Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sábado, 9 de fevereiro de 2008

Favor agendar, o presidente está ocupado.

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A última pilantragem divulgada do governo Luís Inácio já foi exaustivamente, detalhadamente exposta em todos os meios de comunicação. Portanto se tornou dispensável qualquer comentário sobre o cartão chamado de ‘corporativo’.
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O uso e abuso imoral do nosso dinheiro passeou por todo o tipo de mercado, desde a compra de tapioca a jóias. Talvez – quem sabe? - botox, viagra ou implante de silicone. Não se restringiu apenas ao presidente e ministros; dentre outros, o cartão foi aproveitado também pelo segurança de Lurian, filha ilegítima do presidente, ocultada até nos ser apresentada, pela oposição, numa campanha eleitoral à Presidência. Fez um belo efeito e Luís Inácio teve que esperar ainda mais para se tornar elite, o grande chefe da Nação.
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Terá sido um ato falho o nome dado aos 7.145 cartões do ôba-ôba distribuídos pelos país? Corpo... corporação... corporativo... corporativismo.... Ôpa! CORPORATIVISMO! .
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Corporativismo = defesa dos interesses ou privilégios de um setor organizado da sociedade, em detrimento do interesse público. (Aurélio Buarque) O tipo de pessoas que ainda admiram o ex-metalúrgico reagem de forma bem interessante. Não se impressionam muito, nem acompanham, a bandalheira que se tornou ‘normal’ no meio político. Mas, quando o fato envolve violência, morte, desastre, escândalo familiar, a coisa é outra.

. . . Os jornais não deram muita atenção ao fato, porque o escândalo do cartão o abafou. Luís Inácio, por meio de seus seguranças, barrou a entrada de seu irmão. Germano, que mais uma vez teve a petulância de o procurar, acompanhado da mulher e filho, enquanto ele estava pescando. Exatamente isso, sem exagero: Germano foi alertado de que não seria recebido porque Luís Inácio estava pescando. Depois o segurança o avisou que receberia um telefonema para AGENDAR o encontro. . ....

O humilde irmão foi compreensivo: “Queria falar de coisas particulares que ele (Luís Inácio) sabe quais são, mas ele é muito ocupado.” De fato, a pesca é um ato de grande responsabilidade, nos ocupa muito, precisa de meditação e não pode ser interrompida.
. Esse é o Grande Pai do povo, um hipócrita que ocultou a existência da filha ilegítima durante anos, um arrogante que não permite a entrada do próprio irmão onde está se divertindo . .
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Luzia, que trabalha comigo há muitos anos, se tornou meu termômetro. Ela é quem me ensina a avaliar a importância das notícias que me servirão para desmoralizar, pacientemente, um sujeito abjeto, que se finge de bom e caridoso para a platéia, enquanto, na vida real, humilha os que trabalham para ele, e desconhece respeito e sentimento de família. .
. Vou brincar de repórter e gravar uma entrevista com a Luzia. "O que acha mais grave no comportamento do presidente? Gastar dinheiro que não é dele ou desprezar familiares?" Esta será uma das perguntas. Se a filmagem der certo e a entrevista valer a pena, coloco depois no blog. .
. . Como o Presidente barrou a visita do irmão,
poderia ao menos ter lhe dado um cartãozinho.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Crítica com elegância

Muito bem escrito e criativo o texto "O carnaval endoida a gente" , de onde retirei o trecho abaixo que veio, com autorização, valorizar o Blog. Hugo Leal soube comentar a bandidagem política de forma elegante.
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A frase 'se negam a perecer' me lembrou Sérgio Cabral e sua intenção de ' oxigenar' a PM com a redução do tempo de serviço. Esta idéia deveria ser colocada em prática no Congresso Nacional. As eleições, em nosso país, representam simples dança das cadeiras, um troca-troca de cargos que provoca náuseas. Senadores, deputados e assemelhados se negam a perecer, se eternizam de forma insolente ao deixar para filhos e netos os seus currais eleitorais, os eleitores comprados a preço de banana, e cargos políticos. O Congresso é que precisa ser oxigenado pois o brasileiro não suporta mais aquele cheiro de podre e de mofo.

Esta página começou de maneira tão elegante, mas... fazer o quê? Quem nasceu para Jurema jamais será Hugo.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

O Portal ficou embaçado

Mais uma vez o ex-metalúrgico mostrou que é um grande fanfarrão.
Luís Inácio proibiu, descaradamente, a divulgação de seus gastos pessoais com cartão corporativo, numa demonstração de autoritarismo e abuso do poder que lhe dá o cargo de presidente da República. Ele se acha no direito de torrar nosso dinheiro à vontade, sem ser importunado e sem nos dar satisfações.

Num daqueles seus ataques de falsa seriedade, o astro-pop da Nação havia criado o Portal da Transparência, no site do CGU que diz – ou dizia – o seguinte:

“Orientado pela missão de promover cada vez mais a transparência dos gastos públicos, o Governo Federal tem atuado firmemente no sentido de incentivar o controle social para que as práticas da Administração Pública sejam pautadas pela legalidade e pela ética. A participação ativa da sociedade é imprescindível para garantir o bom uso dos recursos públicos.

Como parte desta missão, o Governo oferece aos cidadãos as Páginas de Transparência Pública, ampliando ainda mais as condições de conhecimento e controle do uso dos recursos gerados pelo pagamento dos tributos.” Como o excesso dos gastos presidendencias vem sendo muito comentados ultimamente, o mentiroso presidente resolveu acabar com a possibilidade que tínhamos de saber o que ele faz com nosso rico dinheirinho. O argumento usado para acabar com a tal transparência do portal - que se tornou totalmente opaco - a Presidência alegou que a divulgação de gastos com cartão representa risco de segurança.

Neste único mês de janeiro/2008, Luís Inácio já gastou, COM O CARTÃO PAGO POR NÓS, a quantia de 428.562,88 REAIS, ou seja, o valor equivalente a SETENTA vezes o salário de um ano inteiro do trabalhador que recebe 500 REAIS POR MÊS. Essa quantia é da época em que ainda tínhamos aceso aos gastos do nosso presidente. Imaginem como será agora.
Divulgar o gastos absurdos de Luís Inácio, não representa
perigo algum à sua segurança.
Ele é que representa um grande perigo à nação.