica,
quando poderia aproveitar a agradável companhia
daqueles que tanto ama!

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domingo, 4 de janeiro de 2009

Os grandes e os PEQUENOS

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O Conselho Nacional de Justiça "descobriu" o que nós já sabíamos há muito tempo. No Brasil, muitos detentos já cumpriram pena, mas continuam presos. São aqueles que não têm advogado por falta de recursos e ficam ali jogados.
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Após tantos anos, nossas autoridades ligadas ao setor penitenciário e à defesa dos direitos humanos se mostraram chocadas com um fato já divulgado outras vezes em diversos jornais. É síndrome de Luís Inácio, que nunca sabe de nada que não lhe interessa.
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Não me cabe defender bandido, seja qual for o motivo que o levou a isso, pois não sou psicóloga, não sou socióloga nem asssistente social, e não pretendo angariar votos. Nem tampouco sou a OAB que saiu às pressas em proteção a um assaltante assassino, como ocorreu no caso do ônibus 174. Aparentemente a OAB se interessa apenas por bandidos que alcançam notoriedade na impensa.
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Revoltante é a diferença no tratamento dado aos pobres e àqueles que têm alguma proximidade com políticos, os grandes marginais brasileiros.
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Enquanto há presos que já deveriam estar soltos - provavelmente assaltando de novo, mas isso não vem ao caso -, vemos ladrões e estelionatários, isentos de qualquer punição, passeando pelo Congresso Nacional, dando palpites, exercendo influência para conseguir o que querem.
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Juízes desonestos, defeito incompatível com o cargo que exercem, vendem sentença. A prefeita de Magé, Núbia Cozzolino, mesmo presa por suas falcatruas, fez campanha eleitoral de dentro o presídio, foi eleita e tomou posse do cargo.
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Antonio Palocci é um exemplo escandaloso que continua nos rondando junto a Luís Inácio. O ex-ministro não demonstrou apenas desonestidade, mas uma covardia indecente ao usar seu poder para invadir a conta-corrente do caseiro Francenildo Santos Costa que o acusou, na tentativa de desmoralizá-lo junto à opinião pública. Palloci perdeu o cargo, mas não o prestígio. Francenildo perdeu o emprego e hoje vive de 'bico'.
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Agora vamos aguardar que a OAB saia em defesa dos meliantes abandonados, afinal já estão na primeira página do jornal de hoje. Vamos ver se Luís Inácio sairá cuspindo fogo em favor desses pobres abandonados pela Justiça, levados à marginalidade por causa da elite (segundo ele).
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