Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quinta-feira, 3 de abril de 2008

Convite ao Aedes Epidemaia

Os aedes epidemaia adoram o Rio de Janeiro. Nosso balneário empoçado é seu paraíso. Um lugar abandonado pelo Prefeito que "trabalha" via blog e nem sabe o que ocorre na cidade. No outro dia, Cezar Maia abriu uma exceção e saiu da frente do computador. Era preciso rezar para os santos resolverem o problema agravado por sua falta de competência: a crise de dengue que vem matando como nunca.

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Outro aliado dos aedes é nosso governador que fica mais tempo em Paris do que no Estado que governa. Pela distância quase constante, Sérgio Cabral está livre da epidemaia dengosa . Não precisa e preocupar com essas coisinhas.

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Os aedes já devem estar acostumados com nossas lindas praias, cerveja gelada e lindas pernocas para beliscar, ou melhor, picar. De fato, é um bom lugar para se viver.
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. Vou oferecer um convite aos aedes epidemaia para que façam turismo e conheçam a capital de nosso país . Como a distância daqui até lá é muito grande, lhes garanto a passagem de avião, mas sem direito à volta. Provavelmente terão em Brasília uma vida bem mais tranqüila, livres da perseguição que sofrem aqui. Basta saberem com quem se relacionar. Talvez consigam até uma certa regalia, pois "aquela gente de lá" saberá dar valor à sua presença. Poderão apresentar ao povo uma falsa campanha e mostrar que estão tralhando pela saúde. Além disso, há um detalhe importante: muitos moradores da capital são políticos, um tipo que aparentemente não morre nunca, talvez para não perder seus cargos opulentos. Às vezes me pergunto se eles não têm algum conchavo com a morte.. . .

Vamos lá, aedes epidemaia. Aceitem meu convite. Mas, por favor, em Brasília façam um "trabalho decente". Mostrem que são brasileiros, não apenas cariocas.

Agora, a carta de um carioca ao aedes epidemaia: . . Excelentíssimo senhor Aedes (Stegomyia) aegypti. Perdoe-me o atrevimento de incomodá-lo, mas como já não sei a quem mais apelar, tomo a liberdade de me dirigir a vossa senhoria. Felizmente não o conheço pessoalmente, apesar de já ter lido muito a seu respeito. Sua história no Brasil data da vinda dos escravos africanos, a quem nós brasileiros devemos desculpas e gratidão e talvez sua vinda na carona já simbolizasse um castigo ao Brasil pelo crime hediondo da escravidão imposta. Por várias vezes temos enfrentado a sua esquadra aérea e geralmente somos vitoriosos, como no inicio do século 20 com o trabalho extraordinário do grande sanitarista Oswaldo Cruz e por algum tempo nos livramos de sua presença sabendo que se afrouxarmos a vigilância, o senhor e seu exército voltarão ainda mais fortalecidos. Mas desta vez a coisa está difícil. O senhor conseguiu aliar o pouco caso da população em oferecer a resistência necessária à sua propagação à incompetência dos políticos que deveriam combatê-lo, acolher e tratar suas vítimas. Enquanto o prefeito acusa o governador que acusa o prefeito, que acusa o ministro, que acusa o prefeito, e o presidente está ocupado com a campanha eleitoral antecipada, o senhor encontra o melhor dos mundos. Então em vista desta luta tão desigual, apelo à sua indulgência, uma vez que pouca esperança resta, principalmente aos irmãos cariocas, de uma solução a curto espaço de tempo, por uma trégua para que possamos recolher nossos feridos, organizarmo-nos e novamente enfrentá-lo em condições de maior equilíbrio.

Na esperança de sua acolhida, e certo de um mínimo de espírito "humanitário" de vossa parte, respeitosamente subescrevo.

Assinado: Luiz Nusbaum

segunda-feira, 31 de março de 2008

ELA... SOU EU AMANHÃ

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A história da última patifaria governamental (quase todo dia temos mais uma) nos mostra porque Luís Inácio tem a esperança de ser substituído por Dilma Rousseff na Presidência. Ela está totalmente adaptada ao seu "estilo" de governo: contradições inaceitáveis, melhor denominadas como mentiras; a forma de jogar a culpa de suas patifarias nos mais fracos, como foi o caso do caseiro e agora a Secretária; banalizar fatos graves (quando são os seus); se considerar inatingível e ridicularizar as leis; e, como último recurso, culpar a oposição de fazer o que prejudica a ela mesma.
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"Tenho mais o que fazer " - palavras de Dilma Rousseff, ao se recusar a depor na CPI dos cartões. COMO TODOS OS OUTROS POLÍTICOS, A MÃE DO PACote DO DOSSIÊ NÃO PERCEBE QUE É UMA SERVIDORA PÚBLICA E QUE NÓS PAGAMOS SEU SALÁRIO. O QUE ELA TEM A FAZER É NOS DAR SATISFAÇÕES SOBRE OS GASTOS COM OS CARTÕES CORPORATIVOS DO ATUAL GOVERNO, NÃO DO GOVERNO PASSADO, .

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.Dossiê da chantagem e suas versões mentirosas, passo a passo.

1 – 22 de março Reportagem na revista Veja informa que o governo preparou um dossiê sobre gastos do governo anterior, na base do “se mostra meus gastos, eu mostro os teus” na CPI dos cartões corporativos. Atacar para se defender é uma característica de Luís Inácio.

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. 2 – 22 de março A casa civil ameaça processar a revista por mentir e divulgar dados considerados sigilosos. Nega a existência de um dossiê para chantegear a oposição e afirma que o trabalho feito foi determinado pelo Tribunal De Contas Da União.

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.3 - 24 de março O TCU afirma que não pediu tais informações. O petista ministro da justiça, Tarso Gernro, insiste: não existe dossiê ; o que existe é um trabalho feito pela Casa Civil , a pedido do TCU, para oferecer dados requisitads pela CPI .

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. 4 - 24 de março Reportagem da folha em São Paulo afirma que a secretária executiva da casa civil , Erenice Alves Guerra, montou o “suposto” dossiê. A casa civil volta atrás e nega que o dossiê teria sido a pedido do TCU. Nega também que a secretária tenha mandado fazer o dossiê.
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. 5 – 25 de março É publicada portaria no DOU fixando prazo de trinta dias para apuração dos responsáveis pelo vazamento de informação. Elegantemente, a ministra da Casa Civil telefona para a ex primeira-dama Ruth Cardoso e nega que o palácio tenha efeito dossiê sobre o ex-presidente FHC, seu marido.
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. . 6 – 26 de março O governo de Luís Inácio arma uma estratégia para impedir a convocação de Dilma Rousseff pela CPI do cartão corporativo. A convocação é derrotada pela maioria governista. O ministro de relações institucionais, José Múcio, admite o levantamento sobre os gastos do ex-presidente, mas afirma que foi feito a pedido da oposição .
. . . . 7 - 30 de março Governo passou a admitir pela primeira vez a elaboração do dossiê que foi montado com dados sigilosos em poder da Casa Civil. Pela nova versão do planalto, os dados foram extraídos sem autorização por alguém que elaborou o planilhas como objetivo de atingir Dilma e para atingir Luís Inácio, além de acirrado e exames entre governo e oposição.